2010 Go, go, go. 2011 Vem cara, vem!
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[4001]
Ao fim de quase três dias de beijinhos da família em atmosfera natalícia e ainda com o palato lambuzado de nozes, avelãs, pinhões, sonhos de abóbora, coscorões, cuscolhinhos (ou é ao contrário?), rabanadas, bolo-rei (e rainha, que agora saber que também há bolo-rainha faz parte do nosso acervo de cultura e, se mostramos desconhecimento, dá direito àquela pergunta crítica: - Então, mas não sabe que também há bolo-rainha? «Homessa!!!), pão de ló de Lamego, bolos de amêndoa algarvia, «fruit-cake» (genuíno, inglês, que um toque cosmopolita nestas coisa cai muito bem), filhós e outros artefactos da crise em curso, reparei que não ouvia ou via notícias há bastante tempo. Displicentemente e num momento de remanso do lar, liguei para a RTP1… estava um senhor bem parecido chamado Luís qualquer coisa e que deve ser comentador desportivo… fiquei-me por ali… e o senhor ia dizendo que o Real Madrid é bipolar, e como equipa bipolada tinha as qualidades e as virtudes de ser bipolar, mas que Mourinho é um treinador psiquiatra o que na subcultura da análise desportiva em Portugal deve ser levado
Obviamente demitia-o, ao comentador…quero eu dizer… obviamente fechei o televisor, não procurei sequer mais notícias.
Citei estas pérolas de cor. Mas posso garantir que o itálico é uma reprodução fiel (bipolada e com a necessária prolongação camaleónica) do que ouvi do senhor Luís, comentador de futebol na RTP1.
Perante os factos, decidi fazer uma «prolongação» deste meu retiro e, camaleonicamente, mimetizei-me com as rabanadas e outros equipamentos pecaminosos atrás descritos para, na paz do Senhor, descansar desta gente e aumentar conscientemente a contagem dos triglicerídeos. Agrava o risco do colesterol mas ganha-se em ausência de stress. Por uma boa causa, está bem de ver…
Nota: Tenho de confessar que antes desta maravilha de comentário desportivo eu já tinha feito um esforço genuíno de, gradualmente, regressar à intriga política através do Eixo do Mal. Devo ter tido azar porque o Daniel de Oliveira agora deu
ADENDA: Este post foi alterado às 18:40. Onde se lê agora RTP1 lia-se SIC-Notícias o que, manifestamente, era incorrecto.
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[4000]
O Espumadamente vai fazer uma pausa natalícia para comer uma posta de bacalhau (e uma rabanada, já agora) e sublimar um sentimento que, em algumas circunstâncias, é difícil de digerir mas, não obstante, continua e continuará a ser um dos mais gratificantes sentimentos concedidos ao ser humano, na sua singela expressão de pertença e amor – a família.
Aqui deixo uma saudação amiga e solidária para todos os que me privilegiam com a sua visita, muitos deles tornaram-se mesmo meus amigos, com o desejo que passem um Natal muito feliz no seio da família, numa pausa de paz, conforto e elevação espiritual. Aquilo, afinal, que nos alimenta o corpo e enobrece a alma.
E para um dos melhores sentimentos do mundo, deixo a mais bela canção do mundo. De sempre. Tem uma parte inicial cantada em gaélico que eu dedico particularmente a uma boa amiga, que conhece a língua, e que está passar um momento difícil.
Também aqui deixo um beijo. Ele sabe o caminho!
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[3984]
O animal, um magnífico golfinho, jazia morto e de rabo cortado na praia de Setúbal. À sua volta acumulava-se a habitual roda de mirones emitindo opiniões. Havia também uma bióloga, bombeiros e nem sei mesmo se psicólogos para cuidarem dos humores e estabilidade emocional daqueles que inevitavelmente se postam a ver estas coisas. Das várias opiniões emitidas, uma delas ressaltou pela sua crueza e pela forma linear e assertiva como define bem algumas das nossas mentalidades:
- Isto é uma vergonha. O animal deve ter ficado preso nas redes e os pescadores devem ter-le cortado o rabo para soltarem as redes. Mas aqui na praia é uma vergonha, ao menos que le cortassem o rabo lá no mar alto.
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[3983]
Há uma atracção incontornável pela coisa sexual. Qualquer dissertação filosófica, científica, política, cultural e, até, económica, resvala sem remissão para o conforto freudiano do recurso à sexualidade. Por um lado, porque é necessário passar um certificado de modernidade a qualquer medida de alcance social e nada melhor para o fazer que não seja a demonstração de quão naturais e modernos nós somos a tratar destes assuntos. Por outro porque, mas isto digo eu, que de pilinhas só percebo da minha e nem sempre lhe entendo as manias, talvez porque em miúdos todos passámos pela fase «do mexer na pilinha», em que nos púnhamos em roda mexendo no membro («zinho», porque isto se passa nos dois, três aninhos) e, mais tarde, por brincar aos médicos, quando a pilinha se começa já a eriçar com uns impulsos que não entendemos bem mas que nos proporcionam um prazer estranho, sobretudo quando fazíamos de médicos e as nossas amigas, tudo miudagem de oito a dez anos, faziam de doente.
O tempo passa e quando julgamos que estas manifestações mais ou menos pueris de sexualidade se vão amalgamando num conceito mais ou menos filosófico e razoavelmente contido pelas exigências da sociedade, surgem exemplos destes que, aliados a muitos outros em que a sexualidade está invariavelmente presente, me faz pensar que o «mexer na pilinha», no fundo, não nos abandona nunca e qualquer situação a isso nos conduz. Só assim entendo que um «snif kit», um estojo destinado aos snifadores de cocaína idealizado pela Coordenação Nacional para a Infecção VIH/sida contenha um gel e um preservativo. Não snifo cocaína, mas não estou bem a ver a utilidade de gel e preservativo para uma cena de coca, a menos que snifar coca hoje em dia contenha nuances desconhecidas para mim, pode ser até que o snifar tenha hoje um conceito mais lato e exija assim o uso de um preservativo no nariz. Sabe-se lá o que as fumarolas de coca nos induzem a cheirar… já o gel, desisto. Não entendo mesmo, pelo que o mais lógico me parece ser mesmo a eventualidade de uma «snifadela» nos conduzir a episódios mais lascivos e que recomendem o uso do gel e do preservativo.
Custa-me a entender que numa fase crítica da vida nacional em que milhares de hipertensos não tenha dinheiro para pagar a parafernália de hipotensores, inibidores de coagulação de plaquetas sanguíneas, reguladores de colesterol, tenha de fazer uma ginástica tremenda para dispor dos seus medicamentos diários para não morrer de enfarte, enquanto se pode tranquila e gratuitamente obter um modernaço «snif kit» nos lavabos de um clube nocturno. E com direito a coito asseado e seguro em fim de festa, a menos que o tal preservativo e gel tenham, como disse atrás, outros desígnios que me passem ao lado.
É absolutamente intolerável este tipo de práticas e é cada vez mais insuportável esta forma de alguma gente que não sabe bem com que se entreter não resista e invista nestas andanças politicamente correctas. Foi o fiasco das seringas, agora o snif kit. Com preservativo e gel, não esqueçamos! Para que depois de uma correcta e moderna snifadela nos entretenhamos paulatinamente a mexer na pilinha. De forma segura e indolor, está bem de ver.
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[3982]
Já que falei na primeira casa, fica aqui o registo da última, antes de regressar a Portugal. De resto a Ana David, uma boa amiga moçambicana e que eu visito pendularmente para me manter a par do desenvolvimento da bela cidade do Maputo, teve uma vez a amabilidade de fazer um pequeno post em 2008, dedicando-me a foto.
Entre as duas casas (a deste post e a do post anterior) caberiam inúmeros posts. Porque corresponde a um período de mais ou menos trinta anos. E trinta anos são um espaço gordo para acontecimentos, muitos deles certamente justificando um post.
Fica apenas o registo da última casa. Na Kim Il Sung, 1180 em Maputo. Graças à Ana e ao seu Digital no Índico.
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[3981]
Uma vez, mal tinha passado a barreira dos vinte anos, conheci uma rapariga bonita e casei. Estava ainda na tropa mas já tinha acabado a zona de intervenção e achei que podia muito bem casar sem grandes atribulações. Ou melhor… não achei coisa nenhuma. Casei, «prontos». Poucos dias antes da cerimónia, uma coisa bonita com avionete a lançar papelinhos e tudo, lembrei-me que «quem casa quer casa». Vai daí arranjei um apartamento ao cimo de uma avenida da antiga Nova Lisboa, hoje Huambo, a avenida 5 de Outubro.
Era um T3 muito bonito, arejado e com uma vista arejada para as traseiras e num local privilegiado da cidade. E assim foi, ali me mantive até me nascer um filho e só mudei quando saí da tropa e o Estado português achou que eu fazia uma falta imensa no Uíje, para onde me mandaram instalar colonos vindos de Portugal.
Hoje casualmente, abri o Angolabela … e deparei com esta foto. É uma foto de 2010, mas está tudo como era dantes. Lá está o apartamento, o 1º andar do prédio da esquina, ainda azul, como já no meu tempo era e até a estação de serviço ao lado lá está e
A Blogosfera tem destas coisas. Uma pessoa levanta-se, faz um café, abre um blogue e tropeça na sua primeira casa de família constituída.
Depois desta tive muitas outras casas. E noutros países também, Mas isso não cabe aqui neste post.
Adenda: Há poucos meses estive em Angola e pela primeira vez de várias vezes que fui a Angola depois da independência, fui ao Huambo por estrada. Passei aqui e vi o apartamento tal como aparece na foto acima que aliás é de 2010. E tenho de referir o facto de a cidade estar lindíssima e surpreendentemente reabilitada da destruição da guerra.
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[3980]
A primeira vez que reparei
Agora leio isto e revoltam-se-me as tripas. Isto é uma forma de, no fundo, se captar votos e simpatias também, mas puxando de uma dose arrepiante de provincianismo parolo que, naturalmente, afaga e engorda o parolismo das gentes que lhe garantirão o voto em troca de uma manobra venal e, mais grave, à custa do contribuinte. É absolutamente uma pouca-vergonha, palavras de Marques Mendes. E na pouca-vergonha reside talvez a grande diferença entre a truculência frontal de Jardim e o cinismo, amiguista, conivente, caciqueiro, quiçá ilegal deste socialista tão apegado ao poder como Jardim mas, definitivamente, cheirando muito pior.
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