segunda-feira, dezembro 23, 2013

É Natal 5



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Bom Natal para todos

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É Natal 4



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Bom Natal para todos

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É Natal 3



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Bom Natal para todos

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É Natal



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Bom Natal para todos

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segunda-feira, dezembro 24, 2012

Jingle bells



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É dia de presentes, abraços, beijinhos, bacalhau, peru, rabanadas, sonhos, filhós, cuscolhinhos e coscorões (sem brincadeira, é mesmo assim). Uma vez mais vamos todos gostar muito uns dos outros, a família, os amigos, numa trégua tradicional e cúmplice.

Fica o amor. O genuíno, verdadeiro e bom de se ter. E esse resiste a todas as caneladas e é intemporal. E a haver um tempo para celebrá-lo, porque não o Natal?

E aproveito para deixar aqui o meu desejo de uma Natal Feliz e um Novo Ano com muito sucesso, conforto e saúde e um obrigado sincero aos que me privilegiam com a presença assídua neste blogue que já fez oito anos e que, lá diria La Palisse, vai no seu nono ano de existência. Bom Natal para todos.
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quinta-feira, dezembro 20, 2012

Há-de chegar



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Já não há general Garcia nem soldado Rowan. Nem Cuba está em guerrilha contra Espanha. Mas há sempre uma bolsa impermeável que transforma os montes, vales, selvas e praias, numa adequada metáfora que conduzirá este arranjo de Natal ao destino.
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sexta-feira, dezembro 23, 2011

Natal - sempre


[4496]

Nem uma família cosmopolita como a minha consegue esbater o significado de uma noite de paz ou o enraizado sentido de família que nela subsiste, perene. A vida, seja o que for que o termo encerre, reserva-nos direcções inesperadas e desfechos que têm tanto de imprevisíveis como de moldáveis, sempre que a vontade e o engenho conseguem contornar essa imprevisibilidade. Para isso ajudará, com certeza, a essência fecunda do amor, da tolerância e da suprema felicidade de nos sentirmos bem com o mundo. E nem o cosmopolitismo que atrás referi consegue esbater os laços de sangue ou a proximidade etérea daqueles que amamos. Sejam o que forem, estejam onde estiverem.

Será o Natal a contribuir para este desiderato. Porque dos brinquedos modestos pendurados nas agulhas dos pinheiros verdadeiros, que o meu pai fazia questão de conseguir, às ceias da véspera com mesas lautas de manjares delicados disponíveis para a família e amigos chegados, gerei este sentimento muito profundo que nem a matriz cosmopolita da família que construí conseguiu desfazer. Por isso, todos os anos é Natal. E todos os anos, nos juntamos, em corpo ou em espírito e cantamos a suprema felicidade de nos amarmos e de mantermos vivo este sentimento de pertença. E haverá sempre um momento breve em que cada um de nós cerra os olhos para recordar os ausentes. Os que já nos deixaram e os que, por razões diversas, estão geograficamente distantes *. E, baixinho mas com um elevado sentimento, cantamos para dentro de nós a mais bela canção do mundo de sempre. A noite silenciosa, a noite de todos os mistérios mas que nos aquece e conforta e nos faz sentir que, acima de tudo, estamos juntos.
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quinta-feira, dezembro 23, 2010

Natal Feliz. Boas Festas




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O Espumadamente vai fazer uma pausa natalícia para comer uma posta de bacalhau (e uma rabanada, já agora) e sublimar um sentimento que, em algumas circunstâncias, é difícil de digerir mas, não obstante, continua e continuará a ser um dos mais gratificantes sentimentos concedidos ao ser humano, na sua singela expressão de pertença e amor – a família.


Aqui deixo uma saudação amiga e solidária para todos os que me privilegiam com a sua visita, muitos deles tornaram-se mesmo meus amigos, com o desejo que passem um Natal muito feliz no seio da família, numa pausa de paz, conforto e elevação espiritual. Aquilo, afinal, que nos alimenta o corpo e enobrece a alma.


E para um dos melhores sentimentos do mundo, deixo a mais bela canção do mundo. De sempre. Tem uma parte inicial cantada em gaélico que eu dedico particularmente a uma boa amiga, que conhece a língua, e que está passar um momento difícil.


Também aqui deixo um beijo. Ele sabe o caminho!

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terça-feira, dezembro 21, 2010

Do not disturb. Ou, em bom português, vão chatear o Camões


A1 - Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu (clicar na foto)

[3997]

«Prontes». Começou o Natal a sério. À medida que as circulares internas das empresas e repartições vão circulando avisando os trabalhadores (!!!) das tolerâncias de ponto de 24 e de 30, os corredores dos escritórios vão ficando mais movimentados e as secretárias mais vazias. As saídas de Lisboa estão cada vez mais cheias de «lisboetas» que odeiam Lisboa e que, por isso e por ser Natal, vão à terra fazer as festas. Nunca se prive um «lisboeta» de ir à terra nas festas.

Nas empresas, assuntos que se pretende fiquem arrumados antes das festas vão ficando arrolados para depois das festas. Porque as pessoas já não estão nos locais de trabalho. Os telefones tocam indefinidamente, sem resposta, ou são atendidos por gente apressada que diz que a colega já não está e não sabe quando volta. À medida que a correspondência electrónica oriunda de outros países se avoluma no computador, mais difícil se torna dar-lhe vazão. Porque o seguimento local não é mais possível. As pessoas já não estão, as que estão não sabem do que se trata e as que estão e sabem do que se trata não podem porque o senhor Filipe não veio, o senhor Ventura já foi de férias ou a chefe hoje não veio e não se sabe se vem amanhã.

Ninguém faz nada já em Lisboa. As pessoas pensam nas compras, na viagem à terra, no vestido para o fim do ano ou que bem que podia ir menos gente lá a casa comer o bacalhau da consoada que a vida está que não se pode e já não há paciência para aquela tia que está meia xexé. Trabalhar é que já não. O trabalho é, já a partir de ontem, um factor extrínseco ao dia a dia do lisboeta que retruca mesmo, com má catadura, a quem ousa levantar questões que tenham a ver com tarefas relativas ao trabalho. Há exemplos absolutamente difíceis de entender não fosse o conhecimento que hoje tenho dos trabalhadores, esta espécie estranha que trabalha por definição, balda-se por índole e organiza-se a preceito sempre que é preciso vir para a rua berrar que a luta continua. Não lhe quebrem é o ritmo. Que isto de querer resolver assuntos dois ou três dias antes do Natal já não dá com nada. No fundo, toda a gente se encontra já a comer rabanadas. É isso. Uma rabanada. Bora lá!


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quarta-feira, dezembro 23, 2009

Natal Feliz. Boas Festas



[3549]

Natal outra vez. É a pausa, é o amor, é a família. Mesmo que tão maltratada nos últimos tempos. É o amor, na sua plenitude, pelos que já partiram e por aqueles que ainda estão junto de nós. Desde há muitos anos, ou desde ontem, porque os afectos genuínos não precisam de tirocínio nem períodos probatórios. Instalam-se com a naturalidade das coisas boas, sinceras e desejavelmente perenes. Daí que quando gostamos é porque sim, não tem que haver nenhuma racionalidade em anexo e em uso nesta repartição. Por isso é que são genuínos.

O «Espumadamente» é um bocadinho da minha família também. Conheci muita gente boa através dele e ele acompanha-me há mais de cinco anos. Umas vezes com mais paciência e tolerância, outras mostrando, em plenitude, que gosta genuinamente de mim. Tanto quanto eu gosto dele. E como todos gostamos de gostar e ser gostados, é a partir dele que eu quero desejar aqui a todos os amigos e leitores um Natal muito Feliz. Pausado. Sereno. No seio da família.

Boas Festas para todos.

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sexta-feira, dezembro 26, 2008

O "good provider"


[2846]

O conceito de homem da casa, o maridão, o paisão, o chefe, ou, na expressão mais conservadora dos anglo-saxónicos, o provider, falou. Não disse nada, limitou-se a dar passagem àquele fluxo torrencial de propaganda, aquele ”pentes prós carecas, elásticos prás cuecas, comprem meninas comprem, meias da marca corona”, nada que Sócrates não martele insistentemente e que põe os nervos em franja àqueles que acham que uma mensagem de Natal poderia e deveria ser tudo menos uma pretensa pérola de mercado, uma peça digna de carpet seller do Egipto ou democrata sul americano, como este primeiro ministro insiste em usar para lidar connosco. A todos (todos foi uma das palavras que Sócrates mais usou na mensagem, li por aí, algures), sobretudo aos que acham que uma mensagem de Natal num país civilizado é uma mensagem apropriada de votos de bem estar e conforto no seio de família, numa quadra querida aos portugueses e aos povos ocidentais em geral.

Nem a dinâmica de Natal consegue quebrar o azedume da referência obrigatória a uma mensagem de natal pelo mais irritante dos primeiro ministros, logo a seguir a Guterres. Peço desculpa. Logo agora que andava tão “carols”, “jingles” and the like…

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quinta-feira, dezembro 25, 2008

Jingle bombs para os infidel

[2845]

Através do António de Almeida reencontrei o Ahmed. Hilariante como sempre. Sshhhhiiuuuuu…silence! Night. Ou ainda,

I use to be a nun
But every time I caugh
Thanks to uncle Sam
My nuts keep falling off


Bom Natal!

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terça-feira, dezembro 23, 2008

Jingle cats

[2844]

Prometi-me manter a dinâmica da quadra e não falar em barbaridades. Não quero saber, portanto, se andam a apedrejar autocarros no Porto, se o Daniel de Oliveira não consegue conter a excitação e publica no Arrastão sapatos como a nova arma de arremesso ou se a segunda circular continua a ser espoliada descaradamente de cada vez que o FêquêPê perde pontos no campeonato. Não quero saber disso para nada, é Natal, e há mais é que preparar o duodeno para as rabanadas, filhós e coscorões, muita alegria e muita condescendência (mas não abusem nessa de invalidar golos à segunda circular, de empreitada, o ambiente está tenso e nunca se sabe quando os jovens atenienses irrompem por aí , para gáudio de muita boa gente).

Fiquemos, assim, com este felino White Christmas. Não muito recente, é certo mas nem por isso menos interessante.

Boas Festas para todos.

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segunda-feira, dezembro 22, 2008

Solstício de Inverno


[2843]

Os dias começaram ontem a crescer. Todos os anos é assim e este não teria de ser diferente. Homem de frios, neblinas, aquecimento do carro ligado e noites precoces, todos os anos reparo na data a partir da qual os dias passarão a ser maiores. Uma mania como outra qualquer, nada de grave, uma mera disfunção social num país onde se venera o sol, o calor, o odor corporal no “metro” e os ambientes insuportáveis dos restaurantes que têm aparelhos de ar condicionado, mas nunca os ligam porque há sempre alguém que se queixa de estar a apanhar frio. E sabe-se com o frio provoca pontas de ar, reumáticos avulso e dores lombares. Para além de gripes letais, está bem de ver.

A parte boa, porém, é que entrámos oficialmente no Natal. Na modorra dos dias em que pouco ou nada se rende e o tempo sobra para que nos encontremos um pouco mais connosco próprios e façamos o ponto de algumas coisas que ao longo do ano vão sendo engolidas na voragem dos dias. Gosto deste dias. Tempo de preguiça compulsiva e de vagares e lazeres. Tempo, ainda, para nos lembrarmos dos ausentes e de nos chegarmos mais aos presentes, antes que eles se ausentem também. É, estranhamente, o único tempo em que nos sentimos confortáveis com a tristeza. E, também, quando a alegria faz questão de se manifestar com moderação e serenidade.

E é um tempo, sobretudo, de harmonia, sem que ela se vista de mera figura retórica. De amor. De família. Dos que a têm e mesmo daqueles que nem por isso. E um tempo em que invariavelmente me lembro dos presos, dos doentes e indigentes. Uma condição de vida tão velha como o mundo e que, provavelmente, nunca desaparecerá. Por todas as razões.

Bom Natal para todos.

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domingo, dezembro 21, 2008

Feliz Natal

[2842]

É Natal outra vez. O fascínio da quadra é ela nunca acabar. Batem-lhe, tentam deformá-la, chamam-lhe nomes, consideram-na aviltada pelo consumismo e outras malfeitorias inventadas pelo homem mas ela renova-se todos os anos, para uns perpetuada pela fé, para todos simbolizando o valor mais prezado pelo homem – a família.

A “blogosfera” tem a sua própria família também. E neste local específico, neste espaço que existe há mais de quatro anos e a que, sem saber bem porquê, chamei de Espumadamente, quero deixar bem expresso o meu desejo de uma quadra muito feliz a todos os meus confrades, sem excepção, no desfrute pleno da família, ora particularmente impregnada pelo amor e pela cumplicidade.

Um Bom Natal para todos.

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quarta-feira, dezembro 26, 2007

O Lado Escondido de Todas as Coisas



[2227]

“… Algumas das aldrabices deixam apenas um ligeiro rasto. Noutros casos, a prova é bem visível. Veja-se o que aconteceu em 1987 num dia de Primavera, à meia-noite: sete milhões de crianças americanas desapareceram de repente. A pior onde de raptos da história? Não. Foi na noite de 15 de Abril, e os Serviços de Finanças acabavam de mudar uma norma. Em vez de muito simplesmente declarar o número de filhos dependentes, passou a ser exigido aos contribuintes que dessem o número de Segurança Social de cada filho. Dum momento para o outro, sete milhões de crianças – crianças que só tinham existido como deduções fantasmas nos antigos impressos de declaração de rendimentos – desapareceram, representando dez por cento de todas as crianças dependentes nos Estados Unidos…”

Ora aqui está uma prenda gira. Li este livro de uma assentada e não pude deixar de manter um sorriso permanente. Eu, que nem economista sou.

Freakonomics
Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner
Editorial Presença
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segunda-feira, dezembro 24, 2007

Silent night


[2224]

Silent night, holy night.
All is calm, all is bright
Round yon virgin, Mother and Child…

Aqui deixo uma versão vintage da mais bela canção do mundo. Que o dia de hoje é de paz e harmonia.

Um Natal muito feliz para todos.
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sábado, dezembro 22, 2007

Feliz Natal a todos


[2222]

Comecei, mas não acabei. Tentei estabelecer uma lista de Prémios Espumante, mas a verdade é que é uma tarefa complicada. São muitos e muito bons os blogues que leio, que aprecio, tantos que a atribuição dos prémios seria uma extensa enumeração onde se diluiria o espírito de prémio. Talvez seja melhor assim. Para não ter que cometer a injustiça de, restringindo a lista dos premiáveis a cinco, a dez ou mesmo vinte blogues, não deixar para trás outros tantos do mesmo quilate.

É assim que me fico apenas por desejar a todos os blogues amigos um Natal pleno de alegria e felicidade e um Novo Ano muito próspero, cheio de conforto, serenidade, saúde e gosto pela vida. E a todos um grande obrigado, também, por me lerem, obrigado por me darem matéria de leitura e, a muitos deles, obrigado pela vossa amizade e até sempre. Cá estaremos para mais um ano.

Boas Festas.


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terça-feira, dezembro 18, 2007

Mães pedagógicas



[2213]

Ainda não perdi a esperança de ver aparecer ainda antes do Natal e numa dessas reportagens diárias de exterior sobre mãezinhas às compras de Natal para os filhos, uma mãe sorridente que responda à compostinha repórter sobre que tipo de brinquedos é que vai comprar para os filhos:

- Olhe, não sei bem, em qualquer dos casos, a minha ideia é pô-los a besuntarem-se em doces, daqueles que fazem muito mal através dos seus lípidos, açúcares e hidratos de carbono e enchê-los de brinquedos. Brinquedos daqueles que divertem, daqueles com que eles possam brincar e partilhar as fantasias que os brinquedos lhes proporcionam.

É que estou cansado de ver mãe conscienciosas, correctas, perfiladas perante os grandes desafios da época e imbuídas de um irrepreensível espírito pedagógico a dizer que irão comprar brinquedos que garantam uma vertente formativa, educacional, não esquecendo uma forte componente ecológica e observadas as mais estritas normas de segurança.

São sinais de tempos que não auguram nada de bom. Com tanta preocupação e espírito de missão, a avaliar pelas reportagens de exterior das nossas televisões, arriscamo-nos a estar criando gerações de plástico que acabam por crescer em permanente formação e em meios assépticos, mas não chegando a conhecer a suprema felicidade do entretenimento e da brincadeira pura e dura.
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segunda-feira, dezembro 17, 2007

A vaquinha tresmalhada


[2212]

Eu procurei, meu caro Luis. Dos salões mais sofisticados aos currais e vielas mais surrados, esforcei-me genuinamente por encontrar um digno quadrúpede para participar no concurso. De balde. Nem sem balde. Nada. Nicles. Vaca é coisa que, por Lisboa, vai sendo cada vez mais escondida ou, então, mimeticamente disseminada pelas ruas da nossa urbe. Mas eis senão quando, ao percorrer a segunda circular encontrei esta bichinha. De barrete e olhar bovino parecia ter perdido o transporte para o restelo no passado Sábado. Como lhe dei boleia, acedeu a que eu a enviasse para a barbearia. Sei que muito provavelmente será desclassificada, mas nestas coisas não há nada como tentar.

Aqui fica ela, garbosa, gorrada e feliz à espera da complacência do júri.
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