sábado, abril 30, 2016

A pique



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É sobretudo nestes momentos que me lembro da assertividade, competência, dignidade e presença dos ministros de finanças do governo anterior.

Este episódio reflecte bem a fragilidade e insegurança do momento actual. Apesar disso, a comunicação social mantem uma linha inalterável de bonomia e tolerância para com o governo actual. Ao mesmo tempo que não desiste de uma acção persecutória ao governo anterior. Com atitudes indignas como esta, mesmo que expectáveis, vindas de um jornal apasquinado como o Público ou jornalistas (?) do calibre de Cristina Ferreira.

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Ruuuuun...



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É oficial. Em Portugal, ser rico é mal visto, perigoso e sujeito a escrutínio especial e esbulho. Enquanto noutros países se incentiva e apoia a produção de riqueza, aqui pela paróquia achamos que devemos combater os ricos e sermos todos pobrezinhos. Mas honrados, como dizia Salazar, hoje por hoje um homem tão vilipendiado, apesar de, ao que parece, não ter roubado nada a ninguém.

Esta é uma mentalidade doentia só possível num país tragicamente atávico e praticamente submerso por uma execrável clique que insiste, com êxito, em manter os portugueses num negrume político onde se cultive o ódio aos ricos e se emule e condição de pobreza como sinónimo de dignidade. Essa clique considera-se dona da verdade, dona de Portugal, dona de todos nós. E, de caminho, mantendo o status, vai colhendo benefícios, como o atestam os inúmeros casos de polícia e outros que não chegam sequer à justiça.

O povo, encarneirado, bale um misto de fado e de contentamento. O fado de sermos pobrezinhos, graças a Deus, e contentamento por não deixarmos os ricos pôr o pé em ramo verde.

Felizmente há luar, como dizia Sttau Monteiro. Não no sentido em que ele escrevia, mas para nos mostrar alguns caminhos para pormos as nossas economias a salvo do esbulho. A coberto destes sequazes imparáveis. E, já agora. Há leis para punir os que negoceiam em material de guerra, droga e tráfico humano. E há aqueles que se limitam a não querer alinhar nesta dança de sátiros labregos que nos esbulham, formatam e agridem.




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quinta-feira, abril 28, 2016

Avaliacão de ministros



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Este fulano é um garoto tolhido pelas páginas de cartilhas puídas que, por razões que desisti de tentar descortinar, conseguem manter esta miudagem numa obediência abstracta a um mundo abstracto, apesar da evidência dos desastres concretos do socialismo. 

Com tantas licenciaturas, mestrados e doutoramentos e não conseguirem gerar em si próprios uma linha de racionalidade e de honestidade intelectual, acabamos a pensar que, apesar de todo o lastro académico que se esperaria de tão longos estudos, permanecem num mundo de deplorável idiotia. E fico sem saber se a culpa é das matérias, dos mestres ou dos mestrandos.

Pobres crianças.

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Bequinbize




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"Sabeis decerto que o maior amor não é aquele que a palavra suave puramente exprime. Nem é aquele que o olhar diz, nem aquele que a mão comunica tocando levemente n'outra mão. É aquele que quando dois seres estão juntos, não se olhando nem tocando os envolve como uma nuvem, que lhes (...) 
Esse amor não se deve dizer nem revelar. Não se pode falar dele." Fernando Pessoa

Just landed on reality airstrip. Safe, happy and sound. Back to basics.

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segunda-feira, abril 18, 2016

Tchau querida



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Razões que não me escapam, mas que são difíceis de entender em gente reconhecidamente “escovada” e inteligente, a Esquerda pensante, cívica, solidária e progressista está declaradamente ressabiada pela destituição de Dilma.

Não sabem perder, mas deviam ter o decoro suficiente para, no mínimo, estarem calados em vez de andar por aí a estralejar foguetes acusando a Direita de estralejar foguetes. 

No fim das contas o que se percebe é que a esquerda não tem cura. Ácida e enviesada, não deixa nunca de berrar a sua “razão” ou, o que é mais grave, aproveitar todas as deixas para “bolsar” (não é gralha, é uma versão soarista) uma série de disparates. Descarados, iracundos e patéticos. O costume. É ver o que vai aí pelo FB e blogues.

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domingo, abril 17, 2016

Vamos lá ver...





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Vamos lá ver (expressão corrente no chefe da geringonça), nós lemos isto e começo a ter dúvidas se A. Costa é mesmo um homem de má-fé, sem olhar a meios para atingir os fins e sem qualquer noção do lugar que ocupa e do respeito que deve aos seus cidadãos, ou se é, apenas, fundamentalmente estúpido.

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segunda-feira, abril 11, 2016

Rapacidade socialista






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domingo, abril 10, 2016

Tão simples (mas provavelmente difícil) de entender…





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«...Há a rábula dos regimes "progressistas" implicados, prova cabal de que o desprezo pela lógica do capital termina onde começa a possibilidade de ganhar uns trocos...»

«...Há a rábula do sr. Almodóvar, o cineasta cuja obra encerra subtis críticas ao consumismo e cuja vida abraça o dito sem subtilezas...»

«...Há a rábula do Expresso, que tarda em divulgar os "ex-ministros" metidos nisto...»

«...Enquanto as boas almas se horrorizavam com os Panama Papers, em Portugal o governo prometia apostar jovialmente o fundo da Segurança Social em "reabilitação urbana", leia-se entregar os descontos de todos a um punhado de construtores amigos...»

«...a tradição é justamente essa, a de o Estado achar que os cidadãos e as empresas são clinicamente incapazes de gastar o próprio dinheiro com juízo...» 

«...As terríveis offshores da lenda são, afinal, territórios que optaram por não sujeitar as pessoas a saques regulares e "legítimos"...»

«...atraem o ódio dos socialistas dos vários partidos, genuinamente convencidos de que as fortunas seriam bem melhor aplicadas na satisfação de compinchas e na compra de votos...»

«...A abolir alguma coisa, antes o socialismo. Não é por nada, mas tendo a simpatizar mais com instituições que respeitam o meu dinheiro do que com aquelas que mo subtraem...»

Alberto Gonçalves tem a grande virtude de saber dizer aquilo que toda a gente sabe mas que poucos ousam admitir. Preferem alinhar na idiotia corrente. Porque é que é assim, não sei, mas é. Por mim, vou degustando o Alberto Gonçalves aos Domingos (curiosamente há poucos referências ao cronista, apesar dos múltiplos shares e likes). Foi o que fiz hoje e, pegando no tema, vou ali tomar a bica da manhã ao café onde, livre e democraticamente fantasio sobre um par de salutares bofetadas que gostaria de aplicar em meia dúzia de fulanos.


Ler a crónica toda aqui.



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