quinta-feira, maio 31, 2007

Teachers, leave the kids alone...



manifestação de rua, recente, de professores



[1780]

Nas minhas "errâncias blogoesféricas", deparei com
este blog, aparentemente feito por professores e com frequentes comentários de professores.

Interrogo-me se estes professores, no exercício da sua nobre missão de docência, conseguirão destrinçar o ensino de matérias e a formação intelectual dos seus alunos, do espírito de militância pelas suas causas. E interrogo-me, apenas pelo fervor com que militam no referido blog. Aqui fica um exemplo de um post pré greve

Cada professor que não faça greve é, dum modo muito concreto ainda que possivelmente não intencional, cúmplice deste governo e deste ministério da Educação com tudo o que foi feito e está para se fazer.


(o negrito é meu)

e de
alguns comentários pós greve. Se estiver enganado, peço desculpa.

Devo, provavelmente, ser um retrógrado militante, mas ainda acho que professores deveriam remeter-se a uma acção educativa que estabelecesse nos jovens os pressupostos morais e intelectuais que lhes permitissem adquirir uma formação de tolerância e pluralismo, mantendo-os imunes a lutas e, sobretudo, a este tipo de lutas, com ameaças estereotipadas numa forma de expressão que fez escola no segundo quartel do Século XX. Se não forem capazes disso, então que se limitem a ensinar os alunos a ler, a escrever e a decorar a tabuada. E façam eles, os professores, a festa.



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quarta-feira, maio 30, 2007

Juke box 4




[1779]

"You don't know me "- Michael Bubble

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A malta gosta é disto



Clicar na foto para aumentar Ah Ah Ah Ah

[1778]

- Ah Ah Ah Ah!

- Eh Eh Eh Eh!

- Ah Ah Ah Ah!

- Essa está muito boa senhor primeiro ministro. Ah Ah Ah!

- Eh Eh Eh!

- E os senhores jornalistas conhecem aquela do Américo Tomás quando foi ao Brasil e pediu ao Artur Agostinho para lhe ensinar uma anedota para contar ao presidente?

- Ah Ah Ah!

- Aquela dos pasteis de nata em jejum, nao era, senhor primeiro ministro?

- Essa... Eh Eh Eh!

- Ah Ah Ah!

- Olhe senhor primeiro ministro, devemos começar a baixar para Moscovo dentro de 10 minutos...

- Pois devemos, Ah Ah Ah Ah!



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A luta continua...



[1777]

Tenho a sensação de que as pessoas não sabem exactamente porque é que há greve. Desta vez, então, é manifesta uma certa “ausência” dos cidadãos sobre os motivos que levaram o PC a patrocinar mas uma greve. A verdade é que exceptuando os suspeitos do costume que vieram dizer mais do mesmo, como aconteceu no Prós e Contras, por exemplo, ninguém parece ter uma ideia formada sobre o assunto. Dei-me ao trabalho ontem, de perguntar a várias pessoas se fariam greve e porquê. Ninguém me deu uma razão suficientemente forte. Falaram-me em políticos corruptos, falaram-me nas marcas dos carros em que “eles” se deslocam, falaram-me nos direitos que lhe estão a ser retirados (talvez a argumentação mais aproximada com uma razão), falaram-me no “deserto do Jah Meh” mas ninguém foi capaz de dizer objectivamente porque é que ia fazer greve. Desta vez até Carvalho da Silva se envolveu num argumentário do tipo não estão contra o governo, estão contra as políticas do governo, o que é uma coisa extraordinária e me faz pensar que os nossos sindicalistas (Carvalho da Silva orgulha-se de uma só vez ter feito greve na vida) precisam de greves tanto quanto eu preciso de comer. Porque é delas que se alimentam, esgotadas que estão razões plausíveis para o exercício à greve. E sem greves, os sindicalistas poderão ver-se na obrigação de terem de trabalhar o que, desconfio, não sabem ou não querem fazer (até porque trabalhar é uma trabalheira), a avaliar pelas décadas em que se dedicaram ao sindicalismo. Precisariam, no mínimo, de cursos de reciclagem e aperfeiçoamento para voltarem a trabalhar e a produzir.

Quanto ao cidadão comum, ao “utente”, ao “trabalhador” a coisa vai passar-se como de costume. Toda a gente se vai prejudicar e incomodar mas lá para o fim do dia vão aparecer algumas entrevistas na televisão a dizer que as greves são uma chatice mas que compreendem as razões dos grevistas, que é para isso que se fazem as televisões de serviço público. Sobretudo ao nível dos transportes que é onde a CGTP actua com mais acuidade, por ser o sector onde interessa mais desorganizar o sistema por ser o de maior visibilidade.

Nada de muito novo, assim. Será um dia como os outros em que muitos portugueses viverão a “vã esperança de mandar”, porque vão sentir que contam para qualquer coisa e outros, muitos mais, sentirão que vivem num país onde um grupo de activistas inteligentes mas retrógrados e oportunistas continuarão a fazer aquilo em que se especializaram nas últimas dezenas de anos: - chatear o próximo e contribuir decisivamente para arrastar o processo natural de melhoria das condições de trabalho dos portugueses. O que se deve a uma dinâmica natural de processo de desenvolvimento e melhoria das condições dos trabalhadores continua a ser contrabalançado pelos profissionais da greve.

Esperemos que a renovação de mentalidades se faça rapidamente e sem grande turbulência.

Nota: Não posso deixar passar em branco alguns blogues excitadíssimos com a greve. Alguns fizeram greve também, leia-se, não escrevem hoje e postaram um dístico de greve. Lá vou eu acabar o dia a ler blogues “fassistas”…


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terça-feira, maio 29, 2007

Saúde aos molhos



[1776]

Mas como foi possível não termos votado nesta gente mais cedo? Já estaríamos magros, saudáveis, isentos de colesterol, ácido úrico, com os triglicéridos no sítio e com odor corporal a lembrar a paisagem mediterrânica. Isto para não falar nas células epiteliais de descamação que estariam rigorosamente ausentes da nossa transparente urina e na mens sana em que vaguearíamos, como que embrulhados numa túnica de saúde e bem-estar.

Fico a aguardar, com ansiedade que
directivas destas se estendam a outros funcionários de outras direcções. Para sermos todos saudáveis e felizes.
Vão ler, que vale a pena.

Via
O Insurgente


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Perguntas estúpidas

[1775]

Porque é que toda a gente diz hepátite e máioria? E hemorregia? Ilecóptero, cumo e ecunomia?

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Zorro?



Zorro - Versão lusitana

[1774]

Ou estou a ouvir mal ou a TV tem estado a anunciar em regime contínuo a vinda de um “Zorro” para as fileiras dos lampiões.

Eu sabia que o ambiente anda propício, ele é arguidos, ele é processos, apitos, luvas, viagens ao Brasil, árbitros que se enganam e adeptos que se desenganam todos os anos. Ele é processos em tribunais, ele é um bocadinho de tudo, mas de mascarilhas ainda não tinha ouvido falar. De resto, tanto quanto me lembro, o Zorro era um fora de lei mas dos bons, não era? Duvido, assim, que o Benfica tenha algum êxito, o tal Zorro deve sentir-se deslocado numa terra em que somos todos maus. Com a particularidade de muitas das maldades serem feitas dentro e ao abrigo da lei. Coisa impensável para um Zorro que se preze.


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Parabéns a ela


[1773]

E pronto. Pela 3ª vez faço
registo, aqui no Espumadamente, ao aniversário desta bebé. Lá vai ela estar feliz e contente, mesmo sem ir passear de moto, no seio de filhos, netos, bisnetos e do açúcar que vai acrescentar aos níveis do sangue, uma vez mais. Mas é por uma boa causa. Ou melhor por oitenta e oito boas causas que isto de se fazer anos não é todos os dias. Nada que uma pequena dieta a seguir não remeta para os valores normais.
Um beijinho cheio de carinho, mãe.


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segunda-feira, maio 28, 2007

A vida na selva



[1772]

Ou a selva da vida, aplicada a búfalos, leões e crocodilos. Não falta sequer um inocente infante no meio do drama.

Este vídeo é extraordinário, foi feito no Kruger Park, África do Sul, e faz pensar. É um pouco longo, mas vale a pena ver até ao fim, apesar da qualidade não ser muito boa.


Via
Mar Salgado

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domingo, maio 27, 2007

A pergunta da semana

[1771]

Será que o Sá Fernandes usa o túnel do Marquês?

In
25 centímetros de neve


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Álvaro Parente





[1770]

Álvaro Parente, um jovem do Porto,
fez içar a bandeira nacional há bocadinho, no Mónaco. Pouco antes da F1.

Venceu a prova de WSR e arrisca-se a que reparem nele para a próxima época de F1. Por cá é que nem por isso. É mais futebol e assim.

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Juke box 3



[1769]


Gal Costa - Vou-te contar (wave)

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A "emb(r)ushada"



[1768]

Clara Ferreira Alves é o equivalente contemporâneo a uma elite de quadros que começaram a inundar as colónias portuguesas nas vésperas do 25 de Abril. Licenciados num grupo de ciências abrangentes (Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina), apareciam em Angola (falo de Angola porque era lá que eu estava a fazer o estágio de curso) prenhes de teoria e leituras coladas com cuspo que, na prática, conduziam a situações penosas, quase sempre a terem de ser resolvidas por gente com o traquejo de muitos anos de África. Eram os Ixpus, assim se chamava a esta gente voluntariosa e absolutamente ignorante dos assuntos de África, que achava que o futuro dessa mesma África dependia deles e do seu engenho e que acabavam por aplicar no campo uma série de emendas que arruinavam muitos sonetos que a experiência dos que lá andavam (agrónomos, topógrafos, assistentes sociais, professores, enfermeiros, padres, médicos e outros) ia deixando laboriosamente aplicados no terreno e, tem de ser dito, com êxito.

Clara Ferreira Alves não é Ixpu, mas parece ter lido muito, ela lê, lê, lê e viaja também, eu sei, que isto de viajar também ajuda, quanto mais não seja dois ou três dias na esplanada de um hotel em zonas de conflito em conversa com algumas autoridades locais ajuda imenso a perceber os problemas. Mas porque leu muito ou tomou muitos cafés na esplanada dos hotéis, deveria Clara Ferreira Alves ter a argúcia suficiente para perceber que os problemas do Médio Oriente estão muito, mas muito para além, da retórica fácil que decorre das pessoas com facilidade de exposição (sobretudo quando lêem muito e tomam muitos cafés em hotéis) e que as leva a dizer verdadeiras barbaridades. Neste último Expresso, por exemplo, nós lemos Clara Ferreira Alves e ressalta, de imediato, a ideia de que não fosse Bush, Condoleeza e os seus pares e há muito que o problema dos palestinianos estaria resolvido. Isto é desonesto, isto é demagogia pura, isto é não fazer a mínima ideia do que se escreve, ou, então, fazer ideia, mas escrever aquilo que a maralha gosta de ler, mas isso tem um nome. Venalidade
tout court.

Vale a pena ler o artigo de Clara Ferreira Alves na Única. Chama-se “Embushados” e, ao contrário do que parece, acaba por não falar muito de Bush. Só no princípio e no fim. Uma técnica eficaz que eu, sem ser jornalista, entendo bem. Pelo meio, ela afirma coisas extraordinárias, uma delas sendo
que há um escasso intervalo em que uma política americana para a região, que recusasse as verdades simples e ignorantes da senhora Rice e do seu patrão, e uma intervenção forte da União Europeia podiam ter encorajado o Hamas a estabelecer-se como partido e a abandonar progressivamente a luta armada e Israel a pôr fim à política de extermínio.

Esta afirmação de CFA é absolutamente desonesta. É impossível que ela, lendo o que lê e tomando os cafés que toma nas viagens, acredite numa vírgula do que escreve. Mas escreveu. E fala na luta armada do Hamas e na política de extermínio de Israel. Não diz que intervenção forte da EU nem que política americana poderiam ser tomadas, diz só que podiam ter existido. CFA, como a maioria destes IXPUS de pacotilha, sabem tudo. Resolveriam tudo. Se os deixassem. Sabem sempre, sabem demais. E não sabem nada. Nunca saberão. Saberá sempre e apenas a forma demagógica de debitar umas linhas num jornal que lhe pague ou papaguear, entre risadas alarves, umas tretas em "eixos do mal". Coisas em que nós, como se sabe, somos exímios.

Que pena estes iluminados não serem aproveitados para resolver os grandes problemas do mundo. Mas depois… quem é que escrevia nos jornais e fazia shows de televisão? Não se pode ter tudo, não é?


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Momento patriótico – gostei



[1767]

“Londres é uma cidade muito mais segura desde que o meu cão criminoso viajou para Portugal”

Posso até não ter grande simpatia pelo homem mas que José Mourinho tem a resposta pronta, é verdade. Tiro-lhe o chapéu. E encho-me de gozo só de imaginar a cara do nosso Zé a dar uma resposta destas a um grupo de jornalistas de microfone esticado.
Ganda Zé!

Nota à margem: Tenho estado a analisar o tal do Yorkshire Terrier. Concluí, com toda a propriedade que nenhum outro país aceitaria ter semelhante espécime como representante nacional. Este cão só podia vir lá das britânicas ilhas e, concretamente, de Yorkshire (aqui ia bem uma citação à la Clara Ferreira Alves. De um escritor qualquer. Mas não me ocorre. Só me ocorre Sheffield que é uma cidade, salvo erro, do sul de Yorkshire e isso não é substância que chegue para citar seja o que for). Este cão não podia ser da Serra da Estrela, da Alsácia, dos Alpes Suíços ou da antiga Rodésia. Acham que podia?


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sexta-feira, maio 25, 2007

Pronúncia do Norte





[1766]

O Forum TSF ontem decorria animado com a maioria das pessoas a zurzirem em Mário Lino por causa da história do deserto da margem Sul. Em determinada altura, Manuel Acácio (o Dr. Manuel Acácio, como a maioria dos ouvintes lhe chama) diz qualquer coisa como: “E agora temos um ouvinte, engenheiro geógrafo, que nos fala a partir de Lisboa… e é interrompido com energia pelo engenheiro geógrafo, quase zangado, que diz: “do Porto, Manuel Acácio, do Porto. Eu trabalho, eu vivo no Norte”.

Independentemente de ficar a saber do afinco com que os engenheiros geógrafos trabalham a norte do Douro, apraz-me saber que o ouvinte em questão consegue disponibilizar tempo suficiente para se inscrever no Fórum da TSF para participar no programa, sem quebra de ritmo no seu, certamente, elevado ritmo de trabalho.


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quinta-feira, maio 24, 2007

Juke box 2



[1765]

All 4 one - I swear (I'll be there)

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A melhor da semana


[1764]



A versão alfacinha do "Emplastro".



Foto do We have Kaos in the Garden


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Desertos



[1763]

Minha
querida amiga

Não imaginas como sinto e vivo o
teu problema. Realmente, viver no deserto não é fácil, sei-o por experiência própria, não porque tenha grandes conhecimentos sobre areias, sou engenheiro, como sabes, que é uma coisa que agora está muito na moda e vai bem com a gravata, mas eu é mais solos aráveis, mas sim porque tenho uma considerável experiência sobre camelos.

Enquanto a situação não muda (e esperemos que mude…) mando-te aqui uma foto de um camelo amigo que te poderá ajudar a ires para escola todas as manhãs. Ele tem duas bossas, pelo que poderás, até, dar boleia ao leão chefe aí de casa para o trabalho dele. Isto na presunção de que leões não comem camelos. Ele é mais zebras… mas nunca se sabe.
Um beijinho e poucas miragens.


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quarta-feira, maio 23, 2007

Francês técnico



[1762]


Aeroporto na margem sul, jamé.


(Ministro Mário Lino esta tarde na TSF. A notícia refere "jamais" que, como se sabe, tem a mesma grafia para o francês e português. Mas eu ouvi. Com estas duas que a terra há-de comer. O homem disse jamé).


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Boas leituras



[1761]

“...Li, porque fui obrigada e não porque me apetecesse ou tivesse sentido algum impulso empático, Simone de Beauvoir e Benoite Groult, e fui conhecendo os movimentos feministas que tinham despontado em várias partes do mundo nomeadamente em Portugal apesar de nunca ter querido ler “As Três Marias”...”

“...Nunca percebi, por exemplo, porque é que para usufruirmos de igualdade de oportunidades tínhamos de, por um lado ser hostis para com o mundo masculino, e por outro adoptar atitudes e comportamentos (e vestuário) tipicamente masculinos...”

“...Uso esse título porque dificilmente consigo olhar para o “véu islâmico” como um exercício de liberdade individual, mesmo nas sociedades ocidentais onde ele funciona como símbolo de pertença. Não consigo deixar de olhar para esse “véu islâmico” como um símbolo da anulação dessa identidade feminina, feita por sociedades hostis às mulheres...”


Um excelente post da JCD. A ler, na totalidade, aqui.


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Post jocoso, sem direito a processo





Então e a piadola deste senhor? Nao se lhe levanta processo nenhum?

[1760]

Está desfeito o mistério do insulto ao primeiro ministro.

Estamos num pais de bananas governado por um filho da p... de um primeiro ministro. Esta a frase jocosa e com direito a processo disciplinar. Acho que houve ainda algumas considerações sobre a possibilidade de se obter licenciaturas por fax.

A questão é que ninguém me tira da cabeça que quando uma pessoa se sente insultada, injuriada ou atingida na sua moral pode e deve recorrer aos tribunais. Em princípio, cerca de seis ou sete anos depois o caso é apreciado e o assunto fica arrumado e o queixoso ressarcido. Porque é que leva seis ou sete anos (com sorte...) é já outra história, mas talvez perguntando ao senhor primeiro ministro porque é que é assim e ele tem obrigação de responder.

Em qualquer dos casos, não esqueçamos uma espécie de hino que corre por aí e que termina com um coro de muitas centenas de pessoas a gritar “Ésselbê, filho da p...”. É um caso claro em que os ofendidos serão as mães dos benfiquistas e que terão toda a legitimidade para apresentarem uma queixa contra quem canta o tal hino. A letra é de muito mau gosto e revela bem a educação cívica dos portugueses mas, que me conste, ninguem levantou um processo aos autores da cantoria.

Mas habituem-se. Lá dizia o Jorge Coelho. O professor Charrua meteu-se com o PS, levou. E a senhora que levantou o processo ao professor não é mais nem menos que o estereotipo do portuga vulgaris. Bufo, delator, invejoso, graxista e sempre com falta de qualquer coisa. Interrogo-me sobre de que é que a senhora directora terá falta mas, pensando melhor, acho que nem isso interessa. Além de que a minha dúvida poderia constituir matéria jocosa e a senhora directora poderia, concomitantemente, tentar levantar-me qualquer coisa. E palavra de honra que não me apetece.

NOTA:
Em nota de imprensa desta tarde o professor Charrua nega terminantemente ter pronunciado a expressão fiho da p...


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terça-feira, maio 22, 2007

Juke box



[1759]

Van Morrison – Someone (exactly) like you

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Incapaz e incapacitados



[1758]

Meu caro
António

Acabarei por morrer sem algum vez entender esta lógica de proteccionismo que a esquerda tanto apregoa, sobretudo se e quando esse proteccionismo mascarado de solidariedade social enforma convicções ideológicas desfasadas da realidade de qualquer instituição, privada ou pública, onde se deseja justiça, equidade e, atenção, excelência e retorno de investimento. Enquanto persistir esta ideia de que o emprego é um dado adquirido, leia-se o cidadão nasce e tem direito ao emprego, mesmo não se sabendo quem o cria, tudo estará mal e tudo se manterá em conflito que em última análise convém à esquerda, por um lado, e aos vulgarmente designados idiotas úteis, por outro, que vão actuando em linha com o politicamente correcto sem se aperceberem que estão a contribuir objectivamente para o mal estar de toda a gente.

A verdade é que, lá está, não lograrei nunca ser convencido porque carga de água é que
um concurso público tem obrigatoriamente que incluir incapacitados. Um incapacitado, por definição, não é capaz de desempenhar as funções que eventualmente o concurso necessita, pelo que é de toda a justiça que o incapacitado seja apoiado pelas estruturas sociais, mas não exijamos que um incapacitado concorra nas mesmas condições de um apto. No extremo, acabamos por cair na discriminação positiva, na affirmative action ou nas famigeradas quotas. Assim, deixemos os capacitados trabalhar e trate-se e ampare-se os incapacitados. E habituemo-nos a raciocinar em ermos de excelência e retorno de investimento, tanto no privado como no público e deixemos “o resto” para contarmos aos netos em forma de episódios excitantes dos heróis soixante-huitards, sendo suficientemente benévolos, até, para escamotearmos os danos que esses “heróis” nos trouxeram a médio prazo.

Desculpa qualquer coisinha e aceita um abraço.


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Escrúpulos



[1757]

A Fenprof está preo-
cupadíssi-
ma com as provas de aferiçao em curso. A sua argu-
mentação é
esfarrapada e absolutamente surrealista. Nada que surpreenda, vinda de quem vem. É pena é que oportunidades destas, em que muitos professores poderiam vincar bem a sua demarcação de um órgão fossilizado, ideologicamente utópico e sem escrúpulos em usar um campo tão sensivel como a população escolar para fazer prevalecer os seus interesses sejam ingloriamente desperdiçadas. Ao contrário, são aproveitadas até, por alguns professores que se acham dignos “continuadores” de tão ditosos mestres.

Ler tambem
Brincar com as pessoas, no Blasfémias.


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Trainsized big balls?



[1756]

Nós olhamos para a foto, lemos uns textos, fazemos, enfim, uma ideia. E achamos que a
Cristina tem de ser uma mulher superlativa o que, aliás, só lhe fica bem e vai bem com a máquina de café que tem lá em casa. Mas até o superlativismo tem limites. Convenhamos:




Tomates do tamanho de um comboio?


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A grandeza de Lisboa



[1755]

Lisboa foi ontem objecto de alargada discussão sobre as suas mazelas, em que participaram vários não-lisboetas. Nada contra, desde que alguns deles (portuenses, ora bem) não caíssem inevitavelmente naquilo que me pareceu a eterna questão de equacionar se tudo aquilo que se faz por Lisboa também se faz em relação ao Porto. Nem que esse “tudo” seja a crítica a muito do mal que assola a capital, por incúria das pessoas, por falta de civismo e cidadania e por força daquela antiga pecha de que temos de votar em gente que resolva todos os nossos problemas. Desde as pessoas que não vão ao cinema e ao teatro até à couve que plantámos no quintal e lhe deu a lagarta.

Mas voltando ao Porto… foi absolutamente sintomático o quadro (durou uns breves segundos) de ver Fátima Campos Ferreira, ela própria, segundo julgo saber, uma portuense, a perguntar a
Carlos Abreu Amorim, outro portuense, e portista militante, se a apregoada estabilidade da Câmara do Porto tinha trazido alguns benefícios à cidade. Esta pergunta foi acompanhada por um sorriso enigmático de Fátima, mas onde era patente qualquer coisa como “sim, mas”. Sendo que o “mas” parece ser a raivinha que Rui Rio vai causando a qualquer portuense que se preze. Ainda não sei bem porquê, mas também não vem ao caso. CAA respondeu, ainda mais enigmaticamente que “sim, a cidade está mais estável, pelo menos ainda não há arguidos”. E repetiu o “ainda”, como quem diz, esperem pela pancada.

Eu penso que este pequeno diálogo tem pouco mais a referir. É revelador. Da sobranceria e de superioridade natural dos críticos de um autarca que se impôs pelo rigor da sua actuação e de ter tido a coragem de remeter Pinto da Costa para a condição a que pertence. Um tiranete do mundo do futebol e de hoje pouco ou nada se falar disso.

Em todo o caso, ocorreu-me se alguma vez seria possível ver um programa de televisão ao contrário, ou seja onde dois lisboetas dissertassem sobre a bondade da gestão camarária de Lisboa, em contraponto com o caos reinante no Porto. Havia de ser bonito…


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Frrrrrreeeezing cold



[1754]

A África do Sul
está sob uma vaga de frio, habitual nesta altura do ano, aliás. Para os conhecedores do país, parece que do Free State para sul há um grande manto de neve a tornar ainda, se possível, aquele país mais belo, nomeadamente nas montanhas de Drakensberg (segundo ponto mais alto de África, a seguir ao Kilimanjaro) e, de um modo geral, em toda a Cape Province, “where more heavy falls of snow are expected”.

Em Gauteng não neva, mas há uma vaga de frio intenso, com “icy winds and scattered hailstorms".

Esta notícia não tem nada de especial. Fez-me apenas, saudades e lembrou-me o quão pouco se sabe deste país magnífico.

Na foto. Um criador de gado ovino, perto da fronteira com o Lesotho.


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domingo, maio 20, 2007

O espírito de claque


[1753]

No fundo, no fundo, o que Medeiros Ferreira faz
aqui é pôr uns paninhos quentes no caso da directora escolar que levantou um processo a um professor de inglês, por este se ter referido num tom jocoso à licenciatura de José Sócrates. Se no tempo de Salazar já faziam a mesma coisa…

Está justificado, portanto. Aceita-se. Só falta o “cumpra-se” e o “A bem da Nação”.


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Prontes. Até nos comem, carago!

[1752]

Eles são os "máiores", carago. Parabéns.

P.S. Ai aquele golinho metido com a mão em Alvalade… e sim, não é lagartice. O Sporting Clube de Portugal, com um grupo de putos fantásticos, foi sempre a equipa que produziu melhor futebol.

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sábado, maio 19, 2007

Partir as fuças à reacção



[1751]




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sexta-feira, maio 18, 2007

Foreigner



[1750]

Gotta take a little time…

"I wanna know what love is", Foreigner ao vivo em 2002

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It´s the end of the world



[1749]

Why does the sea rush to shore?
Bom fim de semana

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Fiquei inquieto

[1748]

É verdade que há juizes em Portugal que acham, ideologicamente, que a acumulação de capital é crime? Ou trata-se apenas de uma liberdade poética do Rodrigo?

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Acordar sem pré-aviso



[1747]

Isto de acordar com a televisão ligada tem destas coisas. Esta gente não avisa e um dia destes dá-me três coisas com notícias dadas de chofre, assim sem avisar nem respeito pelo gradual regresso das meninges ao “mode activo”. Então não é que por entre as brumas do sono eu oiço que a Irlanda proibiu um medicamento que, por acaso e devido a uma dor na articulação úmero-clavicular (uau, as coisas que eu aprendo a dizer…), eu ando a tomar? O produto tem uma substância activa chamada nimesulida (para os ignorantes destas coisas, saiba-se que os nomes das moléculas escrevem-se sempre em letra minúscula, não tem nada a ver com a
fernanda câncio, é assim mesmo, e permitam-me que me espante de novo com as coisas que eu sei…) que deveria acabar com as tais dores. Deveria, mas ainda não tirou, o que me faz pensar que estou a entrar numa fase irreversível de deterioração do esqueleto que nenhuma nimesulida resolve.

Depois de ouvir as razões da retirada do produto do mercado irlandês, apareceu (ouvi, estava de olhos fechados) um senhor com voz de médico (há a letra de médico que é aquela que ninguém entende e há a voz de médico que é aquela própria de alguns médicos que as televisões desencantam para ir falar 30 segundos num programa qualquer e que a gente ouve mas não decifra. Não que a semântica seja complicada, está ao alcance de qualquer um com 9º ano, não se entende é bem o que o homem está a dizer) a explicar que não só mas que também e berebeubéu, aquele registo oral em que os portugueses, médicos, trolhas ou jogadores de futebol são exímios, entenda-se a faculdade de falar enrolado, com “huuuuus” entremeados, “é assins” a cada passo, “repare” em cada canto e “ainda bem que faz essa pergunta” de dois em dois minutos. Resultado, fiquei na mesma, depois do tal médico falar. Ou seja, basicamente, o medicamento é perigoso na Irlanda e foi proibido e cá em Portugal não sei quê não sei quantos, depois logo se vê.

Conhecidos a seriedade e rigor com que tratamos destes assuntos, adivinhem o que é que fiz à caixa de pacotinhos de nimesulida que tinha na gaveta dos medicamentos. E agora, como é que eu trato a síndrome dolorosa da articulação úmero-clavicular com ramificações para o úmero, com possível origem psico-somática, agravada com um alegado aumento de 4 kg (já foram oito) de peso devido à interrupção brusca do tabagismo há dezoito meses (ainda a tempo de ter escapado à multa de € 0,20 do Scolari e da Rosa Mota)?


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quinta-feira, maio 17, 2007

Divulgação

[1746]

FALAR DE BLOGUES (IX) COM CRONISTAS

5ª Feira, 17 de Maio de 2007, 19:00 na Livraria Almedina, Atrium Saldanha, Lisboa

Há cronistas que têm blogues. Porquê? O que acrescenta o blogue à crónica na imprensa e ao comentário na televisão?

Abrupto, José Pacheco Pereira
Bicho Carpinteiro, José Medeiros Ferreira
Bomba Inteligente, Carla Quevedo
Glória Fácil, Fernanda Câncio

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O sujeito, o predicado, a sintaxe, o cão de Mourinho, a FA Cup e o português ligeirinho



José Alberto Carvalho, "um dos que mais erra"

[1745]

Por mais que uma vez assinalei aqui que, de um modo geral, falamos mal. Cometemos erros por ignorância, mas também caímos naquilo que normalmente se designa por pontapés na gramática.

No meu entendimento o pontapé na gramática não releva propriamente da ignorância mas mais da forma ligeirinha e estouvada, tão peculiar dos portugueses, de comunicarmos. Há erros que não são aceitáveis em gente com responsabilidades públicas, sobretudo ao nível dos profissionais de comunicação social, como é normal. E esses, sim, são ou deveriam ser objecto de crítica severa se não fossem eles escrutinados por responsáveis que são, afinal, tão ligeirinhos como eles. Estou a referir-me a quem quer que seja que tenha a responsabilidade de estar atento à forma como se escreve e diz na comunicação social. Tudo farinha do mesmo saco. Tudo ligeirinho, estouvado, tipo arruma o carro descuidadamente por cima das linhas pintadas no chão.

Há inúmeros erros do tipo “eles sabem como se diz bem mas dizem mal”, desde as múltiplas formas de pronunciar helicóptero até aos juniores e seniores com a tónica na sílaba antes da penúltima sílaba (o que é, no mínimo, "bi-exdrúxulo"…), passando pelas gramas e uma lista enorme de erros ligeirinhos. Talvez o mais frequente seja a impossibilidade (genética???) que os portugueses têm de fazer uma coisa simplicíssima, qual seja a simples concordância do sujeito com o predicado. E daí que todos os dias, na maioria dos jornais, das revistas, nos noticiários das televisões, se ouça a cada passo frases do tipo “ele é um dos que diz” ou “foi um dos jogadores que mais se esforçou” e outras frases semelhantes. Para não falar no “andares vendem-se” ou no “escritórios alugam-se”.

Foi, assim, com grata surpresa que ouvi hoje na RTP, na rubrica "falar bem português", aludir ao tal erro de concordância do sujeito com o predicado. Claro que quase toda a gente indagada aplicou um sujeito plural a concordar com um predicado singular.

Este erro é particularmente frequente aqui nos blogues. Mesmo nos mais insuspeitos. É uma questão de passarem a reparar. Repare e vai ver como passará a ser um dos que mais se admira com a coisa.

NOTA: A lição de português de hoje na RTP1 foi imediatamente a seguir a uma entrevista com José Mourinho que a propósito da história do cão pedia aos jornalistas, com ar pungente: “Please, leave my kids alone. I’m not english but the FA Cup is very important for me”. Serviço público, no seu melhor.


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quarta-feira, maio 16, 2007

O costume



[1744]

Nos socialistas, a afirmação assertiva de sentido único sobre seja o que for, é uma imagem de marca que denuncia, ainda, a faceta residual da intolerância sobre a opinião de outrem. Não obstante serem o pluralismo e a tolerância dois dos mais significativos valores que o socialismo cavalgou na transposição das suas posições doutrinárias para o domínio das massas populares, o que sempre se notou foi a mais férrea intransigência sobre as posições assumidas, sempre as boas, as correctas e jamais passíveis de debate. E mesmo quando, por exigências do mercado ou por circunstancialismo político, o debate tem de fazer parte de um cenário democrático, muito raramente o socialismo acata as regras do debate. É bem conhecida a estratégia, que fez escola, de não se deixar falar o interlocutor, interrompendo o seu discurso com apartes, entupindo a opinião dos adversários com palavreado a monte que não deixa perceber o que se diz, sendo que este é, em última análise, o verdadeiro objectivo da estratégia. Impedir que se oiça ou se entenda o que adversário tem para dizer.

As coisas hoje estão um pouco diferentes, mas os tiques permanecem e é ainda frequente observar-se a forma irredutível com que as grandes tiradas são aplicadas, implacáveis na forma e irredutíveis na substância.

Vem isto a propósito das afirmações avulsas que vão surgindo por aí de que António Costa é a única pessoa capaz de retirar Lisboa da situação em que se encontra. Os que o dizem, não acham. Declaram taxativamente que. Passam por cima dos caminhos tortuosos que levaram à substituição de um ministro, do atestado de menoridade que foi passado ao Tribunal Constitucional e por todo o cenário de aparelhismo que ressoa á distância, em nome da vitória numas eleições intercalares para um dos mais apetecidos cargos políticos. O de presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Sendo que o que está verdadeiramente em jogo é ganhar a Câmara e não a resolução dos seus problemas. Isso acontecerá ou não, com mais ou menos tempo, mas é absolutamente secundário.

É evidente que há mil pessoas capazes de "pegarem" na Câmara Municipal de Lisboa e submetê-la a uma gestão séria, eficaz e na defesa dos interesses dos lisboetas. Mas os socialistas acham que não. Pior, ainda. Acham que António Costa não é um bom candidato. É, sim, a única pessoa capaz de retirar Lisboa do atoleiro. Atoleiro que, diga-se de passagem, o próprio Partido Socialista ajudou laborioamente a criar.

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Post Dupont & Dupond



[1743]

E eu diria ainda mais: Comparar a nossa Marta Rebelo a Ségolène é de uma gritante injustiça. A nossa socialista é muito mais nova e muito mais gira.


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Falta de ar


[1742]

Sinto falta de ar. Ando oprimido e subjugado por uma onda de conluios, incompetência e insuportável arrogância. Cada notícia é um acontecimento, cada aparição na televisão é um comício, cada balela é um discurso pretensamente douto e didáctico. Estou oprimido. Desiludido não estou, porque nunca tive ilusões com o Partido do Governo. Apenas… deprimido. Mas é difícil fugir ao cenário, quando as oposições não passam de grupos de folclore mal dissimulado.

É por estas e por outras que o sebastianismo criou raízes em nós. Não somos nós que o fazemos. É a acção continuada de grupos de pressão e influência incompetentes e sem escrúpulos que vão minando a sociedade portuguesa e vão fazendo dela um país a caminho de uma sociedade sem problemas – pela simples razão de que já não temos soluções. E com um primeiro-ministro a ralhar connosco de cada vez que vai à televisão, a coisa está a tornar-se definitivamente intolerável.

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terça-feira, maio 15, 2007

Small world



[1741]

Tocou o telefone. Era Brisbane e, do lado lá, uma amiga daquelas de longa data, sólida extracção e remotas latitudes. Está de saúde e tem um neto pequenino. Tão pequeno como eram os filhos dela e os meus quando jantávamos em Johannesburg, pescávamos ao longo do Canal de Stª Maria, em Moçambique ou passávamos Natais em Gordon’s Bay ou em Strand e visitávamos as wineries de Stellenbosch.

Hoje lembrou-se de telefonar. Está em Brisbane, é lá professora. Esteve por aqui mas não atinou com o pedaço. Cá também era professora, mas foi nos antípodas que arranjou forma de vida. Ela lê o Espumadamente e fiquei a saber que os pais também. O mundo, afinal, é pequeno. Sobretudo quando as gentes são boas e as amizades são fortes. Foi giro receber este telefonema. Ela tinha acabado o pequeno-almoço e ia trabalhar. Eu, ainda tenho uma noite á frente para dormir.


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segunda-feira, maio 14, 2007

Pois...



[1740]

A jornada de ontem teve um ar assim de coito interrompido, tipo, querida péra aí um bocadinho que aqueles morcões deram uma canelada, sofreram um ressalto e marcaram um golo. Ou, versão feminina, querido péra aí um bocadinho que deixei a panela ao lume.

Seja como for… para o ano há mais. Não me venham dizer agora que o Porto não consegue pelo menos empatar com o Aves, em casa, na última jornada (Registe-se a dose de esperança encapotada desta última frase)…


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domingo, maio 13, 2007

UV effective


[1739]

Tenho amigos, inimigos, conhecidos, familiares íntimos e parentes afastados, colegas, chefes e subordinados, ex-camaradas de tropa, conhecidos avulsos e randomized acquaintances que sempre se uniram num coro de crítica feroz sobre o facto de eu só usar óculos de sol da Ray-Ban, daquele modelo que já o John Wayne usava. Chegam a dizer-me, com o desprezo próprio do europeu com tiques de Bvulgari, Dolce&Gabanna, Dior, Prada Sport ou Gucci que todos os guardas transfronteiriços americanos que guardam a fronteira com o México usam este modelo. Juntamente com chapéu de aba larga, botins de cano e cinto de pele de rattle snake, claro.

A todos respondo que se ainda se fabrica este modelo de óculos é porque o design foi feliz, o que justifica a produção contínua de um artigo com muitos mais anos do que os que tenho de idade. Para não falar das lentes que são, consabidamente, de superior qualidade.

Pois, para minha satisfação, aqui está uma primeira-dama que só pode ser uma pessoa de bom gosto. Senão repare-se nos óculos que usa. Se quiserem reparar em mais alguma coisa façam o favor. Mas, para isso, recomendo um naco de
saborosa e saudável coscuvilhice da Miss Pearls que tem muito mais jeito e muito mais graça do que eu. Por mim, reparei nos óculos. "Prontes", reparei noutras coisas mas que decididamente não vêm ao caso.

Nota: Registe-se o forte impulso que Ségolène e Cecília deram ao gineceu político francês neste últimos tempos. Pode parecer uma observação machista, se calhar até é um bocadinho… mas não faz mal. É por uma causa nobre.


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Patrão é patrão. Quem é que manda?

[1738]

A campanha da MCel e da Vodafone em Maputo. Impossível ver e ouvir estes vídeos sem um sorriso cúmplice.






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É amêja minhásinhóra, é amêja minhásenhóra



Clicar na foto para ver maior


[1737]

E o
Chora faz três anos. Em vez de bolos e de flores deixo-te aqui uma prenda que tenho a certeza vais preferir. É que bolos e flores arranjas tu por aqui. Mas amêijoa da tua terra, comprada de rabinho de fora no mercado de Maputo, não arranjas com certeza. Com a vantagem de que estas não têm salmonelas e outras invenções europeias.

Olha. Muitos parabéns e que cá estejamos todos para celebrar o quarto.

Foto
Madalas


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sexta-feira, maio 11, 2007

Papilas perigosas



Outros perigos não especificados e ainda não catalogados pelos fiscais do nosso bem estar - sexo oral no Alaska!


[1736]

Não chegavam os malefícios do tabaco (activo e passivo), o colesterol e a bilirrubina, a gordura ventral, celulite e o mercúrio do peixe-espada. A carne vermelha, as batatas fritas, burgers, pizzas e o sexo seguro. Agora
descobriram que as nossas gargantas andam cheias de papilomavirus e porquê? Sim, porquê? Sexo oral. Nem mais. Quem nos manda a nós ter papilas na língua e vírus malandros que saltitam entre os genitais da rapaziada? Bem que a geração de sessenta e setenta se cuidava e “poucavergonhices” só com as mulheres mal comportadas. Pagando, claro. Namorada era para dar a mão e ir mostrá-la na matiné e lá iam as nossas papilas sobrevivendo sem ataques virais por razões tão obnóxias como o sexo oral.

Pois, agora é um cientista americano que descobriu a mama, I mean, a trama. Eles (os vírus) estão aí, pelo que daqui para a frente, sexo oral sim, mas. Entenda-se, com preservativo. Está lá,
no finzinho do artigo do DN. Um dia destes vão descobrir que há vírus que se alojam no sabugo das unhas, vão por mim. Nada que um par de luvas não resolva.


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Um ventil, para a malta do baril*



[1735]

“…eles, as comissões encarregadas de elaborar estudos e dossiers, as ligas da luta contra o dente amarelo, os anúncios do ministério com fotos de meninos infelizes rodedados de fumo, os nossos amigos e sabem o que nos convém: jornadas laborais das sete às duas, jantar antes das dez, almoços de trabalho sem conhaque e dominó, junk-food baixa em calorias, sessões matinais de jogging pelo parque, colesterol baixo e iogurte sem gorduras…”

O esplendor da
Rititi.

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* Título retirado dela própria, de crónica anterior.

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quinta-feira, maio 10, 2007

Rive gauche


[1734]



"Estou a não considerar o facto de Sarkozy ter fama de neo-con e de estes serem useiros e treinados em fraudes eleitorais (fraude mesmo, viciação dos votos e dos números), fraudes para que costumam preparar a “opinião pública” através da manipulação das sondagens. Ainda resta saber se Sarkozy ganhou mesmo ou se foi eleito pela fraude…"


Isto” e muito mais numa elaborada pesquisa do JCD sobre algumas reacções da esquerda iluminada após a eleição de Sarkozy. Chegamos ao fim com uma certa sensação de vazio e algum desconforto gástrico. Nada que um kompensan não resolva, pelo que se aconselha a leitura integral do post.


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Vai tudo p´ró maneta, como diz o outro

[1733]

O tempo vai fazendo com que nos familiarizemos com a forma e o estilo de quem escreve os blogues que lemos. Às tantas é um bocadinho como viver rodeado de amigos ou mesmo familiares e já lhes conhecer as manhas, as manias, os humores e a forma de se exprimirem.

É por isso que me divirto imenso quando leio gente supostamente antagónica nas convicções (foi a melhor expressão que pude arranjar, mesmo que pobrezinha…) mas que deixam adivinhar através do seu apurado sentido crítico um desprezo muito grande pela qualidade da gente que nos comanda e gere os destinos. O
João Gonçalves, irado e alteroso, cáustico e bilioso e o Piotr, pândego, verrinoso, mordaz e de nos levar às lágrimas de riso com a forma com que se refere à nossa elite (?) política.

A tragédia é que ambos encontram matéria diária para se constituírem como dos mais prolíficos bloggers da paróquia. Pelo que se por um lado me congratulo por poder aceder a uma blogoesfera com uma massa crítica tão extensa e disponível, por outro resigno-me ao constrangimento de perceber que realmente vivemos num país de merda e com muito pouco de que nos possamos orgulhar.
Uns dizem-no a rir e a fazer rir. Outros dizem-no zangados e a fazer-nos pensar que Portugal deve ser seguramente o mais redondo dos países. E redondo, porque não tem, sequer, já ponta por onde se lhe pegue.

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Os meus cães cheiram melhor que os teus



[1732]

Por razões circunstanciais conheci muitos ingleses, o suficiente para perceber muitas das suas imensas qualidades e inúmeras idiotices. Os “pommies” constituem um manancial de histórias e de anedotas, mas todos temos de reconhecer que são gente de têmpera, racionais (com flaws de capacidade cognitiva pela irracionalidade dos outros, bem entendido), corajosos e mesmo o facto de uma grande parte deles não tomar banho todos os dias não impede que tenham uma aparência física aceitável.

Mas há uma coisa em que eles são absolutamente insuportáveis. Os ingleses acham que todos os povos além Mancha têm um défice acentuado de muitas (todas?) características que fazem deles um povo, não melhor, mas diferente de todos os outros. Além de que os ingleses não entendem, não conseguem entender, hábitos e gostos estrangeiros, o principal dos quais será, certamente, como é que os não-ingleses não falam inglês e comunicam através de fonéticas ininteligíveis como o francês, o alemão, o espanhol e o italiano, ou como é que um degenerado yankee chama elevator a um lift ou grafa colour sem "u". Isto pode parecer um exagero, mas posso garantir-vos que não é. O inglês médio não percebe, não entende, não assimila e interroga-se sobre qualquer coisa deste género: Afinal há gente que comunica sem ser em língua inglesa? Mas depois, com a lógica que os caracteriza, resignam-se e pensam qualquer coisa como “bom, se até os golfinhos comunicam, porque não outros povos”?

O problema é que com alguma frequência os ingleses têm razão. Há situações tão inverosímeis, sobretudo a partir de povos latinos que os próprios latinos têm dificuldade em perceber. As conhecidas fotos “Portugal no seu melhor” são bem elucidativas do que digo. Os ingleses, possivelmente, ao olharem para fotos daquelas não se riem. Ficam, apenas, espantados enquanto murmuram Jesus, Mary, Joseph. Mas tudo junto e somado há que reconhecer que com esta coisa da globalização os ingleses vão ter que fazer um esforçozinho de integração e perceber que há mais Marias na Terra e que vão ter que conviver com elas.

Isto vem a propósito dos cães ingleses que farejam pelo Algarve o “scent” da infeliz Madeleine. Que mandem um par de especialistas lá da terra para ajudar nas investigações, um par de psicólogos para ajudar a família, tudo bem. Agora que mandem uma matilha de cães que, tanto quanto julgo saber têm o mesmo faro que os nossos apesar de ladrarem em inglês é que não faz sentido nenhum e ajuda a criar este clima de desconfiança mútua. Da nossa parte apetece-nos mandar os doggies farejar as avozinhas deles à hora do chá com o farrapinho de leite. Da parte deles, porque 2.000 anos depois de Cristo ainda acham que cães farejadores só há um. O inglês e mais nenhum. E que qualquer cão estrangeiro só pode ser tão estúpido como o dono.


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quarta-feira, maio 09, 2007

Fico muito mais descansado

[1731]

Helena Roseta diz que se candidata a Lisboa porque, dado o estado calamitoso a que a cidade chegou era necessária uma candidatura credível de esquerda.

Se é de esquerda, está bem. Imagine-se que aparecia por aí uma candidatura qualquer credível, mas de direita…

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Na Senda das Beiras


[1730]

Aqui te deixo um elegante balde de gelo com 2 champagne flutes (champagne of choice, olaré), chocolates Laroshell Deluxe com recheio Grand Marnier, nozes sortidas da Jubileu e “truffles” de chocolate da Lindt. Com um beijinho muito amigo de parabéns pelos dois anos do
Na Senda das Beiras.

Quanto a vires festejar a minha casa, como dizes, “traz os amigos também” e festejemos. Pela minha parte, farei, modestamente, os possiveis para que continues a apreciar o tal “espumante” todos os dias.

Beijinho grande e traz mais histórias. Sempre
na senda das Beiras.

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A judiciária e a pequena Madeleine



[1729]

Começa a incomodar-me este clima de pré crítica que está a esboçar-se em relação à Polícia Judiciária, perante o aparente fracasso da sua acção relativamente ao rapto da pequena Madeleine no Algarve.

Hoje há crimes quase perfeitos, senão mesmo perfeitos e para o constatarmos, basta arrolar os que ficam por resolver. Em Portugal, ou na Inglaterra. A formidável dor dos pais pela perda da sua filha não deveria constituir motivo para denegrir a acção da Polícia Judiciária que, tanto quanto parece, tem vindo a desenvolver a acção apropriada a casos semelhantes. Falar de mais ou falar de menos poderá ser discutível, mas não esqueçamos que isso tem a ver com a repercussão que os relatórios têm junto da comunicação social e pela forma como isso pode prejudicar as investigações. E, sobre isso, parece-me que a própria comunicação social tem muitas culpas no cartório. Porque é normalmente sensacionalista, frequentemente mentirosa, descuidada, mal preparada, estouvada e politizada. E perante este cenário, nada melhor que ser parco no que se lhes diz. Eu, se fosse polícia, era o que faria.

Entretanto e por respeito à dor tremenda que aqueles pais devem estar a sentir, era bom que os nossos “experts” de serviço sobre o ser boa mãe ou ser bom pai se contivessem em esgrimir os seus argumentos. Porque somos todos excelentes pais, até ao momento em que a desgraça nos bate à porta. E relativamente ao caso vertente parece que nem sequer se conhece bem alguns pormenores que rodearam o (possível) rapto. Por isso, o melhor mesmo é aguardar e desejar (ou rezar, os que rezam) que a menina seja recuperada sã e salva. E deixarmos de ser “home made” detectives, fantásticos psicólogos, eminentes criminologistas (tem ido um à RTP que ainda não percebi bem o que diz…) e, sobretudo, pais perfeitos.


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terça-feira, maio 08, 2007

O doce sorriso da hipocrisia




[1728]

Duplicidades: tivesse a extrema-direita em qualquer país europeu, ou em todos juntos, incendiado centenas de carros e provocado motins políticos anti-democráticos contra um resultado eleitoral, e havia um clamor gigantesco. Onde está sequer um pequeno clamor, um fiozinho de clamor, um esboço de indignação, uma pequena preocupação? Em lado nenhum. Repito o que já disse: o discurso do "políticamente correcto" não pode incorporar a violência da extrema-esquerda, mesmo quando ela é absolutamente evidente.E de passagem, de novo a RTP: no noticiário das 13.00, Sarkozy que foi descansar para Malta, aparece como se tendo "refugiado" (sic) em Malta na sequência dos motins...

Pacheco Pereira, no Abrupto.


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Abrupto



Tchin Tchin

[1727]

O
Abrupto faz 4 anos.
Parabéns ao
dinossáurio da blogoesfera e obrigado pela razões continuadas que ele nos dá para lermos blogues todos os dias.


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Alcinhas



[1726]

Inicia-se hoje, com os 29º anunciados para Lisboa, a época das alcinhas. Muitas mulheres vão aparecer hoje nos restaurantes da minha zona mais frescas, mais leves, mais expostas. Estimo que a bondade do cenário não seja maculada pela lusitanus paradoxalis, que é aquela mulher que vai almoçar de vestido de alcinhas e depois manda chamar o senhor Zé para lhe dizer que o ar condicionado está muito forte. Para estas situações há sempre um casaquinho de malha (aquele que se leva para o fim do dia, por causa do arrefecimento nocturno que nos ensinam na rádio) que se pode pôr pelos ombros e manter o cenário. Recomenda-se, pois, que levem o tal do casaquinho.

Também sei que os aparelhos de ar condicionado vão começar a ser ligados a medo. Os donos do restaurante hesitarão entre ligá-los e interrogarem-se se não “aguentará” mais um dia ou dias sem gastar uns kilovátios. Se o calor apertar, talvez se condoam e não façam aquela cara de quem viu um ET com varicela se lhes pedirmos para os ligarem.

Enfim, é o Verão que volta. O calor, o suor, provavelmente os fogos e aquela atmosfera em que as pessoas, em materia de trabalho, parecem já nada fazer sem denunciarem aquele ar de quem “tou aqui tou a arrancar para as Canárias” e que só passa um mês depois das férias, depois daquele período em que as pessoas não fazem nada sem aquele ar de quem “acabei de vir de Puntacana que estava o máximo", enquanto perdem os últimos pigmentos de bronze que armazenaram nos ombros e nas faces e, provavelmente, os últimos fungos dos pés que adquiram nas piscinas dos “rissortes”.

Enquanto isso, ainda não é este ano que poderei cumprir a fantasia que me pinta os sonhos (nos dias em que não acordo com a RTP a ensinar-me o plural de artesão) e que é o de passar um Verão inteiro no gelo. Lá para a Escandinávia, onde existem aqueles países que não conheço e que tenho de conhecer. Porque terá de ser. Porque tive muitos anos de sol, de mar, de peixes, de corais, de skis, de camisas às florinhas e cocktails de fruta com um chapelinho de sol no copo. Coisas que, entretanto, se tornaram turismo de massas. E ainda bem, que o progresso é isso mesmo. Mas eu, que não sou homem de massas (no sentido abrangente da coisa), mantenho este desejo secreto. Uma noite no hotel de gelo da Finlândia. No regresso vou arranjar as unhas e a minha manicura conta-me como é que estava a água em Varadero…


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Tal e qual

[1725]

A ler este excelente post de
PMF, Ségolène e o Benfica, no Blasfémias. É que realmente já não há pachorra, mesmo.
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segunda-feira, maio 07, 2007

Má-criação

[1724]

Quando uma pessoa com a visibilidade de Mário Soares, num debate público como o Prós e Contras se refere a Sarkozy nestes termos: “Quando ele era ministro das finanças, do interior ou lá o que é que ele era…” isto significa que Mário Soares é simplesmente malcriado? Ou que além de mal criado tem um insuportável mau perder?

Há pequenas coisas, como esta, que definem bem as pessoas e que não têm nada a ver com esquerda ou com direita (que é o que se discute no debate) – têm a ver com pessoas. Há pessoas bem formadas e pessoas mal formadas. E depois, são de esquerda ou são de direita. É exactamente assim.

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domingo, maio 06, 2007

Coisas de putos?





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Sarkozy na berlinda


[1722]

É uma e meia da tarde e o telejornal da 1 da RTP já mencionou “o ministro que se referiu aos jovens como escumalha” quase tantas vezes como os meus
prezados confrades do Tugir escreveram o termo “ministro bastonada”.

É a vida, como dizia o outro…


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Tutano fora de prazo



[1721]

Os curadores da imagem de José Sócrates acharam por bem divulgar que o nosso primeiro ministro vai inscrever-se no Pulido Valente como dador de medula. Pelo menos, de acordo com noticia na primeira página do Expresso de ontem.

Sócrates fará cinquenta anos dentro de cerca de quatro meses, a avaliar pelo seu currículo oficial. Eu sei que, por razões conhecidas, a coisa não é fiável, mas até algum desmentido, José Sócrates fará cinquenta anos no dia 6 de Setembro próximo. Ora, uma das condições para se ser dador de medula é ter entre 18 e 45 anos. Basta ler aqui:

6. O QUE É PRECISO PARA SER DADOR DE MEDULA ÓSSEA?

(…Se tem entre os 18 e 45 anos pode inscrever-se num dos 3 Centros de Histocompatibilidade do país…)


É preciso ter cuidado com estas coisas. Pôr o homem a fazer jogging, é uma coisa. Pô-lo como dador de material fora de prazo é contraproducente. E revela descuido. Ou má fé, se por acaso a ideia é fazer de todos nós idiotas.


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sexta-feira, maio 04, 2007

Já volto



[1720]

Declaração de interesse: Para que conste, sou um exímio tocador de harmónica. Daí que não resista a um solo de qualidade como este, do Stevie Wonder. Sobretudo com tão ilustre companhia. E depois... porque também acho que é para isto que os amigos se fizeram.

Bom fim de semana para todos.

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