Não admira... Merkel veio da RDA
[3989]
O «aggiornamento» da esquerda à realidade actual é um fenómeno incontornável e permanente, sobretudo pela implacável globalização que ela odeia e, ao mesmo tempo, venera. Odeia porque, intrinsecamente, essa globalização representa a vitória da liberdade que a esquerda aproveita para, livremente, lá está, a ela se opor porque ela representa a disseminação sistémica de sistemas tendencialmente livres que promovem a identidade individual mas que escrupulosamente respeita e acata as regras básicas de uma sociedade justa e moderna.
A esquerda sempre se deu mal com a liberdade e a prova é forma como ela sempre no-la quis impor. À força. Coercivamente e assente na utopia de uns quantos iluminados que acham que vieram ao mundo para nos ensinar a fazer as coisas como deve ser.
Eu tenho que confessar que a permanente adaptação da esquerda às regras do jogo da liberdade espoleta situações e quadros políticos hilariantes, de tão ridículos, alguns dos quais bem recentes na nossa memória, quais sejam, por exemplo, Mário Soares a arrumar o socialismo na gaveta, entre outros. Mas ultimamente repete-se um episódio que de hilariante passou a ridículo. E que é a facilidade e frequência com que oiço socialistas encartados, daqueles muito vigilantes, solidários, internacionalistas, progressistas e indefectíveis do Estado Social, que no decorrer das suas permanentes críticas a Angela Merkel a desculpam. E porquê? Porquê esta desculpa? Então não é que a senhora é uma rematada incompetente, para mais anquilosada pelos sistemas, métodos e ideais ainda nela bem frescos por ter sido educada na República Democrática Alemã? E de tanto ouvir isto, eu acho que há socialistas que já o dizem acreditando mesmo piamente no que dizem. Socialistas que há bem pouco tempo emulavam o República Democrática Alemã e que hoje acham que temos de desculpar Merkel pelo facto de ela ser de lá… provavelmente os mesmos que acharam imensa graça àquele espantoso filme alemão Good Bye Lenine que tanto sorriso amarelo deveria ter provocado.
O «aggiornamento» da esquerda à realidade actual é um fenómeno incontornável e permanente, sobretudo pela implacável globalização que ela odeia e, ao mesmo tempo, venera. Odeia porque, intrinsecamente, essa globalização representa a vitória da liberdade que a esquerda aproveita para, livremente, lá está, a ela se opor porque ela representa a disseminação sistémica de sistemas tendencialmente livres que promovem a identidade individual mas que escrupulosamente respeita e acata as regras básicas de uma sociedade justa e moderna.
A esquerda sempre se deu mal com a liberdade e a prova é forma como ela sempre no-la quis impor. À força. Coercivamente e assente na utopia de uns quantos iluminados que acham que vieram ao mundo para nos ensinar a fazer as coisas como deve ser.
Eu tenho que confessar que a permanente adaptação da esquerda às regras do jogo da liberdade espoleta situações e quadros políticos hilariantes, de tão ridículos, alguns dos quais bem recentes na nossa memória, quais sejam, por exemplo, Mário Soares a arrumar o socialismo na gaveta, entre outros. Mas ultimamente repete-se um episódio que de hilariante passou a ridículo. E que é a facilidade e frequência com que oiço socialistas encartados, daqueles muito vigilantes, solidários, internacionalistas, progressistas e indefectíveis do Estado Social, que no decorrer das suas permanentes críticas a Angela Merkel a desculpam. E porquê? Porquê esta desculpa? Então não é que a senhora é uma rematada incompetente, para mais anquilosada pelos sistemas, métodos e ideais ainda nela bem frescos por ter sido educada na República Democrática Alemã? E de tanto ouvir isto, eu acho que há socialistas que já o dizem acreditando mesmo piamente no que dizem. Socialistas que há bem pouco tempo emulavam o República Democrática Alemã e que hoje acham que temos de desculpar Merkel pelo facto de ela ser de lá… provavelmente os mesmos que acharam imensa graça àquele espantoso filme alemão Good Bye Lenine que tanto sorriso amarelo deveria ter provocado.
.
Etiquetas: Angela Merkel, socialismos, torrentes sociais
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home