sexta-feira, setembro 30, 2011

Somos todos filhos de Deus


[4431]

Este blogue encontra-se encerrado para descanso do pessoal.
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quinta-feira, setembro 29, 2011

Ele co diz...




[4430]

Cavaco Silva ontem, entrevistado pela Judite de Sousa, disse que o país estava numa situação muito difícil. Mas depois ouvi o Miguel Sousa Tavares na SIC Notícias a dizer que Cavaco não percebia nada disto e não confiava nele e fiquei muito mais descansado. Ainda por cima o José Miguel Júdice ouviu e fartou-se de rir, por isso o Miguel deve ter razão.

Ufff! Que alívio.
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Ó da guarda!




[4429]

Quando amanhã for multado, forçado a qualquer contingência motivada por ordem pública ou, nunca se sabe, preso (já duas vezes fui detido por engano, se bem que uma delas tenha sido num país estrangeiro), ou me aparecer um polícia à porta a notificar-me porque não paguei não sei quantas unidades de conta porque a minha filha menor um dia foi agredida no metropolitano e um ano depois me obrigaram a ir à polícia tomar conhecimento de que as diligências da Polícia tinham sido infrutíferas (e eu não fui), vou recordar-me de que qualquer destes agentes da Autoridade que referi pertencem a uma corporação que ainda vem para a rua berrar pela manutenção de benefícios concedidos, para o efeito vestindo camisetas com o «Che» estampado, empunhando cartazes revolucionários e entoando afinados coros chamando gatunos ao governo e berrando (é o termo) «a luta continua».

Alguém devia dizer a estes polícias que se quiserem berrar pelo «Che» ou chamar gatunos ao governo ou usar estribilhos muito em uso na repartição de países retrógrados e repressivos (que é por esses países e nesses países que a luta continua) deviam procurar emprego. Fazer pela vida. Trabalhar por conta de outrem. Registar-se nas finanças como trabalhadores independentes. Emigrar. Fazer pela vida, como disse no início. E perceber que a Polícia é uma instituição necessária à hierarquia normal de um Estado de Direito onde os deveres e direitos de um cidadão são salvaguardados, respeitados, garantidos e implementados. A Polícia não é uma fábrica de têxteis, de calçado ou montagem de automóveis. É uma instituição que merece o respeito de todos nós e que, como tal, se deve fazer respeitar. Eu sei que atravessámos momentos em que gente a puxar para o estranho esteve à frente das polícias, lembro-me de um socialista Costa, Alberto, se bem me lembro, que achava que as polícias deveriam ser mesmo do tipo de continuarem a luta e que chegou a dizer que a nossa polícia não era a polícia dele. O Costa era um fulano baixote, barba de três dias (e com aquele tipo de voz que nos faz imaginar que tem uma escarreta teimosa na laringe para cima e para baixo à medida que fala e nos dava vontade de dizer «ó homem, tuuuuuussa»), que não gostava das polícias que tinha («aquela» não era «a sua polícia», dizia ele, modernaço, progressista correcto e com a escarreta para cima e para baixo...) e que achava que os polícias deviam ter sindicatos, estampar o «che» nas camisetas e manifestar-se imenso nas ruas. Entretanto o Costa reciclou-se, acalmou e hoje não se sabe bem dele. Estará algures «por aí», como muitos se mantêm, com o socialismo no armário. Deve estar agora satisfeito por ver a bagunça destes polícias «indignados», «guevaristas» e malcriados que ontem foram «estrilhar» para a rua.

Uma tristeza. E, verdadeiramente, tudo a conjugar-se para que reflictamos sobre que fdp de país estamos a deixar aos nossos filhos e netos.
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quarta-feira, setembro 28, 2011

Ó senhor Vitorino, desligue lá aquilo... já estamos no Outono




[4428]

Para aqueles que se esquecem da nossa vertente terceiro-mundista (nem acredito que disse isto) aí está este Setembro quente, abafado, pesado e na casa dos trinta graus. A coisa torna-se particularmente grave porque é nestas alturas que vem ao de cima um dos grandes preconceitos das lusas gentes sobre o ar condicionado. Uns porque espirram, outros porque acham que se constipam e outros porque são alérgicos. Também há quem diga que os ácaros são mais e mais activos no Outono. Nos restaurantes, os aparelhos de ar condicionado continuam a ser apreciados objectos de adorno e ai de quem os ouse ligar. Há sempre alguém que diz não, como o poeta Alegre. Uns porque o ar condicionado lhes bate na cara, outros porque a sopa arrefece e outros ainda porque…estamos no Outono, soit disant, que o Outono é estação já para umas camisolinhas de lã, quem sabe um cachecol fininho para proteger as nossas frágeis e sensíveis gargantas. O resultado é andarmos todos nesta estufinha morna e peganhenta, suados no colarinho e suportando um desagradável e inominável odor que, a acreditar na minha pituitária, se encontra algures entre as virilhas cozidas e as virilhas azedas. Há casos também, em que cheira a fénico (nunca soube, desde miúdo, o que é cheirar a fénico, mas o meu avô dizia-o com frequência), peúgas calçadas com ténis durante quinze dias, concentrado de atmosfera de metropolitano e, em casos mais graves, a cabelo com caspa de gente que nunca lava a cabeça porque acha que vai ficar careca.

Preparado para mais um dia de 30 graus com sinal vermelho para o ar condicionado, aqui vou eu trabalhar. Vale-me o magnífico, saudável, fresco e revigorante ar condicionado do meu carro que me confere e armazena paciência e denodo para mais um dia de 30 graus e de gente prestes a constipar-se. Mas isto sou eu, que tenho a mania!
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terça-feira, setembro 27, 2011

Migrações



[4427]

Todos os dias o sol nasce num local diferente.
Em locais frios e noutros de ar mais quente.
Naqueles, onde o Verão ora se esvai e o calor fenece,
Há sempre um momento em que acontece
A chegada da brisa que os aquece.
Uma brisa que regenera e conforta
E faz da saudade e tristeza letra morta.
Afaga-nos a alma e toca-nos fundo,
Com um sorriso onde cabe toda a beleza do mundo.
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segunda-feira, setembro 26, 2011

As galinhas de Pitta, sem pito onde apanhar, estão condenadas por Pitta a levar onde ele mandar

[4426]

Este post … e, já agora, este e este… e mais este são a forma literata de se estar por estas bandas. Dificilmente se encontrará um exemplo tão vivo de uma absoluta deselegância, baixo nível, gabarolice pateta e ressabiada retórica. O post e foto sobre Cavaco remetem para uma baixaria sem nome, para não falar nos resquícios racistas que ressumam do conjunto.

Uma pequena questão (que não há que perder muito tempo com esta forma de estar): O que levará as pessoas a rejubilarem desta maneira sempre que a esquerda (????) conquista o poder? Sabendo todos nós o que a casa gasta, entenda-se o desmantelamento das economias, a falência de valores fundamentais de uma sociedade livre, democrática e de progresso pelos socialistas, até perderem de novo as eleições e terem de vir os outros Partidos apanhar os cacos e arrumar a casa. Não é assim na Grécia, em Portugal, Espanha, Inglaterra, Itália, para falarmos só da Europa? O que é que esta gente vê nos socialistas que lhes oblitera o entendimento ao ponto de se porem aos pulinhos sempre que um PS, algures, se apresta a tomar o poder?
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O sorridente gado açoriano

[4425]

Votei Cavaco. Por exclusão de partes, é certo. Mas hei-de reconhecer que me revia na sua seriedade e competência técnica. O tempo, porém, encarregou-se de me estilhaçar a imagem. Cavaco parece-me ser claramente vácuo, de uma ausência e irrelevância arrepiantes e, tal com ainda agora demonstrou na sua viagem aos Açores, meio apatetado perante as investidas de um tiranete idiota e mal formado como Carlos César, que fez do Presidente gato-sapato e não se ensaiou nem um bocadinho para o ofender pessoalmente e aos portugueses que votaram nele.

É a política no seu melhor, são os nossos políticos na sua expressão mais genuína de mediocridade e arrogância de quem nada mais tem para exibir do que isso mesmo. Para além de uma insuportável malquerença, só comparável à das claques de futebol.

Cavaco, nos Açores, foi ignorado, enxovalhado e a única coisa que lhe ocorreu foi referir o sorriso das vacas açorianas contemplando, com deleite, os prados verdes das ilhas. Já uma vez Cavaco se exaltara com o passo estugado de outras vacas a caminho da maquineta que lhes sugaria as tetas por uns minutos. Se eu fosse malicioso diria que Cavaco tem um fascínio acentuado pelo gado vacum. Como não sou, fico-me pelo desencantamento do único homem em que eu votaria nas últimas eleições presidenciais. Convenhamos que é um desalento.
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domingo, setembro 25, 2011

Idiotice não paga imposto. Nem é blasfémia. É idiotice, ponto.



[4424]

Abençoada Europa e a liberdade que nela respiramos. Somos livres até de ser patuscos e idiotas como este pateta que se incomodou com a cruz da bandeira da Suíça e acha que deviam arranjar uma bandeira diferente, sem cruz (convenhamos que bem mais folclórica que a actual).

Vá lá que desta vez até os muçulmanos acharam que seria contraproducente alterar os símbolos de uma bandeira para lhe dar um cariz não religioso.

Via Blasfémias
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O homem desvairou-se

[4423]

Do Eixo do Mal é reconhecida a sua presente condição de pornografia (barata) televisiva. Mas ninguém contaria, ontem, com os «desváiros» do Pedro Marques Lopes. Por duas vezes o homem se desvairou. Era «desváiro» atrás de «desváiro», de cada vez que falava nos desvarios de A. J. Jardim. E dos seus companheiros de painel, ninguém se riu ou, no mínimo e piedosamente, lhe segredou o termo correcto.

Com comentadores deste quilate quem não se «desváira» com o que lhes ouve?


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Não resisto, prontes

[4422]

Desta vez não resisto a duas notinhas (modestas) sobre o futebol deste fim-de-semana. Vejamos:

Fucile (uma vergonha mundial): Um exemplo acabado de como os jogadores que vão para o Porto rapidamente adquirem uma postura, um carácter e uma atitude que só podem relevar do meio ambiente. Na tropa aprendi o que era uma granada explodir por simpatia. No Porto aprendi como a patetice se dissemina por simpatia. Jogadores, treinadores, técnicos, roupeiros e até os polícias entram no sistema e se entregam com denodo à tarefa de fazer com que as pessoas não gostem do clube. Desta vez foi Fucile. Basta ouvir a pequena entrevista. Da injustiça cometida sobre o James (aquele que deu um soco no estômago a um adversário no jogo anterior) à vergonha mundial de lhe terem dado um pontapé nas nádegas… (!!!)

Sporting: Admito até ser suspeito, mas de há muito tempo que não via uma jogatana como a de ontem. Simplesmente fabuloso.
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sexta-feira, setembro 23, 2011

Basta senti-lo



[4421]

Nem sempre as folhas caindo traduzem o fim de um ciclo, mesmo que anunciem o começo da mais bela estação do ano – o Outono. Às vezes as folhas caem mas deixam implícito o sinal iniludível e maravilhoso de que os ciclos se renovam, por isso são ciclos. E se essa renovação surge matizada pelos tons da esperança e do sentimento onde se enforma o espírito das coisas boas, é porque há razões bem fortes para nos deixarmos levar pelo som mavioso, a cor lindíssima e a placidez poética e remansosa do movimento de uma folha oscilar e cair. E ao cairmos com ela, somos invadidos pelo conforto de saber que a Primavera seguinte trará «floradas» cada vez mais bonitas, intensas, cromáticas e de aromas sempre diferentes e inebriantes.

O Outono do ano passado foi assim. E este ano será ainda melhor. Basta senti-lo. Começa hoje!
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quinta-feira, setembro 22, 2011

Nem precisa de entrelinhas



[4420]

- Alberto João Jardim defendeu o Estado Social Madeirense.
- Alberto João Jardim apostou no investimento público para sair da crise.
- A Madeira teve que enfrentar a crise internacional.
- A Madeira teve que enfrentar a crise internacional e a destruição do temporal.
- O temporal de 2010 não foi suficiente para estimular a economia.
- Alberto João Jardim defendeu a Madeira.
- Alberto João Jardim não estava mesmo disponível para governar com o FMI.
- Foi uma mudança de regras contabilísticas …
- A Madeira não precisa de ajuda.
- O governo da república está a pôr em causa a unidade europeia.
- Alberto João Jardim já desceu o défice antes e sabe como fazê-lo.
- Há vida depois do défice.
- Na Madeira não há obsessão pelo défice.
- A obsessão pela dívida gera efeitos recessivos, como o mostram as medidas da troika no continente.
- A Madeira é vítima da falta de líderes políticos no Estado Central e na Europa.
- As contas da Madeira derraparam por causa de um desvio colossal no Porto Santo.
- A Madeira é vítima das agências de estatística do Continente.
- Ao contrário do Continente, a Madeira aposta no emprego público bem remunerado.
- A Madeira aumentou o défice porque quis.
- A atitude economicista do governo central em relação à Madeira é tão odiosa como o comportamento de Merkel em relação aos PIGS
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Este naco do João Miranda é uma preciosidade. Para além de consubstanciar a enfatuada arte do ridículo, deveria ser de leitura obrigatória para os socialistas em geral e para alguns socialistas, que eu cá sei, em particular.
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quarta-feira, setembro 21, 2011

Simplesmente abjecto



[4419]

Tenho andado arredado do blogue. Por absoluta impossibilidade que, de vez em quando, há que fazer pela vida. Mas há coisas a que é difícil de fugir sem um comentário, por pequeno que seja. A persistência com que nos fustigam com a presença de Soares, uma figura redundante, de discurso redundante e raciocínio embotado, leva-me a concluir que, de duas uma: ou a maioria da nossa comunicação social entende que somos um rebanho estupidificado que é preciso pastorear no prado das suas estratégias idiotas ou, porque não, é ela própria, a comunicação social, de uma estupidez arrepiante e que genuinamente acha que pedir uma opinião a Soares de cada vez que alguém dá um «pum» é uma acção meritória e absolutamente necessária para o bem-estar da nação. E é o que se tem passado ultimamente. Soares todos os dias, com a prosápia do costume. Coincidentemente, em dose reforçada desde o «buraco» da Madeira. Simplesmente abjecto.
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sexta-feira, setembro 16, 2011

New blogs on the block



[4418]

Com um elenco de luxo, está aí o Forte Apache, já devidamente colocado na lista da direita (salvo seja). Já me interroguei da razão do nome do novo blogue e penso que terá a ver com tanto índio por aí à solta. Mas que diabo, também ainda não chegámos ao ponto de necessitar de um ponto de resistência como o Fort Apache. E daí… levarem-nos o couro e o cabelo não é exactamente levarem-nos o escalpe?
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É capaz de ter razão



[4417]

Cristiano Ronaldo tem vindo a ser sistematicamente assobiado e insultado de cada vez que joga fora de Madrid. Isto por parte dos espectadores. No campo é travado, empurrado e sujeito a patadas como a que lhe aplicaram em Zagreb anteontem e que o obrigou a precisar de três pontos de sutura.

«…será porque sou bonito, rico e um grande futebolista. É por terem inveja de mim. Não tenho outra explicação…»

Estas palavras, assim meio feias e narcisistas podem até cair mal. Mas do que conheço dos homens e das suas reacções em rebanho (caso dos jogos de futebol), talvez estas palavras não sejam assim tão despropositadas. São capazes, mesmo, de estar carregadinhas de razão.
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quinta-feira, setembro 15, 2011

Ai Portugal!

[4416]

O à vontade com que o primeiro-ministro e a abulia reinante no hemiciclo quando aquele disse que iria abolir/extinguir 137 instituições públicas dizem bem um bocadinho de todos nós. Tanto daqueles que criminosamente formavam, criavam organizações estatais e respectivos gestores, directores, assessores e consultores e que agora se reconhece que não serviam para nada, como dos que assistiam impávidos à pouca vergonha, quiçá na esperança de que um dia chegaria o dia deles também. Excluo os eleitores, o «povo» porque esse, no fundo, é farinha do mesmo saco. Cada um à sua escala, naturalmente. Enquanto um gestor pode aguardar paulatinamente a sua vez para ser nomeado, o Zé, o do «povo», continua entretido em saber como vai passar a perna ao fisco, obter a licença para a marquise, pedir para lhe empregarem a filha ou aldrabar nas contas da pequena empresa. Como disse, é tudo uma questão de escala.

Depois, dá «nisto». Um país falido, um primeiro-ministro armado agora em cavaleiro andante e um líder de oposição a debitar umas vacuidades quaisquer sobre, por exemplo e que me ocorra, este governo é o governo dos três «is» e acaba a fazer um qualquer jogo de palavras na retórica pífia, ainda que galvanizada, dos socialistas. Não falando naquele punhado de «zangados», Apolónia, Louçã e correlativos cujo discurso, com franqueza, já nem se me cola à memória.

Um quadro triste. Este. O da bonomia com que se fala da extinção de 137 organizações públicas. E ninguém diz nada. E ninguém pergunta nada. Para que serviam e quem se lembrou de as criar. E logo à noite aí teremos os «paineleiros» do costume, à hora do costume, aos costumes dizendo nada.
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Um momento superlativo





[4415]

The body was surrendered long before. Eventually she surrendered her soul a little later…

She got together with Mr. Bennett and this superlative song came as a natural result, a superb performance.
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terça-feira, setembro 13, 2011

Eu bem dizia...



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segunda-feira, setembro 12, 2011

A liberdade e a barbárie




[4413]

Comemorou-se ontem o décimo aniversário do assassinato em massa ocorrido nas torres do WTC.

Assisti na televisão a vários apontamentos de reportagem e não posso deixar de registar o seguinte:

- Os americanos continuam a ser exímios a dizer o que é preciso, sem perderem o impacto necessário nem a solenidade dos momentos, ao contrário de nós que por tudo e por nada tagarelamos. O nosso discurso é tagarela, frequentemente fútil, redundante e pífio. E de uma toleima insuportável. A nossa produtividade subiria para o triplo se disséssemos só o que é necessário, sobretudo no trabalho;

- Nova Iorque é, de facto, o verdadeiro melting pot anunciado. Basta atentar na relação dos nomes das vítimas para o percebermos, ao ver a diversidade das suas origens. Não obstante, são cidadãos americanos, de direito e de facto, e «proud of it», ao contrário de uma grande porção de imigrantes na Europa que não só recusam a aculturação desejável, já que é na Europa que vivem, como mantêm um ostensivo orgulho na sua condição alienígena. E «proud of it»;

- Mantém-se viva e de saúde a teoria da conspiração. Que as torres caíram por que o Bush bla bla bla e o petróleo do Iraque bla bla bla. Numa escala mais modesta mantém-se o registo da nossa comunicação social que por cada vez que se refere ao ataque às torres diz dez vezes que não havia armas de destruição maciça no Iraque, que Guantanamo isto e Abu Ghabri aquilo. É o costume.

- O «nine eleven» continua a ser um símbolo bem vincado da diferença entre a liberdade plena e a barbárie. O resto é conversa pegada para curtir no Eixo do Mal ou palcos correlativos.
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sábado, setembro 10, 2011

Porque não vão todos para Paris?




[4412]

Naturalmente, não ouvi os discursos todos. Seria de uma exigência cruel, uma penitência que eu, julgo, ainda não mereço. Mas ouvi alguns, sim. E vi outros. Assim, por junto, Assis, Seguro, Belém, Alegre (meio sisudo), Soares (bem alegre), Ferro, Edite, Ana Jorge (a Ana «aquilo que são»), enfim o desfile habitual da clique socialista. E o que ouvi chegou para me questionar como é que esta gente tem, sequer, o topete de dizer o que diz. Esta tralha socialista é objectivamente responsável pela falência económica, pela degradação da nossa imagem no concerto internacional, pela instalação do primado da tramóia, do trambique, do tráfico de influências, da emulação dos corruptos, da promíscua relação entre magistrados e políticos, da educação conduzida a níveis pelos quais dificilmente se encontra quem saiba escrever, expressar-se ou executar rudimentares operações de aritmética, pela perversão de valores políticos, sociais e humanos até hoje razoavelmente preservados e são eles que se arvoram, agora, numa espécie tentada de oposição credível e responsável. Ainda por cima com o recurso às balelas do costume, tipo governar para as pessoas, as pessoas estão primeiro (lema do congresso), aquele discurso gerado no vácuo de ideias de gente reconhecidamente incapaz, incompetente e impreparada.

Uma lástima. Peço desculpa se depois dos meus cinco minutos de castigo corporal auto infligido, alguém apareceu com uma ideia nova, um conceito meritório ou uma réstia da decência desejável num Partido político. Mas do que vi, fica-me a sensação que Sócrates poderia praticar, finalmente, um acto de decência e «carregar» com estes camaradas todos para Paris. Tudo a aprender filosofia. E, alguns deles, a falar. Pelo menos treiná-los a fazer a concordância de género entre os pronomes e os substantivos. Pelo menos…

Nota: Não resisto a mencionar o tom dos entrevistadores de serviço que sempre que questionavam os socialistas sobre as inúmeras desgraças que nos assolam o faziam sempre deixando a impressão que a culpa é do actual governo.
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Mixed up

Ocaso no Botswana, perto do estuário do Okavango. Tentem beleza maior. Clicar na foto.

[4411]

O Pedro Pimentel acabou de fazer um périplo por uma das regiões mais maravilhosas de África. Entenda-se o sul de Angola, Namíbia, Botswana e Zimbabué (não sei se percorreu Caprivi). Não que ele mo tenha dito, mas porque fui seguindo com saudade e nostalgia, os locais que ele foi descrevendo desde Victoria Falls até aos espaços e ocasos inesquecíveis do Botswana.

Isto a propósito de ele ter falado no Joe’s Beerhouse em Whindhoek, um local magnífico que poderão apreciar aqui e onde me ocorreu um episódio com um convidado português, falando inglês com uma mistura de um sotaque muito próprio (à boa moda de uns quantos que eu cá sei, especializados em inglês técnico com diploma aos domingos) e aquele poder de desenrascanço que todos conhecemos. O meu convidado estava cheio de Pilsner, um tipo de cerveja muito comum e apreciado na Namíbia e perante a opípara oferta do menu para o jantar disse que comeria apenas uns ovos mexidos. E é assim que ele encomenda «mixed eggs». Poucos minutos depois, desconfiado, perguntei-lhe o que é que ele tinha encomendado. «Ovos mexidos», disse-me ele. «Estou sem fome, bebi muita cerveja, como uns ovos mexidos e uma água mineral e mais nada».

Pouco depois, era-lhe servido um prato com vários ovos estrelados, no mesmo prato mas separados entre si. Apenas um montinho era de ovos mexidos. O meu convidado olhou e disse ao empregado, apontando para o prato: «Deve ser engano, eu pedi ovos mexidos» (mixed eggs, no seu inglês técnico). O empregado diz : «Mixed eggs it is: Duck, chicken, ostrich, guinea fowl (galinha do mato) and partridge».
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sexta-feira, setembro 09, 2011

Objectivismo






[4410]

“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.

Ayn Rand, filósofa e escritora americana, nascida na Rússia em 1905 e imigrada para o EEUU no final da década de 1920.

«Tropecei» nisto e ocorreram-me duas ideias. A primeira consubstancia-se na admiração que gente de ideias claras me suscita. A outra é como depois de tantas décadas continua a haver tanta gente que não produz nada mas acha que deve autorizar os outros a produzir, enquanto negoceiam favores em vez de bens e, sem trabalhar, ficam ricos por suborno e por influência e que se protegem de nós por leis que a nós não nos protegem coisa nenhuma.

Será que este fenómeno alguma vez terá fim? E algum dia acontecerá em que esta gente tenha, ao menos, uma réstia de escrúpulo, um pingo de vergonha?
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quinta-feira, setembro 08, 2011

Uma preta maningue naice, como anima...






[4409]

Ainda sou do tempo, há pouco tempo atrás, em que não se pedia uma cerveja preta. Esse pedido, na melhor das hipóteses, fazia com que fôssemos ignorados pelo criado de mesa. Pedia-se uma cerveja escura. Não estou certo, não posso garantir, mas a designação cerveja escura terá sido criada por Samora Machel, na altura em que se lutava contra o racismo e outras malfeitorias da época.

Mudam-se os tempos, talvez as vontades não mudem tanto como dizia o poeta, pelo que uma preta que foi de boa para melhor constitua um apelo suficientemente forte para mandarmos vir uma para a mesa. Mas há uma coisa que não muda com certeza. Os zelotas do reino do Umbelúzi mantêm intactas as suas atribuições e não se permitem que ramos verdes se desenvolvam na árvore do politicamente correcto e dos bons costumes. Daí que em Maputo se observe um verdadeiro «bruaá» por causa da preta que em vez de boa para melhor os guardiões do templo dos bons costumes querem que vá desta para melhor.

A Ogilvy, agência de publicidade responsável pelo anúncio, e o director de marketing da CdM (Cervejas de Moçambique) já anunciaram a suspensão da campanha mas, segundo consta, a cidade continua cheia de pretas boas que foram para melhor.

Apetece dizer que este caso é um bom exemplo da evolução na continuidade. Ou, evoluam lá à vontade mas a cerveja é escura, não é preta e fim de papo. E o Brasil que se acautele, não vá o Xico (*) Buarque ter de mudar «a situação está preta» para a «situação está escura». Até porque a Marieta não rima com escura…

(*) CHico. Por uma questão de rigor (!). Este dia haveria de chegar. Correcção feita *
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Poesia em movimento





[4408]

Lula da Silva está em Lisboa. Falou com Cavaco Silva, com Passos Coelho e jantou com o Eusébio e o Luisão. Ah! E o Filipe Vieira ofereceu-lhe uma camisola de lampião com o número 4.

Lula desta vez não chorou. Mas deixou a marca de água do socialista que se preza de ser. Entre outras coisas disse que sofreu muito quando era sindicalista e que quando foi eleito o Brasil tinha uma inflação de 80% ao mês. E que está muito contente porque acharam petróleo no Brasil. E como Portugal tem os estaleiros de Viana de Castelo está tudo legal. O Brasil precisa de barcos para transportar o petróleo e Portugal tem um estaleiro (está para fechar, falido, mas isso são ninharias que não vêm ao caso). Ainda por cima Chávez «esqueceu-se» daquilo, Lula pode muito bem comprá-lo). Nada melhor que uma notícia destas para reforçar os históricos laços com a nação irmã neste 7 de Setembro. Barcos construídos em Viana de Castelo carregando o petróleo brasileiro. Poetry in motion.

Esta retórica socialista é uma delícia. Mas gostar, gostar, gostei de quando Lula disse:

- A TAP é uma grande companhia. O Brasil poderia estar interessado na sua compra. Porque Portugal tem uma grande expertize (SIC) no mercado africano e o Brasil não tem. Assim, nós, brasileiros, estaríamos interessados no mercado africano. E Portugal … - pausa, Lula procurando as palavras… - e Portugal também!

Explicadas as ponderosas razões pelas quais o Brasil poderá estar interessado na TAP, Lula foi jantar.

NOTA: Ler este post «Que coisa mais linda» da Helena Matos sobre o tratamento dado pela media portuguesa aos recentes e novos tumultos no Complexo do Alemão.
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Preso por ter cão...



[4407]

Os americanos só cumpriram metade das 1500 recomendações para reforçar a segurança do país após o 11 de Setembro.

São uns estouvados, estes americanos. Gastam fortunas em guerras e em Guantanamo (a propósito: «aquilo» já fechou? Ou com Obama não dá jeito falar no assunto?) e obrigam os jornais e rádios portugueses a gastar fortunas relatando os excessos de segurança nos aeroportos e depois baldam-se em 750 recomendações.

O que vale é que temos os atentos jornalistas portugueses para manter este desvelo no escrutínio necessário àqueles cowboys incultos e desmazelados. Sobretudo a TSF que não perde pitada nestas coisas de chatear os gringos.
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Tertúlias







[4406]

Fátima Campos Ferreira faz tertúlias, a esquerda gosta, a comunicação social exulta e Mário Soares baba-se em ser questionado sobre as grandes questões da vida dos portugueses. Desta vez Mário Soares acha que o ministro das finanças é um político ocasional e reflecte sobre a real possibilidade de os mercados poderem conduzir a uma nova revolução. É. Mário é assim. A maioria das pessoas levanta-se e cumpre o rito do xixi da manhã. O ritual de MS é outro. Consulta a agenda e verifica as «tertúlias» onde vai debitar as suas enormidades juntos das Fátimas que nos zumbem à volta do juízo como um mosquito num fim de tarde da lagoa do Bilene (nem Mário Soares nem Fátima Campos Ferreira devem saber onde é a Lagoa do Bilene mas não me apetece explicar. São demasiadamente ocasionais para isso).

Sobre a bravata de Soares acerca do ministro das finanças nem me pronuncio. Tivesse Mário Soares exercido uma governação politicamente mais ocasional mas, em vez de andar a meter socialismos na gaveta, tivesse demonstrado mais competência e, já agora, mais respeito por muitos milhares de portugueses espoliados em nome do romantismo das suas utopias ou mesmo, porque não dizê-lo, dos seus interesses pessoais, e a nossa situação hoje poderia ser bem diferente e não necessitar de tantas tertúlias. Já sobre a distinta possibilidade de uma nova revolução, gostava apenas de recordar Fátima que há bem poucos dias Passos Coelho se referiu aos direitos constitucionais de todos os portugueses onde, inequivocamente, estão consagrados a liberdade de expressão e o direito à greve e à manifestação, mas que o governo não iria tolerar desmandos e atentados à segurança de pessoas e bens como aconteceu recentemente em Londres. Aqui d’el rei que o homem se excedeu, não tinha nada que intimidar os portugueses e o diapasão da comunicação social afinou um refrão colectivo, dos mais circunspectos «tudistas» da SIC Notícias ao sinuoso professor Marcelo, na TVI. Toda a gente achou natural. Passos Coelho é um inexperiente, um garotelho e não tem nada que andar a intimidar as pessoas. Já Mário Soares ameaça com as sombras de uma nova revolução (por causa dos mercados, coisa de políticos ocasionais, não sei se me entendem) e a Comunicação Social acha muito bem.

Chego a um ponto que não estou farto de Soares, estou bem mais farto desta patologia óbvia que me obriga a ouvir as opiniões da criatura todos os dias.
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quarta-feira, setembro 07, 2011

Desfaçatez



[4405]

Desconfiemos dum socialista sempre que ele tente fazer passar a imagem de que os políticos são todos iguais. Ainda há pouco tempo, durante as legislativas, a palavra passava fluida entre os eleitores de que não valia a pena «mexer na coisa» porque eles são todos iguais. Não é verdade. Não são. Quando já só o patético Sócrates parecia acreditar em si próprio, uma das estratégias bem visíveis foi exactamente essa. A clique socialista fazia passar o conceito de que são todos iguais e admitamos que tiveram um certo êxito. Por isso é preciso denunciar esta rapaziada sempre que eles se tentam pelos caminhos ínvios da trapaça e da desfaçatez. Coisas em que eles, de resto, são exímios. Esta atitude de Sérgio Sousa Pinto, (um mocetão voluntarioso especializado em questões fracturantes e que agora, mais homenzinho, se sente habilitado a voos mais altos) tem de ser denunciada tal qual a Helena Matos o faz. Não é possível continuar a acomodar esta falta de decência e deixar esta rapaziada em roda livre.
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segunda-feira, setembro 05, 2011

Quousque tandem abutere, Mário, patientia nostra?



[4404]

Ouvir os «Jota» do PSD numa colectiva excitação gritando Soares é fixe, sobretudo depois de sujeitos a um rosário de patéticas vacuidades na Universidade de Verão do PSD, faz-me reflectir. O discurso de Mário Soares mereceria a descida de Cícero à Terra para repetir à saciedade as suas catilinárias. Ao invés mereceu a ovação de uma claque juvenil que mais ano menos ano estará disputando o Poder em Portugal. Uma ovação que me desperta de alguma letargia e ingenuidade e me faz pensar que esta rapaziada não merece o meu voto. Quem acha que Soares é fixe não pode achar que temos navegado num logro trágico de incompetência, promiscuidade, venalidade, demagogia, manipulação e desbaratamento da riqueza nacional. Deve achar que o homem é fixe e que devemos continuar, obedientes, a ser fixes como ele. Cool!
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sábado, setembro 03, 2011

Emblemas do socialismo (2)




[4403]

Não podemos estar sempre de chapéu na mão...Porque afinal os tipos da troika são os tipos dos mercados.

(Mário Soares numa alocução feita na Universidade de Verão do PSD)

É esta a linguagem da nata dos nossos políticos, ainda que Mário Soares se esbata já na memória de uma triste figura. E quando acabamos de ouvir uma reportagem (Europa XXI) sobre a universidade norueguesa e reparamos na forma e na substância dos temas tratados, e apanhamos de seguida e de chofre este linguajar que fez escola no nosso país, somos invadidos por uma angústia imensa, se não mesmo uma náusea que temos já muita dificuldade em acomodar.

Soares não tem culpa. É chamado permanentemente à ribalta por uma comunicação social encurralada pelo politicamente correcto e pela aridez da sua formação. Mas Soares teve culpa na justa medida em que foi um contribuinte decisivo para este tipo de mentalidade que se instalou (ou sublimou) na sociedade portuguesa. Esta tirada do velho socialista é um bom exemplo de quem não tem a mínima ideia do que está a dizer e pauta o seu discurso pelas notas ocas de uma partitura a que, desgraçadamente, continuamos a estar sujeitos.
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Emblemas do socialismo



[4402]

O João Miranda inventariou aqui uma série de frases mais ou menos doutrinárias que contribuíram, muito, para chegarmos ao estado a que chegámos (e vale a pena lê-las todas). Todas elas são paradigmáticas (e a partir delas, já agora e pegando no paradigmáticas, se falou muito em mudança de paradigma, certamente uma expressão que fez escola e que o JM deixou passar) mas, para mim, a frase-rainha continua a ser a famosa «Há vida para alem do défice», por uma razão muito simples. É que muitas das outras frases foram proferidas ou por gente trapaceira inata ou outra que não fazia ideia nenhuma do que andava ali a fazer enquanto governantes. Sócrates é um bom exemplo. Mas a «vida para além do défice» tem a responsabilidade acrescida de ter sido dita pela veneranda figura do Chefe de Estado (esta do veneranda ficou-me da «outra senhora»…) e que era, à altura, uma figura tida por modelar em matéria de inteligência, cultura e que tocava piano e falava muito bem inglês. Ou seja, gente que acreditava piamente no que dizia. E se os trapaceiros e ignorantes tiveram uma responsabilidade muito grande em conduzir o país para este beco, os cultos, inteligentes e bem falantes (ainda que Jorge Sampaio, que é dele que se trata, fosse frequentemente ininteligível no seu discurso) não foram menos responsáveis. A diferença é que não sendo trapaceiros nem ignorantes deveriam ter sentido a estrita obrigação de colocar os interesses nacionais à frente do romantismo das suas utopias.
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Drama




[4401]

Muito provavelmente este tarpon (que se vê no vídeo) passaria por uns minutos de falta de ar, proporcionaria umas fotos ao pescador e seria devolvido às águas tépidas da Florida. Mas Neptuno não quis. Ou Murphy, quem sabe? Por isso lhe fez aparecer um tubarão martelo com cerca de 2,5 metros que o abocanhou, ainda o deixou fugir… mas não desistiu, perseverou e foi apanhá-lo debaixo do casco da embarcação. Trincou-o sem piedade, e engoliu-o. «Sobrou a cabeça», disse o pescador. Mas nem isso. O tubarão voltou atrás e engoliu a cabeça, também.

O tarpon será, em breve, um dejecto lançado no mar, o pescador continuará tentando pescar mais tarpons e o hammerhead continuará á ser um predador terrível, nem ele sabe porquê. Nasceu assim, com aquela força, aquela velocidade, sentido de orientação e aqueles dentes que lhe possibilitarão apanhar mais tarpons. A menos que um dia destes tropece num grupo de orcas mal dispostas. Ver o vídeo aqui.
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Eu cá gosto...



[4400]

Acho esta miúda «number one». A Luísa Sobral. Parece que nos Estados Unidos também. Por cá, para além de um discreta passagem no Cascais Cool Jazz 2011, é que nem por isso.

Mas eu gosto, deixo-a aqui a «jazzar» um bocadinho e bom fim de semana para todos. Aqui.

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Becagueine




[4399]

Devidamente elucidado sobre mais «medidas de austeridade» e sobre o sentimento dominante de acabar com os ricos (!!!!!) (que parece ser a grande estratégia nacional para sairmos deste buraco), juntamente com a cabeça quente do desertor Ricardo Carvalho que acha que Paulo Bento é um mercenário e depois de ouvir o camarada Jerónimo a dizer que a luta continua lá na festarola do Avante, entrego-me de novo ao refrigério da blogosfera onde, pelo menos por enquanto, vamos dizendo o que nos apetece.
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