Empata-fórmulas
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Tem de haver uma ponderosa razão para que os debates entre candidatos à presidência da república acabem a falar de Cavaco Silva, em vez de falarem deles próprios. É um espectáculo degradante e que reflecte a actual indigência do nível de debates que nos dão à sobremesa. Um comunista a passar a cassete, um socialista que ainda não percebi bem o que quer, um médico a usar as suas acções cívicas como argumentário para que votem nele, e um poeta (diz ele) que alterou as suas rimas de «...há sempre alguém que diz não...» para dizer «...que é preciso fazer cambão...» Contra o outro, o Cavaco. Não tenho memória de coisa assim. Surpreendentemente, ainda consigo depois ler comentadores a dizer que ganhou este, ganhou aquele… não sei bem o que é que ganharam, sei que todos eles pautam a sua acção no ataque a Cavaco. Não gostam mesmo do homem. Mas até para não se gostar de alguém é preciso ter um mínimo de qualidade. Que não têm.
E a propósito de raivinhas a Cavaco, diverti-me imenso com as perguntas de Fernanda Câncio, a antiga jornalista como diz o Pedro Lomba e com as respostas do João Miranda e de alguns comentários no post dela e em outros. Houve uma altura em que pensei que a Fernanda era de esquerda. Pronto, tudo bem e ninguém morria por isso. Mas hoje percebo que esta mulher é o estereótipo da empata fórmulas (há um outro termo qualquer, de significado semelhante, mas que não me ocorre agora) e que consiste basicamente em atrapalhar a obra de quem tem obra feita e por fazer. Esta mulher tem raivas mal contidas e cai no ridículo. Basta ler o que ela escreve e o contraditório do João Miranda, por exemplo, ou o Pedro Lomba e perceber que o que eles dizem não é ideológico – é rigorosamente factual. Mas, pensando melhor, por isso e para isso é que vivemos num país livre e podemos dizer o que nos apetece. Mas bem que podíamos contar até dez, antes de abrir a boca. Porque às vezes, entra mosca.
Tem de haver uma ponderosa razão para que os debates entre candidatos à presidência da república acabem a falar de Cavaco Silva, em vez de falarem deles próprios. É um espectáculo degradante e que reflecte a actual indigência do nível de debates que nos dão à sobremesa. Um comunista a passar a cassete, um socialista que ainda não percebi bem o que quer, um médico a usar as suas acções cívicas como argumentário para que votem nele, e um poeta (diz ele) que alterou as suas rimas de «...há sempre alguém que diz não...» para dizer «...que é preciso fazer cambão...» Contra o outro, o Cavaco. Não tenho memória de coisa assim. Surpreendentemente, ainda consigo depois ler comentadores a dizer que ganhou este, ganhou aquele… não sei bem o que é que ganharam, sei que todos eles pautam a sua acção no ataque a Cavaco. Não gostam mesmo do homem. Mas até para não se gostar de alguém é preciso ter um mínimo de qualidade. Que não têm.
E a propósito de raivinhas a Cavaco, diverti-me imenso com as perguntas de Fernanda Câncio, a antiga jornalista como diz o Pedro Lomba e com as respostas do João Miranda e de alguns comentários no post dela e em outros. Houve uma altura em que pensei que a Fernanda era de esquerda. Pronto, tudo bem e ninguém morria por isso. Mas hoje percebo que esta mulher é o estereótipo da empata fórmulas (há um outro termo qualquer, de significado semelhante, mas que não me ocorre agora) e que consiste basicamente em atrapalhar a obra de quem tem obra feita e por fazer. Esta mulher tem raivas mal contidas e cai no ridículo. Basta ler o que ela escreve e o contraditório do João Miranda, por exemplo, ou o Pedro Lomba e perceber que o que eles dizem não é ideológico – é rigorosamente factual. Mas, pensando melhor, por isso e para isso é que vivemos num país livre e podemos dizer o que nos apetece. Mas bem que podíamos contar até dez, antes de abrir a boca. Porque às vezes, entra mosca.
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Etiquetas: esquerda moderna, política, socialismos
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