segunda-feira, junho 15, 2020

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Experiência. 

Para ver se ainda sei mexer nisto

Sei. Um dia destes volto.

domingo, dezembro 31, 2017

FIM

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O Espumadamente acaba hoje e aqui.

Conheceu a luz a 7 de Julho de 2004 e termina treze anos e seis meses depois, com cerca de 6.200 posts e 2.000.000 de visitas depois.





Foto 1 - Espumante (pseudónimo durante dois anos) em 2004

Foto 2 - Template em 2004

Foto 3 - Yours truly hoje

Foi um bom companheiro para mim. Deu-me um prazer muito grande em descobrir a magia de escrever umas linhas e, por via delas, interagir com muita gente interessante. Alguma dela brilhante, mesmo, o que muito me honra. Proporciou-me belíssimas amizades, também e momentos inesquecíveis.

Postei sobre viagens, política, gente, amores e desamores, humores e foi muito bom sentir com frequência o agrado de muitos leitores.

Treze anos e meio depois, percebo que há um momento para tudo. E o momento agora é de fechar o blogue. Por várias razões. Fica o reconhecimento de um período muito rico. Do ponto de vista humano, político, cultural e de puro entretenimento. E um reconhecimento sincero e amigo a todos quantos me leram e acarinharam. E mesmo àqueles que, aqui e ali, me insultaram. Era o sal que ajudava ao condimento.

E fica uma imagem minha e do template do blogue de há treze anos. Hoje tenho menos cabelo e mais treze anos e o template é mais bonito, graças ao raro momento de inspiração do meu bom amigo João Condeixa.

Um grande abraço para todos.



FIM

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sábado, novembro 25, 2017

Hoje faz anos



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Faz hoje anos, quarenta e dois, que um grupo de comunistas enquadrados por uns quantos paraquedistas e uma coisa sinistra que dava pelo nome de Copcon, tendo à frente ilustres camaradas que ainda hoje andam por aí a dizer disparates e a chatear meio mundo, quis tomar o país e torná-lo numa Cuba qualquer, ao tempo, ou numa Venezuela deste tempo. Jaime Neves e Ramalho Eanes tiveram entre outros, um papel preponderante em suster esta vaga de loucos delinquentes e as coisas normalizaram.

Quarenta e dois anos depois, vai por aí uma movimentação semelhante. Grande maioria dos comunistóides em uso corrente não eram sequer ainda nascidos e, provavelmente, não terão sequer conhecimento do que aconteceu, assentando a sua cultura e registo histórico em alguns livros que leram, algumas RGA’s, ou histórias familiares de corajosos assaltos a bancos e navios de passageiros. E há também gente que à altura eram ainda uns rapazelhos entre os catorze e quinze anos que acharam graça à coisa, e que hoje também acham (fartam-se de achar…) que dá para aparecerem na fotografia, mesmo que para isso tenham de conduzir o país para um beco sem saída e para uma clara regressão de valores.

Hoje faz anos que mantivemos a ordem. Daqui a quarenta e dois anos já cá não estarei mas alguém eventualmente escreverá uma nota semelhante a esta. O nosso país é assim.

PS – Lembro-me, como se fosse hoje, que há dois ou três anos a circunspecta TSF (eu, sinceramente, sei que existe mas não a oiço há muito tempo, desde que criei filtros naturais para o que oiço, leio e vejo) difundia uma crónica (Paulo Baldaia? Não posso afirmá-lo convictamente) segundo a qual “a história do 25 de Novembro era muito mal contada”.


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sexta-feira, novembro 24, 2017

Experiência

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Experiência  apenas para ver se ainda continuo censurado e bloqueado no FaceBoook.

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terça-feira, outubro 31, 2017

Dia Mundial da Poupança - Mentalidadezinha



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Ali atrás na TV oiço vários peritos em poupança a explicar aos portugueses como é que um português que ganha 1.000 euros deve fazer uma folha de receitas e despesas, usando uma folha de papel e uma esferográfica ou usando o “Excel”. Aí deve-se registar as receitas (ou seja o que ganha) e s despesas (ou seja o que gasta). E não se deve esquecer de registar 35% para poupança (ou seja 350 euros). Procurei ser literal.

A coisa depois passa para uma escola (parei de trabalhar e olhei para trás) onde algumas professoras dissertam sobre este princípio de poupança, numa linguagem mais acessível, já que se trata de crianças entre seis e oito anos. E entre várias explicações às criancinhas de como devem acautelar o seu futuro, poupando, uma professora enceta o seguinte diálogo, com uma menininha amorosa:

Menininha: Sô professora, eu ontem engoli um euro. Acha que me vai fazer mal?

Professora: Não, minha querida, os políticos comem muitos e não lhes faz mal nenhum.

Não sei bem o que chamar a este exemplo de indigência. Nas vinhas há uma praga chamada filoxera, conhecida por se alimentar exclusivamente da madeira das videiras e das fêmeas serem ápteras (sem asas) e se reproduzirem assexuadamente. Entre nós há evidentes semelhanças. Não temos asas (excepto as vacas do Costa) e a nossa madeira alimentar assenta exclusivamente num atavismo congénito com os resultados que se conhece. Por enquanto ainda não nos reproduzimos assexuadamente, mas para lá caminhamos.

O resultado é o aparecimento gradual, mas firme, de uma sociedade estereotipada no ódio e desprezo por uma classe social. Quando era pequenino ensinavam-nos a odiar os polícias. Hoje, começamos de pepino torcido a odiar os políticos.

Verdade seja dita que tantos os polícias como os políticos têm bastas razões para ser odiados, mas a culpa é de todos nós em geral. Porque com este tipo de educação os polícias se foram tornando cada vez maiis brutos e os políticos comem, impunemente, cada vez mais euros. E nós continuamos, alegremente, a ser cada vez mais estúpidos. Não que não alimentemos esta dinâmica educacional ao longo dos anos.


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domingo, outubro 22, 2017

ABOVE AND BEYOND



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Estes últimos dias foram muito intensos para o meu gosto. Dos incêndios aos apagões, de tudo houve um pouco. Talvez que mais uma viagem de trabalho venha a propósito. E que a Land Rover me desculpe a glosa, mas a sua máxima (above and beyond) é a expressão que me parece a profilaxia mais apropriada ao momento presente.


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Back soon, coisa de uma semana

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A boa onda



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Receio que as medidas emanadas do último conselho de ministros extraordinário venham a constituir um caldo balsâmico para o inominável desempenho da geringonça. De repente, pressinto uma espécie de boa onda, para usar uma expressão brasileira. As medidas são boas, a oposição saúda e Costa volta a afivelar aquele sorriso alarve que é a sua imagem de marca.

Era bom que as pessoas se congratulem com a acção que está a ser tomada mas que não esqueçam que ela só foi possível devido ao enquadramento e ao sentimento que Marcelo conseguiu imprimir à situação e que a boa onda, por muito boa que seja, não desculpa a desorganização, incúria, ineficiência e inaceitáveis e despudoradas afirmações dos principais intervenientes da tragédia.

Portugal é um pais em que a bonomia é uma espécie de “middle name”. Tudo o que não tenha Nogeiras, Avoilas, Arménios, Catarinas, Jerónimos e quejandos por detrás, dilui-se na boa vontade e curta memória dos portugueses. Só por isso, receio esta vaga de optimismo que começa sentir-se, como se as medidas agora tomadas fossem uma espécie de assisada medida governamental, quando ela não é senão a resultante de uma das mais vergonhosas facetas da nossa história recente. E à qual a geringonça ficará definitivamente ligada.


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quarta-feira, outubro 18, 2017

Experiência

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Experiência



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O passarinho



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Era uma vez um passarinho. Pequenino, bonitinho e que gostava muito de voar no céu azulinho sentindo a brisa fresquinha que lhe beijava o bico.

E quem quiser ler o meu modesto blog, é seguir o passarinho.

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Já não dava mais...



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Não conheço Constança Urbano de Sousa de lado nenhum, mas confesso que achava suspeito aquele ar desolado e a pender para o trágico que ela apresentava nas suas aparições. Custava-me a acreditar que a teimosia em não se demitir fosse genuína.

A carta de demissão publicada no Expresso revela que a mulher não era assim tão estúpida e que tudo remetia para o calibre de uma criatura como Costa. Um biltre. Um tipo sem carácter e com as barbas a arder por ser o responsável pela nomeação de uma colecção de patetas que percebem tanto de protecção civil como eu de ponto cruz e que haviam sido nomeados por ele, não por Constança. Ainda ontem ou anteontem, Costa afirmava sobranceiro  que a demissão de Constança seria uma infantilidade.

As tragédias deste Verão/Outono não são o azar de Costa. São o azar de quem morreu, o azar de quem perdeu familiares, haveres, tudo. Esses são os verdadeiros azarados, por causa das trafulhices partidárias de Costa que, esse sim, se tivesse aquilo que sabemos que não tem – vergonha, apresentaria desde já a sua demissão.

Não sei bem o que se vai passar. Não confio totalmente em Marcelo e peço desculpa se me enganei. Mas acho que a firmeza de ontem não joga muito com os seus ziguezagues recentes. Posso estar enganado e, se estiver, penitenciar-me-ei com sinceridade. Mas acho isto tudo esquisito. O homem zanga-se, troca as selfies por uma “reprimenda” (termo usado por António Vitorino, ontem), Constança demite-se, os figurantes canhotos votam contra a moção de censura e fica tudo na mesma.

E acho que não devia ficar tudo na mesma. Marcelo teria razões fortes para dissolver a Assembleia e acabar com esta marmelada de um gripo de gente amoral que não tem qualquer noção de competência ou de sentido de Estado. E depois venham as eleições. E se o PS ganhar outra vez, espero bem que lá entre eles arranjem maneira de extirpar meia dúzia de furúnculos que continuam a infectar um Partido que, apesar de tudo, há-de ter gente decente.


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