Objectivismo
[4410]
“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.
Ayn Rand, filósofa e escritora americana, nascida na Rússia em 1905 e imigrada para o EEUU no final da década de 1920.
«Tropecei» nisto e ocorreram-me duas ideias. A primeira consubstancia-se na admiração que gente de ideias claras me suscita. A outra é como depois de tantas décadas continua a haver tanta gente que não produz nada mas acha que deve autorizar os outros a produzir, enquanto negoceiam favores em vez de bens e, sem trabalhar, ficam ricos por suborno e por influência e que se protegem de nós por leis que a nós não nos protegem coisa nenhuma.
Será que este fenómeno alguma vez terá fim? E algum dia acontecerá em que esta gente tenha, ao menos, uma réstia de escrúpulo, um pingo de vergonha?
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“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negoceia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que a sua sociedade está condenada”.
Ayn Rand, filósofa e escritora americana, nascida na Rússia em 1905 e imigrada para o EEUU no final da década de 1920.
«Tropecei» nisto e ocorreram-me duas ideias. A primeira consubstancia-se na admiração que gente de ideias claras me suscita. A outra é como depois de tantas décadas continua a haver tanta gente que não produz nada mas acha que deve autorizar os outros a produzir, enquanto negoceiam favores em vez de bens e, sem trabalhar, ficam ricos por suborno e por influência e que se protegem de nós por leis que a nós não nos protegem coisa nenhuma.
Será que este fenómeno alguma vez terá fim? E algum dia acontecerá em que esta gente tenha, ao menos, uma réstia de escrúpulo, um pingo de vergonha?
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Etiquetas: coisas boas
4 Comments:
Peço desculpa pela intrusão.
Acho sempre admirável a contemporaneadade de certos argumentos.
Gosto de ler Eça, e não vai há muito tempo "tropecei" num excerto sobre a sociedade do sec XIX que é o retrato fiel do que ainda vivemos em Portugal.
Cumprimentos.
Nuno Oliveira
Não te por que pedir desculpa, caro Nuno. Apareça sempre.
Pensei que tinha sido escrito há pouco e a propósito do meu país (que não digo qual é para não dar muito nas vistas).
Beijinhos
Excelente. E, já agora , parabéns pelo blog.
tbm
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