segunda-feira, novembro 02, 2009

A luta continua. Paulo Bento para a rua.


Foto JN
[3453]

O poder popular, uma das bandeiras da extrema-esquerda, encontrou ontem devido eco no estádio Alvalade. Cerca de 300 pessoas (populares, como convém), foram «explicar» no fim do jogo entre o Sporting e o Marítimo como é que uma empresa de dimensão multimilionária deve ser gerida. Com gritaria, cartazes e tentativas de assalto lá foram exercendo o poder que lhes escapou há uns anos e devem estar um pouco baralhados, porque a carga policial que sofreram não é consistente com o que lhes apregoam ao ouvido.

No fim, uns tiros para o ar e umas cacetadas acabaram com a sessão de exercício do poder popular. Agora só falta aquela parte de vir para os jornais falar da brutalidade da polícia.

Ler a este propósito o Pedro Correia no Delito de Opinião.
.

Etiquetas: ,

terça-feira, outubro 13, 2009

A brincar, a brincar…


[3404]

Vai correndo por aí que Clara Ferreira Alves poderá vir a ser a nova ministra da cultura. Ficam explicadas algumas das vezes em que o leite veio por fora do fervedor. Clara não é parva e pode ter dado por isso antes dos demais. Daí que as suas fúrias ao PSD alternadas com a languidez com que se entregava à volúpia de se referir a Sócrates estejam agora amplamente justificadas.

Mesmo que não dê nada, fica, pelo menos, o território marcado.

.

Etiquetas: , ,

terça-feira, maio 05, 2009

Depois admiram-se

[3113]

Chamaram-lhe corno, partiram-lhe a loja, roubaram artigos e ameaçaram-lhe uma irmã. Elementos de uma claque do F. C. Porto entretiveram-se alegremente nestas actividades lúdicas numa loja de Cristiano Ronaldo no Funchal, ao mesmo tempo que berravam que era por causa do golo que ele, Ronaldo, lhes tinha aplicado no Dragão.

País estranho, este.
.

Etiquetas: ,

domingo, maio 20, 2007

O espírito de claque


[1753]

No fundo, no fundo, o que Medeiros Ferreira faz
aqui é pôr uns paninhos quentes no caso da directora escolar que levantou um processo a um professor de inglês, por este se ter referido num tom jocoso à licenciatura de José Sócrates. Se no tempo de Salazar já faziam a mesma coisa…

Está justificado, portanto. Aceita-se. Só falta o “cumpra-se” e o “A bem da Nação”.


.

Etiquetas: , ,