sábado, janeiro 05, 2013

Bom ano


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Já a minha avozinha dizia: «Vale mais ter mau hálito do que não ter há lito nenhum». Por isso mais vale desejar a todos os meus amigos um Novo Ano cheio de conforto, bem-estar, saúde, dinheiro para gastos e paciência (muita paciência) para aqueles que no-la fazem perder, do que ficar calado, depois de uns dias de mutismo indesejável, mas a que não pude furtar-me.

Bom Ano para todos. E que, por uma vez, acreditemos que este ano é que é!
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terça-feira, dezembro 20, 2011

A diáspora moderna

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Aqui está ele. O primeiro dos meus amigos a emigrar depois do discurso de Passos Coelho. Sente a falta do tinto do Cartaxo, secretos de porco preto, pastéis de nata da Cristal e de interromper a conversa dos amigos ao almoço, até porque ainda não domina bem a língua. Mas já mandou um relatório sobre o gineceu local e parece estar a ajustar-se com eficácia ao linguajar em uso nestas paragens.
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quarta-feira, maio 26, 2010

Espelho íntimo


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Apenas é real o que é sonhado.
A nossa imaginação
é que faz o que vemos e tocamos.
Seja qual for o lado
por que se encare a questão,
só existe o que arrancamos
do fundo do coração.
Tudo o mais em que teimamos
não passa de ilusão.


(Do livro "Espelho Íntimo", a lançar hoje, dia 26, às 19 horas, na Livraria Barata, Av. de Roma, 11-A, Lisboa)

Hoje lá estarei na Livraria Barata, pelas 19 horas para ouvir o João Gonçalves fazer a apresentação do livro, dar um abraço ao Torquato e pedir-lhe a honra de um livro assinado.

Vai na meia dúzia já o número de anos em que privilegio a alma com a frescura, a sabedoria, a sensibilidade e o engenho que o Torquato empresta a tudo o que escreve. Afinal é isso mesmo que enforma os poetas, não será?

Meu bom amigo, até logo. E todos aqueles que gostarem de poesia que apareçam também. Porque a poesia do Torquato é de fina água. E um refrigério da alma.

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quarta-feira, agosto 26, 2009

Volto já


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Vou ali e já venho.

P.S. Não sem deixar uma beijola amiga à Carlota por ter tido a trabalheira de alterar datas de jantar e eu sem poder retribuir. Às vezes é nestas pequenas coisas que reparamos como as pessoas podem ser grandes.

E, já agora, um bom regresso a Bruxelas.

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quarta-feira, maio 27, 2009

Força miúda


Foto tirada há pouco em Roland Garros, na partida de Michelle com Zheng Jie

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Michelle, uma menina de ouro, descendente directa de um colega meu, o “colega Diogo”, uma veneranda figura de ancião que todos os colegas da minha geração respeitavam e que deixou raízes por Angola, por Moçambique e pela África do Sul, com quem eu continuei a privar ao longo das minhas andanças pelo mundo.

A Michelle é um portento e acabou de eliminar a chinesa Zheng Jie, 15ª da hierarquia mundial, pelos parciais de 6-4 e 6-3 em Roland Garros, há cerca de uma hora atrás.

Força miúda.

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quinta-feira, julho 05, 2007

Um mimo matinal que se vai tornando habitual

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Acordo outra vez com este mimo. É bom, desvanece e conforta-nos. Já o ano passado foi a mesma coisa!

Obrigado, querida amiga. E um grande beijo para ti, também.

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terça-feira, maio 15, 2007

Small world



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Tocou o telefone. Era Brisbane e, do lado lá, uma amiga daquelas de longa data, sólida extracção e remotas latitudes. Está de saúde e tem um neto pequenino. Tão pequeno como eram os filhos dela e os meus quando jantávamos em Johannesburg, pescávamos ao longo do Canal de Stª Maria, em Moçambique ou passávamos Natais em Gordon’s Bay ou em Strand e visitávamos as wineries de Stellenbosch.

Hoje lembrou-se de telefonar. Está em Brisbane, é lá professora. Esteve por aqui mas não atinou com o pedaço. Cá também era professora, mas foi nos antípodas que arranjou forma de vida. Ela lê o Espumadamente e fiquei a saber que os pais também. O mundo, afinal, é pequeno. Sobretudo quando as gentes são boas e as amizades são fortes. Foi giro receber este telefonema. Ela tinha acabado o pequeno-almoço e ia trabalhar. Eu, ainda tenho uma noite á frente para dormir.


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