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Quem manda esta mulher andar aí na pouca-vergonha?
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A esquerda europeia de há muito que perdeu a vergonha e a apregoada nobreza de ideais, for força de um «aggiornamento» contínuo com a realidade dos nossos dias, e assim é que já não reage às tropelias mais ou menos selváticas, primitivas, de muitos dos modelos que usa para chatear a direita.
Já no Brasil, Lula gosta de manter aquele tique romântico que, a ver dele, ainda vai bem com a gravata internacionalista. E é assim que depois de se solidarizar com os ditadores cubanos que continuam a prender gente porque não gostam do penteado que usam, Lula achou agora que matar à pedrada uma mulher que manteve uma relação ilícita com um homem depois do casamento era um bocado exagerado e decidiu oferecer os seus préstimos… oferecendo asilo político à adúltera (sempre achei a queca adúltera um acto político…). É claro que levou uma resposta adequada dos apedrejadores de mulheres da pouca-vergonha que andam por aí a dar facadinhas no casamento.
Bem feita para Lula, se ele percebesse o cerne da questão – não percebe, porque ele acha que ainda pertence à tal esquerda romântica, mesmo não pertencendo. Quando à mulher condenada à lapidação, resta desejar genuinamente que tenha a sorte de escapar por força de alguma pressão mais eficaz que o romantismo de Lula e lamentar que o mundo civilizado tenha ainda que lidar com selvagens desta natureza em nome da moral e dos bons costumes das relações internacionais – bem mais promíscuas que as relações que a melhor manteve com um homem de quem eventualmente gostou. Entretanto, Lula deve estar muito admirado e achando que os iranianos são uns mal-agradecidos.
Via Blasfémias e Arrastão
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De um lado temos a boníssima Isabel Alçada a explicar, com diligência, como é que pretende acabar com os chumbos das criancinhas. Não é bem acabar… assim por decreto… é acabar… criando o meios necessários, os métodos, a consciencialização, a intervenção alargada… abrangente… a participação dos pais, dos professores, dos elementos da educação (incluindo o governo, está bem de ver), a criação duma qualquer coisa, que não me lembro assim muito bem, pro-activa e que permita, no curto prazo, acabar com os chumbos, «quer-se dizer», não se decreta o fim dos chumbos, que Alçada não gosta de «facilitismos», gera-se um campo, uma plataforma de entendimento, estabelece-se um campo de exigências e objectivos que.
Por outro lado, as notícias matinais da televisão mostram o grande êxito do momento. Dezenas e dezenas de festas, bailaricos de rua e outras funções dançantes onde os pares rodopiam e cantam com alacridade um estribilho, no qual se pergunta quem é o pai da criança. E cantam e dançam e riem, sobretudo riem imenso quando chegam à parte quem é o pai da criança, e a repórter indaga e os pares, rindo, rindo muito, dizem que não sabem quem é o pai da criança, eh eh eh eh, lol, lol e eh eh eh, enquanto um sujeito rubicundo com ar de angariador de pessoal para a campanha do morango na Andaluzia diz para a repórter, circunspecto, que não se sabe quem é o pai da criança. Numa parte da sua intervenção televisiva diz que não se sabe quem é o pai nem quem é a mãe, eh eh eh eh e lol, lol e lol. A repórter, cumprindo a sua missão, vai saltitando entre os pares fazendo a pergunta – ninguém sabe quem é o pai da criança. Finalmente, uma criança. A repórter pergunta: - E tu? Sabes quem é o pai da criança? A criança olha de soslaio, responde; Nããão. E gostas da música? - Siiiim. E gostavas de saber que é o pai criança? – Simmmm.
Vamos parar longe, vamos. E o mais grave é que um dia destes damos connosco a pensar, olhando para o nobre povo, nação valente e imortal, quem será o pai desta criança?
Na minha rua mora uma sopeira
Tem 20 anos e ainda não namora (x2)
Aqui à dias apareceu inchada
Ai coitadinha, está perto da hora (x2)
Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança
Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá
Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança
Eu sei lá, sei lá
Eu sei lá, sei lá
Mas quem será o atrevido
Que nesse dia pela porta entrou (x2)
Maldita a hora que a patroa descobriu
O malandro do patrão com a sopeira dormiu (x2)
Mas quem será, mas quem será, mas quem será
O pai da criança
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