Bom dia Portugal
[4538]
O dia começa com novidades que, vistas as coisas, não são bem novidade. Vejamos:
- Valentim Loureiro foi ilibado de uma trapaça qualquer pelo tribunal. Resultado, andamos a apanhar nas televisões, em regime de «replay», com a «testosterónica» voz do major, em modo de vagomestre zangado com o fornecedor porque a última remessa de batatas para o rancho vinha toda grelada, a ralhar com os ouvintes e a dizer que não ganhou um «tusto» com o negócio (SIC). Seja lá o negócio que tenha sido.
- A vaga de frio polar atingiu Portugal. Ainda assim em níveis de benignidade compatíveis com a nossa brandura de costumes. Resultado, as televisões aconselham-me, de minuto a minuto, a pôr meinhas de lá, usar cachecol e agasalhos em geral.
Ou seja, por um lado condenado a ouvir o tonitroante major, numa forma em que quase nos sentimos culpados por respirar, por outro a ser tratado como uma criancinha, tipo enquanto brincamos com os cubos na ala pediátrica do D. Estefânia, não fosse eu ir para a rua de shorts e T-shirt. Em pano de fundo, o governo que quer acabar com uma data de freguesias (malandros!), as mesmas que o PS já tinha preconizado na AR, mas que agora se apressa a criticar, dizendo que o governo não pensa «nas pessoas», uma expressão muito querida pelos socialistas, nos intervalos de quando andam por aí a lixar as pessoas.
Bom dia Portugal.
.
O dia começa com novidades que, vistas as coisas, não são bem novidade. Vejamos:
- Valentim Loureiro foi ilibado de uma trapaça qualquer pelo tribunal. Resultado, andamos a apanhar nas televisões, em regime de «replay», com a «testosterónica» voz do major, em modo de vagomestre zangado com o fornecedor porque a última remessa de batatas para o rancho vinha toda grelada, a ralhar com os ouvintes e a dizer que não ganhou um «tusto» com o negócio (SIC). Seja lá o negócio que tenha sido.
- A vaga de frio polar atingiu Portugal. Ainda assim em níveis de benignidade compatíveis com a nossa brandura de costumes. Resultado, as televisões aconselham-me, de minuto a minuto, a pôr meinhas de lá, usar cachecol e agasalhos em geral.
Ou seja, por um lado condenado a ouvir o tonitroante major, numa forma em que quase nos sentimos culpados por respirar, por outro a ser tratado como uma criancinha, tipo enquanto brincamos com os cubos na ala pediátrica do D. Estefânia, não fosse eu ir para a rua de shorts e T-shirt. Em pano de fundo, o governo que quer acabar com uma data de freguesias (malandros!), as mesmas que o PS já tinha preconizado na AR, mas que agora se apressa a criticar, dizendo que o governo não pensa «nas pessoas», uma expressão muito querida pelos socialistas, nos intervalos de quando andam por aí a lixar as pessoas.
Bom dia Portugal.
.
Etiquetas: a mim já nada me espanta, comunicação social
5 Comments:
E da qui a uns dias vão fazer a contabilidade dos que morreram por não calçar a meia.
E o "hectare". Não se esqueça do "hectare". A mademoisele Gritaria, perdão, Trafaria,tem ali um "pugrama" e pêras para animar as manhãs!... LOL
Nós não merecemos um telejornal tão bom.
Mas já agora, alguém explica àquelas alminhas que a única consoante que não se lê no "hectare" é o "h"?!... Pronto, as pessoas vão dizer que eu é que sou uma ranhosa e essas coisas assim, mas não se pode substituir o "hectare" por "resmas" ou até mesmo "paletes", para variar?
;)))))
Este comentário foi removido pelo autor.
Ah! E antes que me esqueça: "mademoisele" só com um "l" porque a outra consoante não se lê! Ora toma!:P
Ah! E antes que me esqueça: "mademoisele" só com um "l" porque a outra consoante não se lê! Ora toma!:P
Enviar um comentário
<< Home