O dever de Joana Amaral Dias
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Joana Amaral Dia tem um dever cívico a que não poderá furtar-se. Mesmo dando de barato que a política é feita de ambiguidades e de mentiras, creio que desta vez há mínimos de decoro e decência a cumprir. Vejamos:
- Louçã afirma, no seu estilo «Famel Foguete» e de pré-apoplexia, que Joana Amaral Dias foi convidada para as listas do PS. Alternativamente, ter-lhe-ia sido oferecido um lugar no aparelho de Estado, vulgo «tacho», por troca de favores e influências a obter por seu intermédio.
- Sócrates e o Partido desmentem formalmente Louçã, afirmam que jamais terá sido oferecido um lugar nas listas do PS e Sócrates afirma mesmo que não vê Joana há três anos.
- Louçã, de imediato, afirma que Sócrates está a mentir e que foi o próprio Sócrates, em pessoa, que convidou Joana.
Eu penso que há limites para a trapalhada e para a tramóia. Há, ou devia haver, também, limites de linguagem e exigências de mínimos de honestidade no uso de conteúdos de propaganda política. Neste caso, Louçã ou Sócrates é um refinado mentiroso. Porque nem sequer há a desculpa de frases tiradas do contexto, porque toda a gente ouviu alto, claro e bom som, na televisão, as suas afirmações.
Daí que Joana deveria, sem ambiguidades, vir a terreiro e dizer, preto no branco, quem é o mentiroso. Se não disser nada, o assunto cheira ainda pior…
Joana Amaral Dia tem um dever cívico a que não poderá furtar-se. Mesmo dando de barato que a política é feita de ambiguidades e de mentiras, creio que desta vez há mínimos de decoro e decência a cumprir. Vejamos:
- Louçã afirma, no seu estilo «Famel Foguete» e de pré-apoplexia, que Joana Amaral Dias foi convidada para as listas do PS. Alternativamente, ter-lhe-ia sido oferecido um lugar no aparelho de Estado, vulgo «tacho», por troca de favores e influências a obter por seu intermédio.
- Sócrates e o Partido desmentem formalmente Louçã, afirmam que jamais terá sido oferecido um lugar nas listas do PS e Sócrates afirma mesmo que não vê Joana há três anos.
- Louçã, de imediato, afirma que Sócrates está a mentir e que foi o próprio Sócrates, em pessoa, que convidou Joana.
Eu penso que há limites para a trapalhada e para a tramóia. Há, ou devia haver, também, limites de linguagem e exigências de mínimos de honestidade no uso de conteúdos de propaganda política. Neste caso, Louçã ou Sócrates é um refinado mentiroso. Porque nem sequer há a desculpa de frases tiradas do contexto, porque toda a gente ouviu alto, claro e bom som, na televisão, as suas afirmações.
Daí que Joana deveria, sem ambiguidades, vir a terreiro e dizer, preto no branco, quem é o mentiroso. Se não disser nada, o assunto cheira ainda pior…
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Etiquetas: à la PS, a mim já nada me espanta, política
4 Comments:
Suponhamos que não foi realmente o Sócrates a convidá-la, nem alguém próximo dele. Suponhamos que gente ainda muito influente no PS achava uma boa ideia a participação de JAD na sua campanha. Suponhamos, ainda, que esse convite tenha vindo de um amigo próximo da própria, que embora não tenha funções no PS, tenha todo o à-vontade para o efectuar. Tenho que ser mais explícito, meu Caro...?
Agora, imagine-se no papel da mocoila, que faria?
JoãoG
Posso supor tudo isso, João, só acho que o trambique é demasiado grave para ficar...«assim». Uma coisa é convidar alguém para que pertença a uma lista outra é acenar com cargos públicos. Eu sei que isto que digo pode soar a ingenuidade, mas é o que verdadeiramente sinto. Perante o que foi dito por Louçã e por Sócrates, a Joana devia dizer alguma coisa.
Já agora, supôr por supôr, suponhamos que Sócrates não disse nem fez nada e que Joana levantou esta lebre toda de moto próprio, ressabiada que está com Louçã?
Mário Soares, respondido...?
JoãoG
Está. E bem :)
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