domingo, setembro 12, 2010

Deixaram queimar o arroz-doce em Arganil...


[3897]

Tenho de confessar que ando sem paciência para alarvidades, imbecilidades e, sobretudo, para as inflamadas e “chavistas” declarações comicieiras de Sócrates de cada vez que vai inaugurar não sei quê (acabei de expressar uma redundância, eu sei), mas enfim. Mas lá vou tentando ouvir as últimas e sai-me disto:

- Então concorda com a venda de gasolina mais barata pela Galp?

- Só peca por tardia, somos todos pobres e como eles tinham o monopólio e estavam a perder a quota do mercado…

Também ouvi o candidato do PC à presidência da República dizer (mais palavra, menos palavra porque estou a citar de cor):

- Porque sou o único candidato que não estou comprometido e o meu compromisso é…

É qualquer coisa, já não ouvi o resto. Começo a ter dificuldades reais em ouvir esta gente até ao fim. Aliás, isso aplica-se a Edite Estrela… começou a explicar aos portugueses a carta dela aos socialistas e… pois, já não há mesmo pachorra. Esta gente tem o disco riscado e contraiu, em definitivo uma escoliose mental que lhes provoca um permanente e desprezível contorcionismo em favor da voz do dono.

Hummmm… vou ver outro filme, não sem antes escapar de ouvir um importante acontecimento em Arganil onde se acabou de bater o recorde de arroz doce. Bateram, fizeram 449 quilos de arroz doce que nós nestas coisas não somos de deixar os créditos por mãos alheias, e os arganilenses vão para o Guinness mas… imagine-se… o arroz queimou, agarrou um bocadinho ao tacho. Mas estava muito saboroso, muito gostoso, ouvi ainda em “directos” de vários comedores de arroz, entendidos na matéria já se vê, mas aqui já eu estava em mode fading… a procurar outro filme!

.

Etiquetas: , ,

segunda-feira, agosto 02, 2010

When Costa met... qualquer coisa na cabeça


[3842]

Na passada sexta-feira, a pressão de ver e ouvir Ricardo Costa numa fase de autêntica histeria, vertendo sobre os convidados do Expresso da Meia-Noite e sobre os telespectadores todo o protagonismo que ele não sabe conter e, claramente, extravasa do seu contentor de emoções, obrigou-me a mudar de canal. Foram apenas alguns minutos em que Costa, adunco, histérico e mal contido descolou da terra para espraiar nos céus a sua tremenda imbecilidade e impreparação, em qualquer coisa que tão depressa parecia a acirrada defesa de Sócrates como uma qualquer outra coisa indefinida, que nem ele próprio, quiçá, conseguiria definir. Costa zangou-se e ralhou com os participantes, com os espectadores e com o mundo, sendo que o mundo deveria ser a última coisa com que ele deveria zangar-se, tão probo o mundo tem sido para ele.

Voltando ao programa, não percebi bem o que Costa pretendia. A comparação do prazo dos magistrados para fazer perguntas ao primeiro-ministro com uma folha Excel que ele, Costa, tem de preencher, para apresentar aos chefes, foi a gota que fez transbordar o copo da minha paciência e me fez mudar para um tvcine qualquer.

Hoje leio o Portugal dos Pequeninos e vejo que fiz bem. Tão bem quanto ler o post todo e perceber que afinal não sou filho único na desgraça de me ver sujeito à impreparação, ou má formação, desta gente que acha que é dona da pantalha e se vem em directo, na explanação das mais improváveis manifestações de pedantismo e narcisismo. Ora, em matéria de orgasmos públicos, antes a Meg Ryan a jantar com o Billy Crystal. Muito mais saudável, muito mais bonito, naturalmente mais erótico e, sobretudo, mais inteligente.

Resta o registo de agradecimento ao João Gonçalves pelo seu post, bem assim como a vários dos seus preclaros comentadores.

.

Etiquetas: , , ,

quarta-feira, junho 30, 2010

A culpa é dos acontecimentos *


[3811]

Queirós já o tinha pedido uma vez, aqui há uns anos atrás: - Varram a porcaria da Federação. Disse ele.

Aparentemente a varridela não terá sido eficiente ou a porcaria foi varrida para debaixo do tapete. Esperemos que desta vez a Federação considere o pedido de Queirós como deve ser e varra tudo muito bem varridinho. E, já agora, que espane bem os tapetes. E se Queirós for no lixo, então fica mesmo obra asseada.

* Ideia do título indecentemente pifado à Cristina

.

Etiquetas: ,

segunda-feira, junho 07, 2010

Ele há dias assim...

[3788]

Por pouco que hoje não fiquei na cama, o que seria um pormenor preocupante. É que acordei na névoa doce de que era Sábado (vá lá saber-se porquê…) e que uma chávena de café me saberia bem, após o que me estenderia no sofá, ou mesmo na cama, porque não? E assim foi. Foi, vírgula, até ao café. Porque depois de sorvido o último golo reparo na Carla Trafaria a dizer que a A2 não sei quê, que a A5 não sei quantos e, aí sim, dei por mim a perceber que era segunda-feira. Mais grave – não era só segunda-feira, era segunda-feira “outra vez”.

Sou um entusiasta pelo que faço, um crente no que penso e um seguidor incondicional dos meus instintos. Serve para dizer que tenho gosto no meu trabalho e uma dedicação ilimitada às suas exigências. Mas há manhãs assim. Em que acordamos entorpecidos e embotados pela modorra dos acontecimentos e pelo sentimento preocupante de nos apetecer fazer nada e depois descansar um bocadinho.

O golpe final foi ouvir que Jardim Gonçalves tem uma reforma de €170.000 por mês. Olhei para o homem e senti-me pequenino e insignificante. O que é aquele homem, na realidade mais pequenino do que eu, tem que eu não tenho para que lhe levem a casa aquela dinheirama para não fazer nada? E antes que me torne um perigoso comunista, levantei-me determinado a ir para o duche e enxaguar bem as sinapses antes que me dê três coisas e seguir a tendência que o corpo hoje, misteriosamente, apresenta, e a que a alma, com a mesma dose de mistério, me impele. E me meta na cama outra vez. E mande o trabalho às urtigas.

.

Etiquetas:

terça-feira, novembro 24, 2009

A berraria a fazer jurisprudência


[3491]

Marinho e Pinto continuou ontem, no Prós e Contras, a sua cruzada em defesa de José Sócrates. Baseou a sua defesa na estridência, na intimidação e na manipulação hábil da palavra. A este propósito ocorre-me como «atentado ao Estado de direito» passou a «destruição do Estado de direito», expressão repetida á exaustão pelo patrono oficioso do primeiro-ministro no programa de ontem.

Marinho e Pinto segue o caminho ínvio das técnicas exauridas da esquerda, quais sejam de entre elas, por exemplo, a de não deixar falar ninguém, interrompendo a todo o momento toda a gente e, especialmente, sobrepondo a sua voz, engordada por muitos decibéis, de cada vez que pressente uma afirmação mais agressiva e menos conveniente por parte do seu interlocutor. Marinho e Pinto é agressivo, obcecado e obsessivo. Desconheço as razões e já me cansa escrutinar comportamentos para perceber o que vai na alma das pessoas.

À primeira vista, Marinho e Pinto poderia ser confundido e esbatido na vaga de esquerda que os portugueses insistem em cavalgar, mas eu creio que Marinho e Pinto é tão de esquerda como eu. Ele é assim porque de duas uma; ou é de uma ingenuidade atroz, o que custa a acreditar, ou está deliberadamente a assumir a defesa de um homem, José Sócrates, por força de uma zanga com a vida e com os homens que lhe rói as entranhas e de ódios que estima e cuida como se de um gato doméstico se tratasse. Como não sou psicanalista tenho de me render às insuficiências da minha ignorância e limitar-me à posição mais cómoda de que a defesa que Marinho e Pinto faz de Sócrates é, no essencial, pouco séria e lhe serve de afago para o seu imenso ego. O resto é fogo de vista.

.

Etiquetas: , ,

terça-feira, outubro 13, 2009

De espírito aberto e coração limpo




[3402]

Não vi o «Prós e Prós» de ontem, meramente por questões de higiene mental que tenho vindo a impor a mim próprio. Mas não resisti e acabei por «passar» por lá, na segunda metade do programa. Do que vi, e corrijam-me na eventualidade de estar a ficar com a mentalidade distorcida, concluí que:

- A Fatinha perdeu o resto da vergonha e tratou de apanhar convidados pela sorrelfa e à má-fila. José Manuel Fernandes não se apercebeu das virtualidades da nova bufa de serviço e compareceu. Tenho a certeza que ao chegar a casa terá consumido uma caixa de konpensan e tomou uma dose dupla de um sonífero que o ajudasse a reparar os estragos;
- João Marcelino sugere bem a figura do venal que conseguiu fazer tudo menos disfarçar a ideia de que o assunto do mail que publicou cheira mal a léguas e de que participou activamente numa operação alargada e destinada a influenciar a opinião pública, em favor do PS, numa altura crucial da campanha para as legislativas;
- Henrique Monteiro esteve quase a abrir o livro, quase, quase. Não o fez porque parece ter uma dimensão ética muitos furos acima de Marcelino, mas isso não obstou a que se entreolhasse com José Manuel Fernandes, em expressões de «tu sabes que eu sei que tu sabes que nós sabemos que isto foi tudo uma grande merda»;
- José Alberto Carvalho fez o papel do costume, diz umas patacoadas e toda a gente fica sem saber o que é que ele quer, para além da sua evidente atitude de cobertura da «His master’s voice». Foi patética a sua preocupação em declarar que não lhe interessava saber se a fonte do mail era política…
- Apareceu um politólogo que eu não conheço mas cuja resenha aparece abundantemente no Google, André Freire de seu nome, e que a Fatinha se esforçava loucamente para que ele falasse. O homem, às tantas, já não sabia o que havia de dizer, a Fatinha insistia que o queria ouvir e o homem já só balbuciava que «a presidência devia ter feito», a presidência «devia ter dito», a «presidência induziu» a «presidência isto, a presidência aquilo»;
- Paulo Baldaia vestiu bem a pele de director de uma empresa autónoma mas do mesmo grupo do Diário de Notícias. Ficou-lhe bem e ia bem com o fato.

O sufoco da «socialisticalização» (perdoe-se-me o palavrão, mas parece-me adequado) continua com tanta saúde como a que já nos falta, pela submissão permanente à mais patética campanha de doutrinação das massas e da conversão daqueles que um dia destes ainda acabam por ser considerados de «dissidentes». Já faltou mais.

Hoje de manhã, entretanto, a voz melíflua de Sócrates ia-nos explicando como ele agora está dado ao diálogo e é nesse estado de alma que vai formar governo, de espírito aberto e coração limpo. Tenho o dia estragado.
.

Etiquetas: , , ,

segunda-feira, setembro 28, 2009

Sessão de festinhas no lombo


[3376]

Estar de costas para o televisor sintonizado no Prós e Contras tem um efeito inesperado. Desde logo (estes «desde logos» são cruciais e apropriados ao cenário) percebe-se melhor a omnipresença da apresentadora Fátima. Talvez não minta se disser que não passam 30 segundos sem que ela interrompa quem fala.

A outra questão é que, por muito que me custasse a acreditar, estou a «ouvir» o mais espantoso elogio aos vários ministros do governo cessante. Numa sucessão de florilégios que eu teria dificuldade em reproduzir. Na vanguarda dos elogiados, o ministro das finanças. Da parte dos elogiadores, Carlos Abreu Amorim vai perfeitamente integrado no pelotão da frente, em pedalada firme.

Há coisas que, contadas, não se acredita. Mesmo «considering».

.

Etiquetas: ,

terça-feira, maio 12, 2009

A mudança de paradigma…


[3124]



… é eu ter deixado, sem esforço, de ver o "Prós e Prós". Houve uma altura, (“houveram” umas alturas, como diria a nossa Alexandra Lencastre), em que este programa fazia parte da minha dieta televisiva, mesmo que resultasse quase sempre numa profunda crise de dispepsia. Mas ia vendo. E a verdade é que isso me proporcionava até alguns posts que meia dúzia de amigos do Espumadamente apreciava. Que o diga a Sinapse, que chegava a perguntar-me pelo post de Terça-Feira sobre o "Prós e Prós", fosse o caso de eu não escrever sobre o assunto.

Assim, o "Prós e Prós" tem vindo paulatinamente a constituir-se, por direito próprio, em history e confesso que isso terá contribuído generosamente para a minha higiene mental. Mas ontem… não resisti. Um ataque de saudade indígena, aí pela meia e noite e qualquer coisa, já eu tinha ouvido o “Prolongamento” na TVI24, tive um impulso de "zappar" pela 1 para ver, pelo menos, qual era o tema. E não é que dei logo com um senhor apessoado, no exacto momento do zapping, a dizer que era preciso acabar com a política de rapina dos bancos, os bancos deveriam pura e simplesmente acabar com os juros, como nos países islâmicos. Comissões, sim, juros não. Não sei quem é a criatura, parece que se chama Guerra e quer que os bancos acabem com os juros. Quase logo a seguir, uma senhora de madeixas intensas e que, essa sim, sei que se chama Carmelinda Pereira, vaticinava a incorporação dos bancos, já, no empresariado (qualquer coisa neste género, que eu estava ainda em ressaca dos juros do senhor Guerra) e que o dinheiro dado aos bancos falidos deveria ter sido dado às empresas.

Estas tiradas chegaram para me ir embora. Nem a presença fresca da Laurinda Alves ou a rouquidão do Nuno Melo fizeram com que eu me fixasse na pantomina. Passei a um filme interessante de good guys e bad guys, uma boa receita para adormecer na paz do Senhor. Ainda que atordoado pelo reconhecimento de que este pais é um caso irresolúvel de idiotia militante. E adormeci. Sem saudades da Fátima.
.

Etiquetas: , ,

terça-feira, abril 28, 2009

Mais Prós e Prós


[3091]

Referindo-me à sessão de ontem (que não vi na totalidade), parece-me evidente que estes Prós e Prós são cada vez mais uma encomenda clara no sentido de dar cor ao Portugal cinzento que medra pelo meio de uma tão profunda crise. Não viria daí mal ao mundo se houvesse um mínimo de honestidade e genuinidade no propósito, mas o que se verifica é que tanto pela escolha dos participantes e convidados, como pelas matérias abordadas e pela forma como as mesmas são tratadas, rapidamente chegamos à conclusão que antes de se tratar de um exercício de propaganda pura ao Governo e ao regime, estamos perante um acto de evidente maltratamento da inteligência dos portugueses, aqui tratados como crianças traquinas (e estúpidas) que é preciso carrilar com psicologias avançadas ou, no mínimo, como borregos tresmalhados de um rebanho que é preciso manter agrupado e obediente aos seus pastores.

Um dos pastores de serviço (Mário Soares, quem mais?) proferiu uma das mais disparatadas apologias à profunda mudança mundial, à bênção da eleição de Obama (facto de estranhar, por ele ser um afro-americano, disse Soares, paternalista e mordaz quanto a uma sociedade naturalmente inquinada pela administração anterior) e ao evidente descalabro do neo-liberalismo. Palavra de honra que jamais ouvi Soares explicar o que é que ele entende por neo-liberalismo, fico até com a sensação que nem ele mesmo sabe exactamente do que é que está a falar, mas isto posso já ser eu a ser má-língua. Mas Soares, com audiência bovina e batuta conveniente, conseguiu falar e falar e falar e falar sobre as malfeitorias do capitalismo e da sua profunda convicção de que, finalmente, as coisas iam mudar.

Sampaio da Nóvoa também deu um ar da sua graça, sobretudo da exigência dos tempos modernos em estender o poder para além dos partidos, isto é, tudo deverá ser escrutinado por organizações cívicas (Nóvoa bateu muito neste pormenor) e devia estar a pensar no regresso a grupos dinamizadores, células de bairro e representantes dos “trabalhadores “ nas decisões estratégicas das empresas. Entre outras coisas do mesmo quilate, para cuja descrição me falece a paciência para evocar.

Anacoreta Correia e um punhado de estudantes deram um toque de colorido e aquiescência à coisa e Leonor Beleza pareceu-me naturalmente deslocada no meio daquilo tudo, contrastando com Fátima Campos Ferreira, segura, impante, sorridente e didáctica. Por mais que me digam, estas sessões, mais do que enfermando dos índices de situacionismo de Pacheco Pereira, parecem-me uma representação clara de um quadro complexo de exercício de poder, ao qual não é estranho o convencimento de que é preciso explicar as coisas muito bem explicadas ao rebanho, claramente impreparado para os grandes desígnios do homem novo e de uma sociedade nova. Sociedade nova surpreendentemente começada no Estados Unidos, como dizia Soares, apesar do presidente afro-americano e que seria bom que a Europa copiasse, ou o dilúvio vem aí.

.

Etiquetas: ,

terça-feira, abril 21, 2009

Vital desvitalizado


[3076]

No "Prós e Contras" de ontem, o friso de socialistas estrategicamente colocados na primeira linha da assistência e as suas palmas organizadas e aquele sorriso insuportável que só os socialistas sabem afivelar não foram suficientes para ofuscar um Paulo Rangel aguerrido, controlado e grandiloquente. Aguerrido porque soube atacar os problemas com afinco e contornar a “conversa mole” (e, surpreendentemente, mal preparada) de Vital Moreira, suportar com elegância a bravata habitual de Ilda Figueiredo e lidar com a sageza de Miguel Portas. Controlado porque não é fácil manter a calma perante a forma habitual do debate socialista e, repito, a bravata habitual de Ilda. Grandiloquente porque, apesar da berraria e da claque encabeçada por Ana Gomes e Edite Estrela, conseguiu manter a articulação desejável ao discurso.

Rangel (e Manuela Ferreira Leite) está de parabéns. Meteu Vital no bolso.
.

Etiquetas: , ,

terça-feira, novembro 25, 2008

Prós e Contras (não há como evitar...)


[2791]

Uma professora do Norte, de quem, infelizmente, não fixei o nome ou a escola, soube pôr em sentido Mário Nogueira e a sua militância oportunista. Gostei. Também gostei de ouvir a Drª Maria do Céu, sobretudo nas considerações que fez sobre o primado do mérito e o repúdio pela doutrina de pensamento único que parece enformar uma considerável parte dos professores. Por último, também me foi grato ouvir uma professora, aparentemente, de um dos órgãos de gestão escolar, dizer que ao invés de um pretenso clima de terror que o ministério terá imposto nas escolas, há, sim, uma pressão insuportável por parte daqueles que acham que toda a gente deve pensar como eles. Haverá mesmo, segundo ela, ameaças físicas. Nada que, no fundo, me surpreenda. Tenho dito várias vezes por aqui que a esquerda sempre conviveu mal com a liberdade e pluralidade de ideias e não vejo porque haveria de ser diferente com os professores.

Do programa de ontem ficou-me, admito, a ideia de quem nem tudo está perdido. E quanto a Mário Nogueira, divertiu-me ver o autêntico “baile” a que foi sujeito, sobretudo depois da sua entrada de leão, quando se sentiu ofendido pelo facto de a ministra ter enviado um secretário de estado ao programa e não ter vindo ela própria. Terá perdido uma oportunidade de abandonar o programa ao fim de cinco minutos, em frente às câmaras. Seria isso?
.

Etiquetas: , ,

quarta-feira, março 07, 2007

Automatismo indesejável



[1598]

Fernanda Câncio escreve sem maiúsculas. Lá terá as suas razões e ninguém tem nada com isso. Penso que terei lido por aí que uma das razões se prende com a comodidade de não ter que pressionar a tecla shift de cada vez que acaba um período. Pessoalmente, achei o tema curioso e vai daí experimentei escrever um pequeno texto seguindo o mesmo sistema. Fim de período, ponto final e segue a dança em minúsculas e ver o efeito.

Acontece que o meu computador não deixa. Aplico um ponto, inicio a frase seguinte em letra minúscula e ela, como que por encanto, transforma-as em maiúscula. Resultado: Não consigo o efeito desejado. O meu computador não deixa. Feitios…


.

Etiquetas: , ,