Grandolar 4
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A multidão. Modestinha e bem comportadinha
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Uma montra partida, um carro a arder, imagens dumas bastonadas, um ou outro sobrolho rasgado… nada, nadica a fazer-me consolidar a opinião de que acertáramos o passo com a contemporaneidade dos países ricos, livres e civilizados onde a turba costuma praticar o caos e desacatos antes de regressarem a casa para o duche e para jantar, sempre que um punhado de chefes de estado se reúne. Ainda vi uns patuscos a despejarem um balde de uma coisa vermelha e viscosa pela cabeça abaixo a fazer de conta que era sangue e a berrar contra a guerra. Mas nem em directo foi… pelo que o impacto não foi lá essas coisas, para além de terem borrado o passeio todo. Também vi cerca de cinquenta manifestantes, aparentemente rodeados por uma centena de polícias, com uns dísticos quaisquer que fiquei na dúvida se eram contra a Nato ou contra o Benfica. Do Gualter… nem cheiro, devia estar a estudar desobediência civil para algum teste. Resumindo, foi uma cena pífia como pífio parece ser tudo aquilo que leve o selo nacional. Valha-nos o Anacleto Louçã a quem ainda ouvi umas barbaridades costumeiras que, por serem barbaridades e tão desgastadas, já me vão soando em «mode fading».
E assim acabou a cimeira onde parece que o maior impacto andou à volta de um beijo que Obama pespegou numa gentil senhora à saída do AF1, que mais tarde se veio a saber ser a filha de Luís Amado, já que a mulher (esposa, Márcia, esposa, desculpa…) estava com um enxaqueca
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O manifestante/protestante cumpriu a sua obrigação. Marchou, berrou, chamou mentiroso a Sócrates e regressou ao autocarro de luxo que esperava por ele na 24 de Julho, estacionado em filas de mais de duas centenas de autocarros que reduziam a circulação a uma faixa para os pobres automobilistas que não se manifestaram nem protestaram e queriam apenas seguir o seu caminho.
O manifestante/protestante, em magotes de várias dezenas, presume-se que cada magote correspondia a um autocarro, ria desabridamente enquanto numa mão segurava um estandarte e na outra fazia prodígios de equilíbrio com uma «sandxe e uma mine». As mulheres, essas, ostentavam gelados de pauzinho. Caído sem querer no caos, observei a cena e gerei sérias dúvidas que o manifestante/protestante tivesse uma páilida ideia do que estava ali a fazer. Disciplinadamente, o manifestante/protestante berrou, cantou e chamou mentiroso a Sócrates. Por entre «abaixos» ao capital e aos poderosos. Agora regressava a casa e tenho a certeza que logo que os autocarros iniciassem a marcha de regresso, puxaria do telemóvel e avisaria a família e os amigos para os verem logo na «telvisão».
De um ponto de vista meramente filosófico e correndo o risco de presunção, achei aquele cenário estranho e inquietante. Estranho porque estas manifestações fazem cada vez menos sentido, e inquietante porque os mentores destes estados de alma, (sucessivos governos venais, populistas e reconhecidamente incompetentes e sindicalistas vitalícios da paróquia) colaboraram decidida e objectivamente para o caos e para os desmandos do rebanho, inculcando-lhe também uma visão distorcida dos direitos e dos deveres de cada qual no mundo do trabalho enquanto o país atravessa uma das suas maiores crises de sempre, com mais de 600.000 desempregados.
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Bufa, bufa não terá sido o caso, pelo menos no conceito da designação que os italianos dão às óperas cómicas. Mas bufa foi, no sentido de que há gente que não resiste ao apelo do longo e conhecido historial dos portugueses, tendencialmente mesquinhos, consabidamente bufos. Daí que Fernanda Câncio faz aqui uma resenha aprimorada e bufa, bufa imenso sobre as
A Fernanda não consegue entender (ou consegue, mas não lhe dá jeito...) que há gente que pelo facto de não alinhar no folclore e na pornografia da esquerda elegante não significa que se identifique com as barbaridades de costumes bárbaros de culturas bárbaras, coisas com que, de resto, a "gauche caviar" (termo feliz da Helena Matos) não poucas vezes tolera quando lhe dá jeito. Sobretudo há gente que sabe que nessas manifestações há muitas ”Fernandas” de caderninho de apontamentos em riste para tomar nota de quem vai, quem não vai e quem devia ter ido. É uma coisa que cheira declaradamente a licença de isqueiro, ao cinzento dos uniformes dos contínuos das faculdades e à presença intolerável (é que não há mesmo pachorra…) desta gente iluminada que acha que toda a gente deve pensar como ela. O chamado “pensar como deve ser”. Além de que, depois, ter de aturar esta gente a bufar é, acima do mais, um espectáculo que carece evidentemente de uma sempre desejável componente estética.
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