quarta-feira, outubro 23, 2013

Agora é traidor...


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Palhaço. Ladrão. Agora uma deputada raivosa chama-lhe inútil, auto-centrado, calculista e traidor. Ao Presidente da República.

Quanto mais oiço esta gente, mais me convenço que quanto mais alto falam mais pequenos são. Ou mais feios. Ou, como dizem os anglo-saxónicos, têm serious issues.

Francamente, há atitudes que mais do que uma queixa nos tribunais (estou a lembrar-me do arquivamento do «palhaço») mereciam um par de tabefes. Ou, em opção, umas palmadas num sítio que eu cá sei. Se bem que esta última alternativa correria o risco de o ofendedor gostar. E aí era um «ver se te avias» a chamar traidor a toda a gente, só para apanhar umas palmadas gostosas.

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sexta-feira, julho 19, 2013

Uma autêntica verruga da democracia e da liberdade...




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Uma vez mais Mário Soares, desta vez acolitado por Manuel Alegre e devidamente coberto pelo sinuoso Vítor Ramalho, soltou umas diatribes, pelas quais Seguro ficou a saber como é, no caso de as decisões dele não serem as que Soares quer. De resto, em linha com a conduta habitual de Soares, muito egocêntrica, arrogante, malcriada (ver o registo do tom em que ele avisa Seguro) é bem reveladora de como este homem nunca soube lidar com a liberdade, servindo-se dela para alcançar os seus fins e, mais importante, poder exercer o direito às bravatas imbecis a que ele nos habitou. Nos intervalos da sua irresponsável acção como governante e negociador, raiz da desgraça que açoitou milhares de pessoas.


Neste caso particular, nem interessa saber se Seguro deve fazer o acordo ou não. O que interessa é ver como Soares acha que deve ser. E como acha que o que ele acha não pode nem deve ser achado de forma diversa por mais ninguém. Acho eu.
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terça-feira, março 05, 2013

É bem feito


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Nunca entendi os salamaleques com que o Sporting trata o F.C.P. O Sporting tem sido sujeito a verdadeiros vexames pelo clube da Invicta que sempre o tratou mal, com arrogância e manha, recebendo em troca uma incompreensível bonomia dos dirigentes sportinguistas perante os verdadeiros roubos e batota a que foram sujeitos durante muitos, mas muitos anos, em favor dos dragões.  Até os comentadores televisivos parecem mancomunados e desfazem-se em florilégios, não me ocorrendo, de há muitos anos, uma posição firme de alguém contra o favorecimento descarado do F.C.Porto, nos jogos com os leões. Ainda ontem, José Guilherme Aguiar e Dias Ferreira se «marmelaram» indecentemente quando o pivot trouxe a comentário o Sporting x Porto passado. Acho que só faltou o beijo na boca mesmo, num jogo em que Dias Ferreira deveria ter clamado bem alto a batota a que foi sujeito pelo árbitro no jogo. Ao invés, o representante benfiquista foi uma vez mais maltratado pela grosseria pesporrente de Dias Ferreira que ontem lhe chamou parvo, marreta faccioso e mais um outro mimo qualquer «à la Dias Ferreira» que obrigou mesmo o «pivot»ameaçar com o corte da emissão. E isto a propósito de uma cena entre Sporting e Porto, quando alegadamente um dirigente sportinguista fez um comentário desagradável, Pinto da Costa disse que se fosse no Dragão ele não o faria e um dos esbirros de PC se mostrou de imediato disposto a trocar umas murraças.

Não é por nada, mas acho que este namoro entre o Sporting e o Porto tem duas consequências principais. Uma, a de o Sporting continuar a ser …isso mesmo que estamos a pensar… em regime de permanência e à má fila. Outra é o de aumentar o capital de simpatia pelo seu grande rival da segunda circular que parece realmente ser o único que tem comentadores à altura destes jogos florais.
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domingo, julho 15, 2012

Maus porque sim

[4697]

Por mim, a ideia de que as televisões rádios e jornais obedecem a interesses comerciais para sobreviverem é um mito. São maus, porque sim. Sobretudo as televisões. Os programas são maus porque são feitos por gente má, incompetente e mal formada. Na maioria dos casos, naturalmente. Gente sem escrúpulos, de fraca oralidade e duvidosa cultura, mesquinha e ressabiada.

Ainda ontem no meio da obscenidade em que se tornou o Eixo do Mal, Clara Ferreira Alves chamou bandido, repetidamente, a um ministro em funções. Uma atitude destas não releva de liberdade de expressão ou opinião, mas de pura malcriadice e deficiente formação. Aquela senhora, de cada vez que abre a boca é para espumar uma raiva qualquer ou, noutras ocasiões, camuflar o que eu chamaria de peristaltismo sensorial que a assalta sempre que se fala dos seus bichanos de estimação, com Sócrates à cabeça.

O Eixo do Mal é um bom exemplo de que a má televisão nem sempre tem a ver com interesses comerciais. O programa é mau, porque sim. Porque todo aquele painel é mau. De competência e de índole. Fede.
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sábado, fevereiro 11, 2012

A insolência como acto político



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A esquerda caviar não é racionalmente argumentativa. Certamente porque lhe escasseiam os argumentos. Daí pontilhar a sua intervenção política com a insolência e a má-criação. Ser insolente ou malcriado não requer grande preparação, basta sê-lo. Se a isso acrescentarmos os momentos em que a dita esquerda caviar se apercebe que lhe falta massa crítica para argumentar e percebe que o que defendem não releva de convicções políticas mas mais de um ressabiamento que Deus saberá porque a tem, temos o cenário ideal para que se refugiem na insolência e numa insuportável arrogância para discutir seja o que for. Da política ao futebol, passando pela gastronomia ou de quanto em quanto tempo é que a baleia tem de vir ao de cimo para respirar.

Fernando Rosas é um bom exemplo. Enquanto Louçã berra e tenta conter as pupilas na córnea, sobretudo nos momentos em que a sua fonética se excita na estridência dos seus «erres», Fernando Rosas adopta o tom professoral de quem tem uma bagagem demasiadamente rica para descer ao nível dos outros, mas condescende.

Foi mais ou menos isso que lhe aconteceu quando acedeu a discutir qualquer coisa com Santana Lopes. Daí a chamar-lhe Salazar, sem propósito reconhecível, foi um passo. Felizmente que Santana Lopes reagiu. E bem. Faz falta reagir desta forma, de quando em vez. Quanto mais não seja, já por uma questão de higiene. E aqui, PSL goleou.
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quinta-feira, dezembro 15, 2011

Os marimbeiros

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Este homem, com a responsabilidade conferida pelo facto de ser vice-presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, berra que se está marimbando para o dinheiro que devemos, para os alemães, os franceses, para os bancos alemães e sei lá eu bem para o mais em que ele se marimba, com a petulância e irresponsabilidade em uso corrente neste Partido.

Infelizmente não nos podemos marimbar nesta gente. Ganham votos, ganham lugares na Assembleia e vão-se marimbando para os portugueses, à medida que se entretêm com a bebedeira do poder que lhes damos, arruinando o país e colocando-nos (insisto neste pormenor) numa situação vexatória e que nos remete mesmo, aos olhos de gente mais atenta, para patologias que oscilam entre o vulgar complexo de inferioridade e a imbecilidade, pura e simples.

Via Blasfémias
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sábado, outubro 02, 2010

Ó Maria vais presa?


[3920]

Os socialistas no governo, em geral e salvo honrosas excepções, são malcriados. Salta-lhes o pé para a chinela com uma facilidade impressionante, sobretudo quando se sentem a ir ao tapete. Ultimamente sucedem-se os episódios de raiva. É irrelevante saber se são malcriados de berço ou por acção congénita do Partido de que se que servem, animados daquele sentimento que eles consideram como que um legado político de conduzirem pedagogicamente o rebanho, como pastores eleitos quiçá pelo republicanismo que se comemora por estes dias.

Agora é António Costa que resolveu chamar publicamente parasitas a uns senhorios que recebem €600 por quatro pisos de 1260 m2 onde alojam um hotel na zona nobre de Lisboa, e onde se paga por uma noite acima dos €100. Parece que os senhorios não querem ou não podem pagar as obras do hotel (pelo que escrevi acima, vá-se lá perceber porquê) e vai daí, António Costa parece que quer avançar com as obras, como se aquilo fosse dele. Entretanto chama parasitas aos senhorios.

Ainda tentei ler a notícia toda, mas o emaranhado é tal que desisti dos pormenores, O que me ficou foi o registo do que os senhorios ganham, as tarifas do hotel e o à-vontade com que uma figura grada do Estado se permite pôr a mão na anca, tipo varina de Alfama que não ia presa por dizer palavrões, mas sim porque ia dormir com o chefe da esquadra.

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terça-feira, setembro 15, 2009

Os senhores da outra senhora


[3355]

Por vezes, a família Soares dá uma colherada no refogado e encarrega-se de nos lembrar que, independentemente do mais, pai e filho passam da arrogância à pura má-criação com o mesmo à vontade com que se aumenta a cebola ao estrugido.

Agora foi o filho João que achou que a melhor forma de se expressar em relação a Manuela Ferreira Leite foi afirmar que a escolha é entre José Sócrates e a outra senhora. João foi grosseiro, foi rude e nada ficou a dever ao pai Mário quando este, numas eleições europeias, uma vez afirmou que Nicole Fontaine fez um discurso de dona de casa. Para além de malcriado, Mário foi sexista, machista, retrógrado, passadista e patriota bacoco, para usar o léxico em uso na repartição Soares.

É por estas e por outras que volta e meia sinto um impulso de simpatia em relação a Alberto Jardim, truculento, mas incomparavelmente mais franco e sadio na forma como insulta quem acha que deve insultar. Fuck them, fuck them, disse Jardim da última vez. Que não se lhe tolha a língua em episódios como estes.
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segunda-feira, maio 07, 2007

Má-criação

[1724]

Quando uma pessoa com a visibilidade de Mário Soares, num debate público como o Prós e Contras se refere a Sarkozy nestes termos: “Quando ele era ministro das finanças, do interior ou lá o que é que ele era…” isto significa que Mário Soares é simplesmente malcriado? Ou que além de mal criado tem um insuportável mau perder?

Há pequenas coisas, como esta, que definem bem as pessoas e que não têm nada a ver com esquerda ou com direita (que é o que se discute no debate) – têm a ver com pessoas. Há pessoas bem formadas e pessoas mal formadas. E depois, são de esquerda ou são de direita. É exactamente assim.

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