A insolência como acto político
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A esquerda caviar não é racionalmente argumentativa. Certamente porque lhe escasseiam os argumentos. Daí pontilhar a sua intervenção política com a insolência e a má-criação. Ser insolente ou malcriado não requer grande preparação, basta sê-lo. Se a isso acrescentarmos os momentos em que a dita esquerda caviar se apercebe que lhe falta massa crítica para argumentar e percebe que o que defendem não releva de convicções políticas mas mais de um ressabiamento que Deus saberá porque a tem, temos o cenário ideal para que se refugiem na insolência e numa insuportável arrogância para discutir seja o que for. Da política ao futebol, passando pela gastronomia ou de quanto em quanto tempo é que a baleia tem de vir ao de cimo para respirar.
Fernando Rosas é um bom exemplo. Enquanto Louçã berra e tenta conter as pupilas na córnea, sobretudo nos momentos em que a sua fonética se excita na estridência dos seus «erres», Fernando Rosas adopta o tom professoral de quem tem uma bagagem demasiadamente rica para descer ao nível dos outros, mas condescende.
Foi mais ou menos isso que lhe aconteceu quando acedeu a discutir qualquer coisa com Santana Lopes. Daí a chamar-lhe Salazar, sem propósito reconhecível, foi um passo. Felizmente que Santana Lopes reagiu. E bem. Faz falta reagir desta forma, de quando em vez. Quanto mais não seja, já por uma questão de higiene. E aqui, PSL goleou.
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Etiquetas: esquerda elegante, má-criação, política
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