sábado, junho 30, 2012

Olha se não fosse o Manuel José…

[4681]

Está explicado o êxito da selecção no Europeu de futebol. Manuel José diz que não tira uma vírgula, uma letra ou uma palavra às críticas que fez. E mais. Que digam o que disserem a crítica dele é que contribuiu para selecção chegar às meias-finais.
Mainada!
.

Etiquetas: ,

quinta-feira, novembro 18, 2010

Foi bonita a festa, pá



[3965]

O jogo de ontem conseguiu reconciliar-me com o futebol. Não tenho ideia de uma jogatana tão espectacular, com os tugas a mostrarem tanto arreganho, tanta garra e tanto cérebro, vulgarizando os nuestros hermanos que, sem saber bem o que lhes estava acontecendo, foram aviados com quatro.

E foi bonito aquele grupo de espanhóis no campo que mesmo quando a equipa já perdia por 3-0 continuava a incentivar os conterrâneos, batendo palmas, rindo e cantando.

Uma nota, incontornável, sobre Cristiano Ronaldo. Que fez questão de recordar aos cépticos que é, realmente, um génio. Um jogador de excepção. Seguramente o melhor do mundo. Talvez de sempre.

.

Etiquetas: ,

terça-feira, setembro 07, 2010

Pesadelo em Tuga Street


[3892]

A selecção (??) nacional continua na senda de quebra de recordes. O Chipre marca quatro golos e a Noruega ganha a Portugal.

Verdadeiro «nightmare»!
.

Etiquetas: , ,

sexta-feira, agosto 20, 2010

Futebol – o costume II


[3868]

Carlos Queirós foi punido, para já, em trinta dias de suspensão de actividade e €1000 de multa. Parece que há mais para vir. Independentemente da foleirice da coisa e da tremenda confusão que vai pela federação acho que todos lucramos com este castigo. Só o facto de ele estar impedido de orientar a equipa durante um mês aumenta, com certeza, a campo das possibilidades de ganharmos aos cipriotas e aos noruegueses. Venham mais castigos.

.

Etiquetas: , ,

terça-feira, maio 25, 2010

A selecção de todos nós


[3769]

A selecção nacional está muito socialista para o meu gosto. Jogo enrolado, de trás para a frente, de frente para trás, lateralizado quanto baste, mastigado, faz que anda mas não anda, nem “nham nham” nem sai de cima, uma outra individualidade vai-se impondo mas depressa é absorvida pelo “mainstream” da coisa, fervilham as opiniões, os pareceres, as justificações, a intriga baixa, as entrevistas capciosas, o temor pelo que se diz ou pelo que se não diz e se devia ter dito, a erosão gradual da qualidade que indubitavelmente existia, o desejo de protagonismo de alguns, as trapalhadas, o diz-se que não disse, o espavento, o exibicionismo, uma total ausência de moderação de gestos e atitudes e, no final, o discurso redondo, inconsequente e vácuo do Grande Líder. Palavras de ocasião, a apologia da mediocridade e a insistência de que em tudo há uma lição a tirar, que daqui a pouco é que vai ser bom e uma cortina de sabedoria e proficiência que, não estando ao alcance da bitola mental da grei, não pode nem deve ser comentada em comunhão de ideias, sobretudo com os jornalistas medíocres que perseguem a selecção apenas na consecução de campanhas negras orquestradas pela oposição. Os responsáveis e, sobretudo, o Grande Líder, deixam apenas um ligeiro odor da científica coisa para nos eriçar a pituitária, com a perspectiva de que daqui para a frente é que vai ser.

O brilhante empate obtido ontem no jogo treino com Cabo Verde, por exemplo, foi um exemplo vivo de como esta selecção e respectivos mentores se vai parecendo cada vez mais com o Partido no Governo, ou com o governo do Governo do Partido. Vistas bem as coisas, vai dar tudo ao mesmo e hoje não me restam dúvidas que até no futebol onde reconhecidamente íamos dando cartas, o socialismo à moda da casa já chegou.

.

Etiquetas: ,

quinta-feira, junho 11, 2009

Não marcámos mas temos de marcar (Carlos Queirós)


[3179]

Eu já nem digo nada…nem percebo suficientemente de futebol para me manifestar a preceito. Mas cada vez me convenço mais de que Carlos Queirós é um treinador sofrível e um mau condutor de homens. Este homem conseguiu num brevíssimo espaço de tempo desmantelar a mais brilhante selecção de futebol de sempre (mesmo os magriços de 66, com Eusébio, foram um fogacho, é um opinião mais ou menos consensual) coordenada por um sargentão, avesso a computadores e de mau feitio mas que conseguiu gerar respeito e admiração e uma equipa de elite.

No presente arrastamo-nos pelos campos e não conseguimos marcar um golo, escapando, miraculosamente, de humilhações tão grandes como podermos muito bem ter perdido com a Estónia ontem. Alguém me explica, por exemplo, a estratégia de começar um jogo de futebol com uma equipa de quase desconhecidos, andar um jogo inteiro a mastigar um resultado de 0-0 e escapar mesmo à humilhação de perder com a 130ª equipa mundial e acabar o jogo já com os titulares, numa altura em que se afigurava impossível dar a volta ao jogo? Não devia ser ao contrário?

No final do jogo, Queirós reiterou a vacuidade do seu pensamento com afirmações tão capciosas como não marcámos golos mas temos de marcar ou os jogadores deram o máximo e os objectivos foram cumpridos.

Repito que não vejo como poderemos estar na África do Sul com esta equipa e com este seleccionador. E é pena. Há portugueses por lá que chegavam para encher dez ou doze estádios. Sem falar nos países vizinhos.

.

Etiquetas: ,

sábado, junho 06, 2009

Um dia destes bate-nos


[3172]

Não me parece que os quatro ou cinco jogos que faltam à selecção nacional na fase de qualificação para o South Africa 2010 sejam suficientes para a remissão de uma série de erros acumulados pelo nosso seleccionador nacional. A mim parece-me mais o início do estertor, a confirmação de que os cerca de 700.000 portugueses que vivem na África do Sul, em Moçambique e, até, em Angola, Namíbia e Botswana não terão a oportunidade de ver ao vivo as cores da nossa selecção.

Dito isto (ando a ver demais o professor Marcelo… dito isto, dizia eu) assistimos agora à última estratégia de Queirós. Chamar-lhe-ia a "estratégia Pedroto", tão bem continuada por Pinto da Costa, criando um inimigo comum à volta da equipa, uma espécie de papão que acorda todos os dias a pensar no que é que há-de fazer para o liquidar a ele e aos jogadores, vítimas da maldade dos outros, de todos. Só assim entendo a crispação do professor quando chama burros àqueles que não percebem que, embora ele convoque quatro guarda-redes, o titular é o Eduardo (!!!!). Ou burros ou a quererem fazer dele burro. Ontem, mais melífluo mas não menos ameaçador, acabou por dizer que aqueles que prejudicarem a selecção (!!!) terão de se haver com ele.

E entre zurros e ameaças (físicas???) prossegue a estratégia superiormente elaborada pelo nosso professor, para tentar salvar a desastrosa e quiçá irrecuperável campanha da selecção. Ou estaremos, sem o perceber, a assistir ao esperado período “quintessencial” de um homem a quem tudo tem corrido mal, mas que nem por isso tem sido acossado pelos media. Nem por sombras, como foi Scolari. E os burros somos nós?

.

Etiquetas: , ,

segunda-feira, março 30, 2009

Africa adeus...


Ellis Park - Johannesburg. Foto de 2008

[3040]

Não vamos a Johannesburg. Tinha planos para me sentar no Ellis Park, com um filho, com uma castle na mão e um pedaço de boer-wors na outra. Mas Carlos Queirós não deixa. Inventou uma barba, “meteu” mais um par de programas no computador para saber quantos pulos dá cada jogador, quantos quilómetros correram, quantas cargas de ombro sofreram e quantas vezes se “amandaram” para o chão, mas esqueceu-se da rubrica golos. Deixou-a vazia e os jogadores, cordatos, não metem golos nenhuns, para não lhe desequilibrarem o software.

Não marcamos golos. Não fazemos. Só falamos. Discutimos e, pior, recentemente zangamo-nos. Porque Queirós é muito científico mas não é líder, não conduz. Amua e, limpa a porcaria da Federação, tal como ele pedira há uns anos, vem ele e traz a porcaria toda outra vez. E a jogar toma opções que até eu, que percebo tanto de futebol como de gaitas escocesas, me arrepio só de ver. Uma salganhada de equipa onde ninguém se entende, apesar da excelência dos executantes.

Ainda que matematicamente possível, não vamos a Johannesburg. É espantoso como sempre que conseguimos fazer alguma coisa de jeito nos encarregamos de deitar tudo abaixo, num curto espaço de tempo…

E.T. Nem de propósito, acabei de ouvir Carlos Queirós, a partir de Lausanne. Diz ele que se sente capaz de levar a selecção à África do Sul. Para isso é preciso que a equipa jogue um jogo de cada vez. Está bem. Ficamos assim.
.

Etiquetas: , ,

segunda-feira, dezembro 29, 2008

A vítima


[2853]

Carlos Queirós assumiu a sua condição de vítima. Afirma que se falasse com sotaque não seria tão atacado e que daqui para a frente espera que o julguem apenas pelos resultados.

Salvo erro ou omissão é isso mesmo que tem acontecido. Ao contrário, estou convencido que se ele falasse com sotaque e com os resultados que tem apresentado, há muito que já teria sido despachado em grande velocidade.

.

Etiquetas: , ,

quinta-feira, novembro 20, 2008

Brasil 6 Portugal 2 (ou a influência da positividade negativa no fio de jogo naif dos portugueses)


Foto do post substituída por esta, pifada, com a devida vénia, à Leonor

[2781]

Carlos Queirós é a expressão viva da nossa capacidade inata de dizer coisas que acredito não passem pela cabeça de mais ninguém. Depois da derrota, Queirós conseguiu dizer que do jogo retirava-se a positividade negativa que não sei quê não sei quantas e que a equipa portuguesa jogou de uma forma ingénua e naif. Claro que disse, ainda, que ia retirar ilações não sei das quantas e que da próxima vez contra a Suécia é que vai ser. Extraordinário!

Volta Felipão. Caravaggio perdoa-te e o pessoal do FêQuê Pê anda meio calado… vê lá se ainda dá para irmos a Johannesburg.


.

Etiquetas: , ,

quinta-feira, outubro 16, 2008

E o burro era ele?


[2716]

Percebo tanto de futebol como de aceleração de partículas. Mas percebo que um líder de discurso pastoso, pretensamente científico, genuina
men-
te trágico-marítimo e com aquela forma sui-generis que os portugueses têm de dar voltas aos verbos sempre que poderiam dizer qualquer coisa de forma curta e concisa, só poderia conduzir ao desastre de Braga. Pior ainda, a selecção vem apresentando um grave declínio de classe e ânimo desde o primeiro jogo que ganhou até ao cataclismo de ontem em que já nem se percebia bem o que é que os jogadores andavam a fazer em campo.

Um treinador que diz que um empate na Suécia seria um bom resultado e que a Albânia não é favorita mas era favorita a eliminar favoritos da corrida à África do Sul (uma pérola de retórica tuga) não merece os favores do público e só pode fazer recordar a alegria, o empenho e a liderança de Scolari. À vista do que se passa até aquele “excesso” de Scolari a “defender” um jogador português parece agora uma atitude meritória e que demonstra o arreganho com que ele vivia a nossa selecção.

A ausência de Portugal na África do Sul é agora uma forte possibilidade. Triste.

.

Etiquetas: ,