Ruuuuun...
É oficial. Em Portugal, ser rico é mal visto, perigoso e
sujeito a escrutínio especial e esbulho. Enquanto noutros países se incentiva e
apoia a produção de riqueza, aqui pela paróquia achamos que devemos combater os
ricos e sermos todos pobrezinhos. Mas honrados, como dizia Salazar, hoje por
hoje um homem tão vilipendiado, apesar de, ao que parece, não ter roubado nada
a ninguém.
Esta é uma mentalidade doentia só possível num país
tragicamente atávico e praticamente submerso por uma execrável clique que
insiste, com êxito, em manter os portugueses num negrume político onde se cultive
o ódio aos ricos e se emule e condição de pobreza como sinónimo de dignidade.
Essa clique considera-se dona da verdade, dona de Portugal, dona de todos nós.
E, de caminho, mantendo o status, vai colhendo benefícios, como o atestam os inúmeros
casos de polícia e outros que não chegam sequer à justiça.
O povo, encarneirado, bale um misto de fado e de
contentamento. O fado de sermos pobrezinhos, graças a Deus, e contentamento por não
deixarmos os ricos pôr o pé em ramo verde.
Felizmente há luar, como dizia Sttau Monteiro. Não no sentido
em que ele escrevia, mas para nos mostrar alguns caminhos para pormos as nossas
economias a salvo do esbulho. A coberto destes sequazes imparáveis. E, já
agora. Há leis para punir os que negoceiam em material de guerra, droga e
tráfico humano. E há aqueles que se limitam a não querer alinhar nesta dança de
sátiros labregos que nos esbulham, formatam e agridem.
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Etiquetas: Ai Portugal, impostos e taxas, superioridade moral e carácteres impolutos
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