Mau perder
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Pífios, invejosos, pires e com um mau perder fedorento. Foi isso que Manuel José, Carlos Queirós e Toni, três reconhecidas nulidades no futebol português, se encarregaram de nos lembrar, ao fazer o escarcéu que fizeram a propósito dos compromissos publicitários da selecção, dos carros dos jogadores (que, tanto quanto julgo saber, não pediram dinheiro emprestado a nenhum daqueles treinadores para comprar os veículos), do forrobodó contínuo como andar de «charrete» em Óbidos e outras maravilhas próprias de gente ressabiada que gostariam de estar no lugar de Paulo Bento mas não conseguem (um conseguiu, mas não deixou saudades de espécie alguma).
Entretanto, e dada a magnitude da questão, a indigência do nosso jornalismo desportivo encarrega-se de fazer as mesmas perguntas mil vezes sobre este tema. A coisa até passaria despercebida, não fosse a gente ver e ouvir apontamentos de reportagem das outras selecções, com perguntas normais de gente normal, e acabarmos em depressão aguda a ouvir, em «moto-contínuo», os jornalistas perguntando aos jogadores se acham que as afirmações de Queirós, Manuel e José e Toni vão afectar o rendimento da equipa.
Nota para um júnior que já nos vai dando garantia de continuidade a esta pequenez arrepiante em que somos formatados. Dá pelo nome de Sérgio Conceição e também já arranhou forma de repararem nele.
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