O homem dos túneis?
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O lamiré já me tinha chegado do João Gonçalves. Mas, pouco depois, tive ocasião de perceber ao vivo o que vai na cabecinha desta gente da comunicação social em matéria de pequenez de alma e malevolência militante.
Acabei de ouvir a entrevista a Pedro Santana Lopes, apesar de eu não votar em Lisboa, pela Ana Lourenço e gostei do que ouvi. Santana expressou-se com desenvoltura e, acima de tudo, foi concreto, polido (parecendo que não esta é uma qualidade que cada vez mais começo a valorizar) mas, sobretudo, apresentou uma feixe de ideias, várias, muitas, entre elas uma passagem desnivelada ao Saldanha, do que percebi deixando a superfície aos transportes públicos e a passagem inferior aos que seguem caminho para o Campo grande ou Marquês. Foi o suficiente para que no rodapé da entrevista aparecesse a espaços, curtos, a expressão «Santana quer fazer mais um túnel em Lisboa». Ou seja, de tudo o que Santana falou, aquilo que a SIC achou de maior impacto foi ele querer fazer mais um túnel.
Isto é o que os ingleses chamam presposterous. Ainda por cima, porque se pretende apoucar a acção de Santana como o «homem dos túneis» quando, afinal, o túnel do Marquês provou ser de grande utilidade, apesar das diatribes e prejuízos do «Zé que nos fazia uma falta tremenda». Shame on you, SIC-N.
Já agora. Foi giro saber que as receitas do Casino de Lisboa ao invés de serem canalizadas para a reabilitação do Parque Mayer têm servido para tapar buracos e pagar contas a fornecedores. Deve ter sido para António Costa poder cumprir, como diz no cartaz.
O lamiré já me tinha chegado do João Gonçalves. Mas, pouco depois, tive ocasião de perceber ao vivo o que vai na cabecinha desta gente da comunicação social em matéria de pequenez de alma e malevolência militante.
Acabei de ouvir a entrevista a Pedro Santana Lopes, apesar de eu não votar em Lisboa, pela Ana Lourenço e gostei do que ouvi. Santana expressou-se com desenvoltura e, acima de tudo, foi concreto, polido (parecendo que não esta é uma qualidade que cada vez mais começo a valorizar) mas, sobretudo, apresentou uma feixe de ideias, várias, muitas, entre elas uma passagem desnivelada ao Saldanha, do que percebi deixando a superfície aos transportes públicos e a passagem inferior aos que seguem caminho para o Campo grande ou Marquês. Foi o suficiente para que no rodapé da entrevista aparecesse a espaços, curtos, a expressão «Santana quer fazer mais um túnel em Lisboa». Ou seja, de tudo o que Santana falou, aquilo que a SIC achou de maior impacto foi ele querer fazer mais um túnel.
Isto é o que os ingleses chamam presposterous. Ainda por cima, porque se pretende apoucar a acção de Santana como o «homem dos túneis» quando, afinal, o túnel do Marquês provou ser de grande utilidade, apesar das diatribes e prejuízos do «Zé que nos fazia uma falta tremenda». Shame on you, SIC-N.
Já agora. Foi giro saber que as receitas do Casino de Lisboa ao invés de serem canalizadas para a reabilitação do Parque Mayer têm servido para tapar buracos e pagar contas a fornecedores. Deve ter sido para António Costa poder cumprir, como diz no cartaz.
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Etiquetas: comunicação social, gente pequenina, Santana
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