quarta-feira, junho 10, 2009

Post dedicado


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Depois de meses sob autênticos martelos pneumáticos a calcetarem a opinião pública com fins de ciclo, fim da economia de casino, a extrema unção do capitalismo, o renascimento das manhãs canoras, a mudança do paradigma, as novas esperanças, o enterro do capitalismo, e outras "boaventuranças" (esta é de propósito) eis que a Europa se mantém saudavelmente de azul. Uma grande vitória da liberdade e do primado do indivíduo sobre os pensamentos únicos e estatismos politicamente correctos.

Este post tem uma dedicatória especial, sobretudo porque ainda recentemente o seu destinatário me acusou de indignidade e de colocar preconceitos acima dos factos. Pois, os factos estão aí. Indignos? Não.
Genuinamente livres. E agora digam que o povo é estúpido e não sabe votar.

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segunda-feira, junho 08, 2009

E evolução na continuidade, a governabilidade e o habitual mau perder


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Ainda estremunhado, começo a ouvir os jornais da manhã e fico muito mais descansado. Bastaram as declarações de três figuras para me assegurar a “evolução na continuidade”, que é uma coisa que eu não ouvia desde o tempo do Estado Novo. Almeida Santos foi muito claro dizendo (ralhando) com o rebanho de que para brincadeira chega, por palavras escolhidas do seu acervo cultural. Que as próximas eleições já têm a ver com a governabilidade (este termo vai ser usado centenas de vezes pelos socialistas daqui para a frente) e por isso os portugueses têm de ter muito cuidado com as suas escolhas. Já o ministro da cultura (o improvável, como diria o João Gonçalves) afirmou, preto no branco, que já esperava esta derrota do PS. Porquê, perguntaram-lhe? Pela actual conjuntura, pela crise, pelo momento e por qualquer coisa mais que já não fixei. Finalmente, o ministro Pinho, em resposta a uma pergunta de um jornalista, foi lapidar. Diz ele que amanhã estou a trabalhar.

Nota: Não posso negar um indisfarçável gozo que a derrota da tralha socialista me está a causar. Quanto mais não fosse para ver sublimadas a deselegância, a falta de chá e habitual pesporrência desta gente quando perde. Ocorre-me, assim ao acaso, o cenho da ministra da educação a entrar no Altis e a correr com os jornalistas e o facto de Vital ter sido incapaz de felicitar o seu adversário. Como deveria fazer.

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domingo, junho 07, 2009

A rosa murchou


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O PSD ganhou as eleições. E ganhou muito bem, no que pode ser o primeiro passo para afastar a tralha socialista daqui a três meses. Desta vitória retive os seguintes pontos principais:

- A vitória de Manuela Ferreira Leite. Sob ataque permanente de fora e de dentro do próprio Partido soube delinear e conduzir uma estratégia vitoriosa;

- O facto, que ninguém pareceu questionar, ou anda tudo distraído, de que as sondagens a que temos direito ou são incompetentes ou são parciais. Uma vez mais se viu que só quando não havia como fugir à realidade o PSD apareceu como vencedor e, mesmo assim, com vantagem de décimas, quando afinal acabou por ganhar por quase seis pontos percentuais. O pormenor do CDS, então, é escandaloso. E habitual. E ninguém questiona isto? Acham tudo natural?

-A estranhíssima parcialidade da RTP e da SIC no tratamento das reportagens. A forma como o Bloco de Esquerda, por exemplo, recebeu tratamento preferencial nas reportagens foi absolutamente chocante;

- A SIC inventou uma sondagem estranhíssima. No dia em que se apura os resultados de umas eleições mandam uma outra sondagem para o ar, feita há cinco dias atrás, onde se apura que o PS ganharia as eleições se estas fossem para as legislativas. Não sei bem de quem será a paternidade da peregrina ideia mas toda ele releva de uma grande confusão que vai por algumas cabeças da SIC e de um evidente mau perder;

- Ainda não percebi bem a ideia de levar Ricardo Araújo Pereira como paineleiro dos resultados da SIC. Se a ideia era meter humor no assunto até nisso a SIC falhou. Piadas como a da crise hoteleira estar instalada a avaliar pela sala do PS no Altis eram previsíveis e completamente desajustadas à ocasião. Imagino o que seria “meter” Marcelo Rebelo de Sousa ou Pacheco Pereira a fazer comentário político sério num programa dos Gatos. Era exactamente a mesma coisa. Alguém anda a perder o tino lá por Carnaxide.

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sábado, junho 06, 2009

Dia de Reflexão


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Reflictamos, pois.

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sexta-feira, maio 29, 2009

Cambada de ladrões, diz ele


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De cada vez que faço uma crítica a Vital Moreira, numa roda de amigos, por exemplo, recebo uma contra-argumentação mais ou menos apologética e laudatória, segundo a qual:

- Vital é um grande constitucionalista
- É da escola de Coimbra
- O Pacheco Pereira também já foi comunista. E a Zita Seabra. E o Durão Barroso foi MRPP

Eu só gostava de perceber a relação entre ser-se um estudioso da constituição, universitário coimbrão ou pelo facto de outras personagens do espectro político nacional já terem sido comunistas e o facto incontornável de Vital ser um inábil candidato às europeias e, pior, revelar um carácter duvidoso, rasteiro e ressabiado quando, como agora, associa um Partido à “roubalheira do BPN”.

Esta forma de estar faz parte da cartilha do partido Socialista, onde interessa mais “malhar” do que fazer alguma coisa de prestável pelo país. Talvez porque seja a única coisa que sabem fazer a preceito, ainda ontem António Costa dizia (ia a dizer, “sem se rir”, mas não é verdade, ele tem aquele sorriso melífluo de imagem de marca), na Quadratura do Círculo, que uma coisa era Dias Loureiro demitir-se por imperativos éticos, outra, bem diferente, era Sócrates e a tralha socialista adjacente se demitir pelas mesmíssimas razões. É diferente, diz Costa, sem que se perceba exactamente porquê. Nem interessa. É diferente, ponto, e basta o sorriso de Costa para explicá-lo. E quem não entender é porque é burrinho militante e com as quotas em dia.

É necessário um grande estômago, diria mesmo daqueles de ruminantes, com pança, folhoso e correlativos, para digerir esta lógica socialista. Tal e qual como para o seu habitual despudor, como o que Vital achou por bem, agora, usar, associando o PSD às “roubalheiras do PSD”.

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segunda-feira, maio 18, 2009

Serviço Público

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Qualquer manual de imigração deveria incluir este vídeo. Se há países onde a malária ou a vestimenta requerem conhecimentos e cuidados acrescidos e disso são avisados o que intentam visitar esses países, também Portugal deveria incluir este vídeo. A ser visionado por todos aqueles que precisem de, temporária ou permanentemente, fixar-se em Portugal. Legendado, evidentemente, embora se perca impacto em legendagem. Assim, qualquer candidato a emigrar para este país, teria neste vídeo umas boa amostra do que o espera. E pôr no prato da balança oposto ao da comida, do sol, das praias e da apregoada (alegada) hospitalidade portuguesa.

Mais um serviço público do JCD. Apreciei particularmente o “…o quociente é um produto…”

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