segunda-feira, outubro 19, 2009

O novo Público?

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Há um senhor que se chama Nuno Ribeiro e que, pelo visto, escreve para o Público a partir de Madrid. E que faz uma inominável reportagem sobre uma enorme manifestação contra o aborto, efectuada em Madrid – coisa, de resto, que passou despercebida em Lisboa, onde uma parte da sua população mais esclarecida parecia mais ocupada numa sessão de galhofa e estrepitosa gargalhada, durante a apresentação de um livro onde o zangado e natural born bitter Saramago se entretém a dizer umas barbaridades sobre a Bíblia.

A reportagem do Público é, no mínimo, obscena. A menos que se trate de um caso de mau jornalismo, pura e simplesmente. A ser o caso, recomenda-se a leitura desta reportagem da BBC. No intervalo das gargalhadas com Saramago, naturalmente.
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domingo, junho 17, 2007

Estalinismo ao pequeno almoço


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Causou-me um certo conforto ter visto aqui no
Tomar Partido uma opinião coincidente com a minha sobre o artigo de Fernanda Câncio no DN.

É que, de episódios recentes, a entrevista de Margarida Moreira, onde a senhora directora disse que tinha tudo apontado, artigos, de jornal, entrevistas e blogues, e o artigo da Fernanda Câncio sobre a objecção de consciência dos médicos dos Açores são o que de mais representativo me chegou, recentemente, sobre a noção que adquiri de estalinismo. Mais do que por aquilo que li, os anos em que o conheci ao vivo e a cores. Anos muito ricos na minha formação política.

Este artigo de Fernanda Câncio, sem o parecer, é um exemplo vivo do pior que o estalinismo encerra. E não me apetece explicar-lhe a ela o porquê. Porque ela, possivelmente, não o entenderia. Felizmente que há quem entenda.

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segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Facilidade



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Ignorância ou má fé

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Já ouvi várias vezes (muitas) que os portugueses acabam de aderir à modernidade, seguindo o caminho da França, da Alemanha da Espanha, etc..

É preciso ser mais rigoroso nestas coisas, porque a legislação espanhola é, em tudo, semelhante à portuguesa pré referendo. Havia era uma visão muito mais pragmática (que não ilegal) que permitia que as mulheres abortassem dentro da lei.

Apontar a Espanha como exemplo só pode relevar de ignorância ou de má fé.

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Também tu, José Pacheco?

[1549]

Posso estar enganado, mas fiquei com a sensação que
JPP não resistiu, ele também, à euforia do cachecol, da corneta, do gorro e do coirato, com as várias intervenções no seu blogue depois dos resultados do referendo de ontem. Mas pode ser só impressão minha…


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