segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Ignorância ou má fé

[1550]

Já ouvi várias vezes (muitas) que os portugueses acabam de aderir à modernidade, seguindo o caminho da França, da Alemanha da Espanha, etc..

É preciso ser mais rigoroso nestas coisas, porque a legislação espanhola é, em tudo, semelhante à portuguesa pré referendo. Havia era uma visão muito mais pragmática (que não ilegal) que permitia que as mulheres abortassem dentro da lei.

Apontar a Espanha como exemplo só pode relevar de ignorância ou de má fé.

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5 Comments:

At 1:22 da tarde, Blogger Filipa disse...

será esta questão assim tão importante?... parece.me haver aqui um qualquer coisa de mau perder. na minha opinião - e embora nunca o tenha feito - apontar a espanha como um exemplo de modernidade não é, de todo, um mau exemplo!!! é um país muito semelhante ao nosso mas onde tudo funciona melhor, pelo tal pragmatismo que referiste, e a lei do aborto, é somente um dos tantos exemplos que se poderiam dar a esse respeito...
vou mas é pedir è charlize para te mandar um beijinho a sério a ver se te passa o mau feitio! :)

 
At 2:25 da tarde, Blogger Nelson Reprezas disse...

miss spring

Ha aqui alguns mal entendidos que me apresso a esclarecer:
1 - Nao ha mau perder nenhum, por amor de deus, ha eh, em alguns casos, um mau ganhar, a julgar por varias reacçoes que tive ocasiao de observar.
2 - Ja quanto a Espanha, penso que nao me entendeste, ou expressei-me mal. Eu disse exactamente o mesmo que dizes. A Espanha eh um bom exemplo, sim, tanto que em Espanha a lei do aborto (praticamente igual ah que tinhamos em Portugal antes do referendo) funcionava bem. No fundo, no fundo, era isso.
3 - Alias, sou frequentemente mal interpretado nesta materia. Eu nao sou contra o aborto. Sou a favor do aborto nas condiçoes previstas por uma lei que me parecia abrangente e justa. Uma lei boa. Mas sou frontalmente contra o sim como resposta a uma pergunta capcciosa, politiqueira, matreira, manhosa e susceptivel de induzir em erro muita gente e que permite (e aqui nao ha volta a dar) que uma mulher aborte so porque sim. E nem o cenario de consultas pre-natais, com sociologos, psicologos e etc disfarçarao o assunto. Como alias eh nosso timbre.

Tenho para mim que a uma lei boa, como a que tinhamos mas que nao era seguida por força da nossa habitual balburdia, sucede uma situaçao que serve os propositos de uma vitoria politica de pequenos partidos que nao tem outra razao de existir que nao seja exactamente este tipo de questoes. Hoje o aborto, amanha o casamento entre homossexuais, depois adopçao de crianças por homossexuais (uma causa de cada vez, tudo ao mesmo tempo nao eh estrategico...)e assim vao justificando o voto que 30 em cada 1000 portugueses lhes dao para subsistirem.
Nao sei se me expressei um pouco melhor agora, mas o importante eh que percebesses que nao sou contra o aborto tout court.
E quanto ah Charlize, podes falar com ela quando quisesres. Eu deixo :)))
Beijos

 
At 4:24 da tarde, Blogger Filipa disse...

estão, prontos, estou esclarecida e não posso fazer outra coisa que não seja concordar com a tua opinião... acho que ninguém defende o aborto só porque sim, estamos a falar de questões extremamente complicadas para todos e que agem no seio das nossas definições mais primárias e básicas sobre a vida humana e os seus direitos....
quanto à charlize, deixei-te uma pequenina surpresa no blog! :)
xx

 
At 9:43 da manhã, Blogger cristina disse...

Uma pergunta, se calhar, um bocado estúpida - mas agora que já passou a grande tensão, acho que posso fazer: qual é o problema do abortar «só porque sim»? - admitindo, claro, que a mulher está informada dos riscos e das alternativas...

Não quero que vejam a pergunta como alguma atitude reaccionária, mas, a menos que seja pelo (suposto) direito à vida do feto, acho que não percebi bem qual é o problema...

[Be gentle...]

 
At 10:08 da manhã, Anonymous Anónimo disse...

La industria del aborto en España

 

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