quinta-feira, agosto 18, 2011

Apetências





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As minhas apetências são muitas, também. Nem sempre as concretizo, umas vezes porque os meus apetites são desmesurados relativamente às minhas possibilidades (clicar na foto para ver melhor), outras porque normalmente os eduquei e condiciono sempre a um módico de racionalidade indispensável a isto de se viver numa sociedade em que por força do nosso instinto gregário, temos de conviver com muita gente e nas mais variadas vertentes. Por norma, essa racionalidade está na razão directa daquilo que eu entendo ser a feasibility dos meus apetites, para me socorrer de um termo que em Washington DC se usa com muita frequência.

Isso não me inibe de perceber os apetites que por aí vão (e não faço links senão gastava meia folha A4 a fazê-los) sobre a putativa colocação de Mário Crespo em Washington DC, como correspondente da RTP. Entretanto, MC desmentiu, formalmente. Mas os apetites vão continuar, Assim na forma habitual de orgasmos múltiplos. Pequeninos, mas múltiplos. Como gosta uma boa parte da nossa blogosfera.
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quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Calhandrices e manigâncias


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A informação é torrencial e pouco haverá mais a dizer sobre mais uma cena em que o nosso Grande Líder se irou (este homem ira-se, mas não "pira-se"…) e desatou a distribuir metralha.

As coisas estão a compor-se no sentido de que deu a “travadinha” a Mário Crespo, que se dedicou a auto-infligir-se uma dose de esquizofrenia em estado puro, um “calhandreiro” dado a manigâncias e o recrudescimento das campanhas negras, hibernadas mas que resolveram sair, de novo, do covil. Ou, mais grave ainda, Crespo quer publicitar o seu livro.

Sócrates está a exagerar. Está em permanente convulsão de iras e faz jus à apreciação que Maria Filomena Mónica dele fez no i. Um rapaz da província que começou a fazer uma casas na Guarda e que, etc., etc.

De tudo isto resta uma reflexão óbvia. Perante informação tão assertiva como a que Mário Crespo fez (incluindo, de resto, a figura de Medina Carreira e indicando nomes, como Nuno Santos e Bárbara Guimarães) parece curial que bastaria ao primeiro-ministro apresentar uma queixa. Não o fazer e reiniciar a cantilena das campanhas negras e impelindo os seus acólitos a chamaram nomes a Crespo (José Lello já disse que Crespo era psicótico e o próprio Sócrates terá dito que ele era um débil mental) é batota. E esticar a corda em relação à reserva de paciência para com a sua (dele, Sócrates) figura. Porque embaraça, irrita e, claramente, se tornou num problema grave para todos nós. Se Santana Lopes foi sumariamente despedido porque um ministro se demitiu, não se percebe porque não se demite este governo e não vamos para eleições. É caro? É. Mas Sócrates está a sair-nos muito mais caro (e, insisto, embaraçoso) do que muitas eleições seguidas.
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