quinta-feira, setembro 03, 2015

A cartilha


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Confrange a simples ideia de o meu possível próximo primeiro-ministro revelar uma preparação de cartilha, uma participação de discurso estereotipado em que o sumo se traduz na ideia de dizer mal. Uma cultura de reviralho que verdadeiramente foi a única coisa que tocou as sensibilidades dos socialistas no poder, não lhes restando espaço para mais nada de útil, salvo ir espatifando a economia ciclicamente.

Costa, aqui, lembrou-se que a floresta arde muito em Portugal e como os sírios têm muita vocação agrícola e uma sólida experiência florestal, os refugiados poderão muito bem vir a ser aproveitados para limpar as nossas florestas. É uma tirada demagógica de quem não tem a mínima noção do que é a Síria, da sua geografia física ou da sua distribuição demográfica. Mas fica bem dizer estas coisas. Sobretudo, pensará Costa, porque a coligação nunca se lembrou disto. Ele foi o primeiro.

Costa é um triste exemplo da nossa classe política



Um sírio, a cerca de 50 km de Damasco, limpando a floresta.

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domingo, maio 22, 2011

Um «alentejanista» da Assembleia



Pita Ameixa, um «alentejanista» na capital





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Bastou Passos Coelho ter afirmado que era o mais africano dos candidatos, porque natural de Angola e casado com uma portuguesa oriunda da Guiné Bissau. Esta afirmação coube num determinado contexto e ficaria por aí, não fosse um tal de Pita Ameixa (um nome que, com o devido respeito, me faz ter algum remorso quando, por África, me admirava e divertia com nomes como Deolindo Chipilica, Sabonete Chocolate ou Perfeito Catorze), deputado socialista mais presidente não sei de quê do PS no Baixo Alentejo, ter achado que africanista de Massamá era um epíteto adequado para o caso. Pita não sabe certamente a diferença entre africano e africanista. Ameixa deve achar que Massamá é uma espécie de gueto de africanos... africanistas... hummmm... tanto dá... no Alentejo não há Massamá e africanistas deve haver um casalinho ou outro, coisa pouca.

Mas bastou Passos Coelho ter dito aquilo, para o PS achar que mandar umas carradas de «africanistas» (entenda-se cidadãos negros a quem foi facultado um autocarro e um lanche) de Cascais e, parece, de Massamá. Muitos deles, miúdos. Lanche numa mão e bandeira noutra foram respondendo, envergonhados, a alguns jornalistas. Alguns dos miúdos «africanistas», questionados sobre como é que foram parar a Évora de bandeira na mão e lanche na outra, disseram que foi a Embaixada de Moçambique que mandou. Pessoalmente não acredito que a embaixada de Moçambique tenha alinhado nesta patetice socialista, mas nunca se sabe. Era bom que o embaixador viesse esclarecer as pessoas e sobretudo os cidadão moçambicanos residentes em Portugal, que a embaixada não teve nada a ver com o assunto.

Quanto ao PS... já nada se lhe exige. O PS é um Partido pouco sério e denota algum desnorte. O que me desagrada. Com o seu reconhecido mau-perder pode vir ainda a causar mal estar e muito embaraço.
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sábado, dezembro 27, 2008

Dietas conventuais


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É verdade que em Trás-os-Montes se come "orelhas de abade"?
Façam-me luz sobre esta angustiante questão…

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quinta-feira, setembro 18, 2008

Mistérios


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Fora de gozo. Alguém me explica o que é uma chapelada?

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