segunda-feira, agosto 03, 2009

Faz-se já uma lei


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Cai-me o queixo de espanto com a bagagem futebolística de Lula da Silva. O que o presidente brasileiro sabe de clubes, calendários e de estratégias superou qualquer expectativa que eu pudesse ter na matéria. Retive, porém, um pormenor. A facilidade com que os políticos se lembram de legislar. Não sei se é porque de vez em quando acordam e se lembram que uma lei sobre qualquer coisa vai bem com a gravata ou se é uma questão puramente visceral. Lula da Silva ficou irritado com a vinda de um tal Ramires para o Benfica e falou para quem o quis ouvir que devia haver uma lei que…

Fico a pensar que, queiramos ou não, deixámos uma forte carga genética pelas antigas colónias. Legislar, ou a capacidade de, foi, certamente uma delas. Não só nos preenche os mínimos do ego (o gozo que dá fazer uma lei) como alimenta o burocrata que todos temos dentro de nós (aqueles artigos todos, as alíneas, os 3.4.2.2 b- parágrafo, travessão, muda de linha, dois espaços). Ou, por outras palavras, sempre que nos irritarmos com algumas manifestações dos nossos irmãos lusófonos (e não me refiro só ao Brasil) lembremo-nos sempre que tiveram excelentes professores.
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quarta-feira, abril 18, 2007

Chupa a Teresa, que sabe a framboesa!



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Como é que se pastoreia um rebanho destes?


"O home até é toxico-independente"


Via
25 centimetros de neve

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