domingo, outubro 09, 2011

Down the (filthy) drain...




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Por acaso, ao longo da minha vida, não tem sido frequente eu ver-me envolvido pela boa vontade da maledicência de gente cujo anonimato só pode ter dois radicais. O esterco que lhes vai na cabecinha, ou a falta de qualquer coisa que não sabem identificar por absoluta carência de massa cinzenta (escassas circunvoluções) ou, ainda e quiçá, num incómodo défice hormonal. Desta vez aconteceu; um anónimo resolveu chatear-me a cabeça, só não o conseguindo porque deve andar bem mais chateado/a do que eu.

Este tipo de situações merece-me a latrina. Ou, num sentido mais lato, orientar o meu nobre e inelutável direito ao exercício do flato para o seu autor. Se eu soubesse quem era o bem-intencionado seria ele/a flushed down the drain. Como não sei, vai pia abaixo só o mail que, pressurosamente, me enviou. E para uma retrete bem suja, quase tão suja como o meu preocupado informador.


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sexta-feira, dezembro 11, 2009

Stinks


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O presidente Lula da Silva quer tirar o povo da merda. Ele disse, mas ele não se importa. Ele é do povo e ele disse que o povo também diz merda. Disse-o algures numa discursata qualquer que fez ao rebanho brasileiro e que nem reparei bem sobre quê. E se o povo diz merda, acho bem que o presidente, que veio do povo, como se sabe, diga umas merdices também.

Gostei da merda do Lula. Pelo menos ele diz. Por cá não dizem. Arriscam um palhaço de vez em quando, um esquizofrénico aqui e ali, mandam as pessoas ter juizinho e, no entanto, suspeito que fazemos mais merda que os brasileiros. Provavelmente uma merda europeia, supostamente primeiro-mundista, mas nem por isso mais bem cheirosa. Pelo menos não é à falta de sermos uns cagões encartados.
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