terça-feira, outubro 20, 2009

Coisas boas da vida


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Ora aqui está um «mecinho» que já não vai estando muito em uso nesta repartição. Gosta da vida, brinca, gosta de coisas boas e gosta, até, de mulheres bonitas, imagine-se. Tudo coisas que tendem a extinguir-se na voragem do percurso que o pensamento correcto resolveu traçar para o homem novo.

Por mim, sinto uma inveja tremenda de Button, a saber:
- Por não ter 29 anos;
- Não ter um Ferrari e um barco (barco já tive, mas desde que vim para Portugal que percebi que ele não se dava bem com as correntes de ar);
- Por não viver em Mónaco.

Do resto, assim inveja, inveja, não tenho porque ainda não há motivos para isso. Há quiçá a nostalgia de ter a certeza de que bem mais cedo do que Button virei a perceber que a minha escala de valores passará a ser condicionada pela idade. Quem sabe se antes de apreciar uma mulher bonita não me dá para começar para aí a apreciar, sei lá… vinhos, castelos ou bonés de pala para guiar descapotáveis.
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quarta-feira, outubro 14, 2009

Porque me apetece

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Ontem, no episódio do excelente Boston Legal, Shirley (Candice Bergen) vai beber um copo com Ross, colega e antigo namorado dos tempos de College. De repente, vê um piano ao fundo do bar e pede-lhe que lhe toque qualquer coisa. Ele levanta-se e dedilha, com evidente nostalgia, o teclado à sua frente, ao mesmo tempo que lhe vai dizendo que

Once upon a time a girl with moonlight in her eyes

Put her hand in mine and said she loved me so

But that was once upon a time, very long ago

(…)

Once upon a time the world was sweeter than we knew

Everything was ours, how happy we were then

But somehow once upon a time never comes again.

Shirley ouvia, olhava para Ross, e os olhos humedeciam-lhe a beleza serena que Deus lhe deu.

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quarta-feira, abril 11, 2007

Nostalgia


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Tenho de confessar que este período (cerca de uma semana) em que estive arredado da blogoesfera ma causou uma indesmentível nostalgia.

Têm-me feito falta a intriga, a informação, uma pontinha de cuscuvilhice e, sobretudo, o humor de alguns dos meus eleitos. Porque, convenhamos, ao fim de quase três anos, a vida sem blog não tem graça.

Um aviso para quando eles, os blogues, se acabam. Porque, como tudo na vida, há um ciclo para tudo. Tudo nasce e tudo morre. Até os blogues.

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