Dever de cidadania
Considero um dever de cidadania contribuir para que as vacuidades e a irresponsabilidade de A. Costa não prossigam a sua habitual prerrogativa
de ziguezaguear por entre os pingos de chuva, sem se molharem. Mesmo que
ajudadas pela cumplicidade ou abulia de uma comunicação social prestamista,
sempre disponível para omitir ou branquear os dislates de um homem que muito
possivelmente poderá a vir a ser primeiro-ministro.
Recordar as inanidades de Costa não tem, mas não tem mesmo,
a ver com qualquer posicionamento partidário, mas tão só com o dever de as
expormos para que não nos submetamos a um destino trágico como o da Grécia. Os
portugueses deviam estar cansados dos consulados socialistas que ciclicamente
nos conduzem a resgates, pobreza acrescida e a uma deplorável atmosfera de
nepotismo e de gordas trafulhices que acabamos todos por pagar, ao mesmo tempo
que somos literalmente agredidos por um tratamento em que somos inapelavelmente
tomados por parvos.
Não é possível que voltemos a dar o poder a um homem que afirma, alto e bom som, que «…a vitória
do Syriza é um sinal de mudança que dá força para seguir a mesma linha…». Ou
Costa não tem a mínima noção da realidade, ou está inapelavelmente obnubilado pelas
névoas do alvor das manhãs que cantam que nunca mais chegam e não consegue raciocinar
como as pessoas ou, ainda, peado por uma floresta de interesses e pressões de
que não consegue libertar-se. Seja pela razão que for, eu tenho medo deste
homem como primeiro-ministro. E por isso quero deixar aqui o meu testemunho. E
a comunicação social devia cumprir igualmente as suas funções e atribuições e
deixar de uma vez por todas de trazer o PS ao «colinho», para usar uma
expressão futebolística.
Ainda assim, resta-me alguma confiança de que tirando o
grupinho de comentadores e pivôs da Sic, a apopléctica Constança e um bem definido
grupo de utilizadores do FB, o resto dos portugueses está razoavelmente informado
sobre o tremendo embuste que se tem vindo
a esboçar para as eleições legislativas que se avizinham.
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Etiquetas: cretinismo militante, neo-socialistas, socialismos
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