No limite...
Que Costa estabeleça um nexo de causalidade entre o aumento
do número de entradas no ensino superior e a sua acção governativa no aumento
do rendimento das famílias não me incomoda mais do que um simples episódio, parecido
ou igual aos muitos episódios a que a “geringonça” nos tem vindo a habituar, ainda
que reflicta um estado já bem apurado de um lamentável primitivismo demagógico. Coisa a que de resto,
este primeiro-ministro parece ser o grau máximo das suas competências.
Restam duas dúvidas. Se o homem é um demagogo inato e vive
no conforto de se sentir iluminado por tamanha benfeitoria, quiçá divina, e
acredita piamente no que diz, reforçando a minha convicção de que é apenas uma
criatura limitada, ou se sabe que está a ser demagogo e o usa em seu proveito
pessoal, achando que pode, impunemente, tratar os cidadãos como estúpidos de
pai e mãe.
Qualquer destas dúvidas me inquieta. E pouco haverá a fazer
senão aguardar que uma qualquer trovoada seca solte um raio que lhe corte o pio
– para usar o léxico em moeda corrente.
Etiquetas: Ai Portugal, António Costa., demagogia
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