Da importância de se andar a dizer que o homem é hábil
Pelo caminho que as coisas estão a levar, um dia destes
Costa “larga-se” sem querer no Parlamento, após o que faz uma prédica sobre o interesse
nacional de não se dever impedir o livre trânsito do trato gastrointestinal, facilitando
o livre escapamento dos gases resultantes. A bancada do PS aplaudirá freneticamente.
As prédicas de Costa são sempre iguais sobre seja o que for. Desta
vez é sobre os sapadores florestais. Um evento tão importante como este revela que
o homem está atento aos incêndios e, por razões que me escapam, andou distraído
uma data de anos. Isso não o impediu de se manifestar orgulhoso por ter criado agora os sapadores e de liderar um governo com coragem de fazer a reforma florestal. A páginas tantas diz na TV que foi ele que os criara em 2006. Não
explica é porque é que em 2009 desapareceram do mapa (mas também ninguém lho
pergunta) e, assim sendo, cria-os outra vez e pronto. Fica tudo bem.
Qualquer coisa serve para esta peculiar criatura fazer uma
festa com salvo-conduto para a continuada imbecilização e infantilização das
pessoas. Porque há muito que havia guardas florestais que, entretanto,
despareceram do mapa e eis que aparece um “sebastiânico” Costa a (re) criar uma coisa, como se tivesse
descoberto a cana para o foguete. E foi isso que ele afirmou no seu peculiar e
trapalhão português. Deve ser por estas e por outras que a comunicação social
passa a vida a chamar-lhe hábil.
Assente, assim, que para o ano não há incêndios. Graças ao
sorridente e hábil Costa, orgulhoso por ter criado (???) sapadores florestais.
Uma coisa, imagine-se, que não passou antes pela cabeça da Direita.
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Etiquetas: António Costa., brincar com coisas sérias, incêndios, reforma florestal
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