Post a cheirar mal
O que é que um presidente da Assembleia da República tem que achar a justiça um absurdo? Provavelmente pelas mesmas razões que um primeiro-ministro
se permite publicitar negativamente uma empresa privada, ou até informar o
rebanho que usa um servidor de comunicações que NÃO é a Altice.
Tudo farinha do mesmo saco. Sem sentido de Estado e sem a mínima noção do
decoro e da responsabilidade e dignidade que deviam conferir aos cargos que
ocupam. Um desastre. A vergonha. A balbúrdia. Coisas boas para a Esquerda
totalitária. Como habitualmente, a Esquerda tem jeito para o escarcéu mas não tem
a mínima noção dos meios de que dispõe para fazer prevalecer a lei e a Constituição.
Se Costa acha que a Altice funciona à margem da lei, pois não tem mais que
fazer aplicá-la. A lei. E sobre os prováveis despedimentos no pipe-line da PT bem
podem agradecer a Costa o empurrão.
Já Ferro, se acha que a justiça é um absurdo, pois tem os meios regimentais
para usar no sentido de deixar de ter absurdos a fantasmagorizar-lhe a parte intestina
do corpo. E se o PS não tem estrutura intelectual para o perceber deveria, pelo
menos, reservar um módico de dignidade para este tipo de "desabafos".
No caso particular de Ferro Rodrigues, pela lógica ele deveria estar a
cagar-se para o absurdo da justiça. Porque cagar-se para qualquer coisa está em
linha mais directa com a sua índole e compostura, em natural obediência às
dejecções muco-membranosas do seu centro de loquacidade. Ao ponto de conseguir
que as pessoas cada vez mais se estejam a cagar para ele. O que, no mínimo, é
um deplorável “mau aspecto”. Para além de ser quase tão fedorento como esta
tralha socrática que nos atanaza o juízo e nos conduz para um iminente desastre.
Mais cedo do que tarde.
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Etiquetas: brincar com coisas sérias, Ferro Rodrigues, socialismos a cheirar mal
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