sábado, julho 15, 2017

Post a cheirar mal



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O que é que um presidente da Assembleia da República tem que achar a justiça um absurdo? Provavelmente pelas mesmas razões que um primeiro-ministro se permite publicitar negativamente uma empresa privada, ou até informar o rebanho que usa um servidor de comunicações que NÃO é a Altice.

Tudo farinha do mesmo saco. Sem sentido de Estado e sem a mínima noção do decoro e da responsabilidade e dignidade que deviam conferir aos cargos que ocupam. Um desastre. A vergonha. A balbúrdia. Coisas boas para a Esquerda totalitária. Como habitualmente, a Esquerda tem jeito para o escarcéu mas não tem a mínima noção dos meios de que dispõe para fazer prevalecer a lei e a Constituição. Se Costa acha que a Altice funciona à margem da lei, pois não tem mais que fazer aplicá-la. A lei. E sobre os prováveis despedimentos no pipe-line da PT bem podem agradecer a Costa o empurrão.

Já Ferro, se acha que a justiça é um absurdo, pois tem os meios regimentais para usar no sentido de deixar de ter absurdos a fantasmagorizar-lhe a parte intestina do corpo. E se o PS não tem estrutura intelectual para o perceber deveria, pelo menos, reservar um módico de dignidade para este tipo de "desabafos".


No caso particular de Ferro Rodrigues, pela lógica ele deveria estar a cagar-se para o absurdo da justiça. Porque cagar-se para qualquer coisa está em linha mais directa com a sua índole e compostura, em natural obediência às dejecções muco-membranosas do seu centro de loquacidade. Ao ponto de conseguir que as pessoas cada vez mais se estejam a cagar para ele. O que, no mínimo, é um deplorável “mau aspecto”. Para além de ser quase tão fedorento como esta tralha socrática que nos atanaza o juízo e nos conduz para um iminente desastre. Mais cedo do que tarde.


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