segunda-feira, julho 24, 2017

Inaceitável. Deplorável



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Não me ocorre de alguma vez se viver um período de tal mistificação do Estado com a que agora atravessamos.

À circunstância de a actual equipa do governo ser muito provavelmente a mais incompetente que alguma vez esteve no Poder e, para isso, basta ouvir o discurso (???) de ministros como a MAI, o de Defesa, o das Finanças, o da Saúde, só para citar alguns, para percebermos a impreparação de tal gente, o que só corrobora a ideia de que ocupam as pastas por conveniência e criteriosa escolha do primeiro-ministro. Para não mencionar exemplos como César, Ascenso e outras preciosidades. Simplesmente não conseguem articular um período completo sem erros ou duma exasperante sintaxe.

Se juntarmos a este fenómeno o facto de o primeiro-ministro mostrar sinais iniludíveis de uma total ausência de escrúpulos na consecução dos seus objectivos pessoais e de uma índole em que está bem patente a sua tendência para o totalitarismo, concluímos sem esforço que vivemos um deplorável período de atmosfera política de que, repito, não tenho memória. Não creio ser excessivo se afirmar que mesmo no consulado de Sócrates havia gente mais competente. Tal como havia um grupo de apoio que transitou, sem pudor, para a presente legislatura.

Esta notícia do Jornal Económico é um bom exemplo do que acabei de dizer. É uma atitude absolutamente amoral, totalitária e mostra bem o tipo de gente a que estamos sujeitos.


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