A culpa é dos acontecimentos
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Estava Guterres posto em sossego, tratando dos refugiados e
nós por aqui confortavelmente esquecidos do pântano, das paixões socialistas,
de Vangelis e da melena. Mas eis que, de repente, soam as sirenes. O homem não
se recandidata ao lugar que ocupa e quanto a candidatar-se a Secretário-Geral
das NU… logo se vê, de resto uma atitude muito dele, com os resultados que se conhece
e nos deixou de herança.
E foi o rastilho para que a nossa diligente comunicação social
passasse, de há uns dias para cá, a dar notícias diárias sobre o homem. Em jornais
e na televisão, estamos de novo soterrados em Guterres. Passámos a ter ração diária, em
várias tomas ao dia. São opiniões, são críticas à Europa, é a torrente de vacuidades
politicamente correctas em que a criatura é exímia. E em francês e inglês que é
para nós não nos esquecermos como ele é, reconhecidamente, fluente.
Enfim, nada de novo na frente ocidental, a campanha começou.
O andor saiu do adro mais ou menos esbatido em que ele se encontrava e a comunicação
vai levá-lo às cavalitas até à campanha para a presidência.
Entretanto, não vá a gente esquecer-se como era, Guterres
aumentou a intensidade do disparate. O último, que eu saiba, é que no «swarm» (thanks
Cameron) de migrantes que entram na Europa diariamente não há terroristas. Porque os terroristas vêm de avião, não iam agora arriscar a vida em barcos perigosos.
Esta é de cabo de esquadra. Mesmo falando bem e trauteando Vangelis.
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Etiquetas: a culpa é dos acontecimentos, Guterres
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