terça-feira, setembro 08, 2015

A culpa é dos acontecimentos


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Estava Guterres posto em sossego, tratando dos refugiados e nós por aqui confortavelmente esquecidos do pântano, das paixões socialistas, de Vangelis e da melena. Mas eis que, de repente, soam as sirenes. O homem não se recandidata ao lugar que ocupa e quanto a candidatar-se a Secretário-Geral das NU… logo se vê, de resto uma atitude muito dele, com os resultados que se conhece e nos deixou de herança.

E foi o rastilho para que a nossa diligente comunicação social passasse, de há uns dias para cá, a dar notícias diárias sobre o homem. Em jornais e na televisão, estamos de novo soterrados em Guterres. Passámos a ter ração diária, em várias tomas ao dia. São opiniões, são críticas à Europa, é a torrente de vacuidades politicamente correctas em que a criatura é exímia. E em francês e inglês que é para nós não nos esquecermos como ele é, reconhecidamente, fluente.

Enfim, nada de novo na frente ocidental, a campanha começou. O andor saiu do adro mais ou menos esbatido em que ele se encontrava e a comunicação vai levá-lo às cavalitas até à campanha para a presidência.

Entretanto, não vá a gente esquecer-se como era, Guterres aumentou a intensidade do disparate. O último, que eu saiba, é que no «swarm» (thanks Cameron) de migrantes que entram na Europa diariamente não há terroristas. Porque os terroristas vêm de avião, não iam agora arriscar a vida em barcos perigosos. Esta é de cabo de esquadra. Mesmo falando bem e trauteando Vangelis.

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