Mas o que disse Rangel de falso?
Francisco Assis, assim de repente e, que me lembre, juntamente
com Sampaio e Guterres, um dos três socialistas que se expressam em português
com sintaxe escorreita, enervou-se porque Rangel fez um par de afirmações óbvias
e que são do conhecimento geral.
Pergunto-me o que é que Rangel terá dito de falso quando singelamente
perguntou se com um governo socialista estariam um ex-primeiro-ministro e o mais
influente banqueiro português detidos e em investigação. O que é que isto tem
de errado? É mentira? É especulativo? Um moderado esforço de memória leva-nos a
um passado recente em que só um distraído não recorda um período de inaceitável
pressão sobre o poder judicial e que espoletou situações espúrias como a libertação de Paulo Pedroso (e aquele indigno espectáculo de glorificação na Assembleia da
República), a exoneração de magistrados que se permitiam agitar em demasia as
águas turvas de Sócrates, a inutilização e proibição de uso de escutas comprometedoras
e aquele posicionamento tandem de muitas personalidades em defesa de Sócrates e
muitos dos seus sequazes.
Estou com Rangel. Uma coisa é a campanha de se estar contra
tudo o que mexa, que é o que acontece quando se trata de Partidos que não têm
mais nada que nos oferecer senão estar contra qualquer coisa, outra, bem
diferente, é chamar a atenção das pessoas para FACTOS. Não para atoardas ou
suspeitas, mas para factos. E factos são coisa que, tragicamente, o PS nos
deixou em abundância, pelas piores razões.
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Etiquetas: angústias do socialismo, socialismo
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