domingo, agosto 30, 2015

Mas o que disse Rangel de falso?


Um filme de terror


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Francisco Assis, assim de repente e, que me lembre, juntamente com Sampaio e Guterres, um dos três socialistas que se expressam em português com sintaxe escorreita, enervou-se porque Rangel fez um par de afirmações óbvias e que são do conhecimento geral.

Pergunto-me o que é que Rangel terá dito de falso quando singelamente perguntou se com um governo socialista estariam um ex-primeiro-ministro e o mais influente banqueiro português detidos e em investigação. O que é que isto tem de errado? É mentira? É especulativo? Um moderado esforço de memória leva-nos a um passado recente em que só um distraído não recorda um período de inaceitável pressão sobre o poder judicial e que espoletou situações espúrias como a libertação de Paulo Pedroso (e aquele indigno espectáculo de glorificação na Assembleia da República), a exoneração de magistrados que se permitiam agitar em demasia as águas turvas de Sócrates, a inutilização e proibição de uso de escutas comprometedoras e aquele posicionamento tandem de muitas personalidades em defesa de Sócrates e muitos dos seus sequazes.

Estou com Rangel. Uma coisa é a campanha de se estar contra tudo o que mexa, que é o que acontece quando se trata de Partidos que não têm mais nada que nos oferecer senão estar contra qualquer coisa, outra, bem diferente, é chamar a atenção das pessoas para FACTOS. Não para atoardas ou suspeitas, mas para factos. E factos são coisa que, tragicamente, o PS nos deixou em abundância, pelas piores razões.

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