quinta-feira, agosto 20, 2015

Da importância de não se chamar Cecil, nem ser leão



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Este homem era arqueólogo e director do Museu de Palmira e chamava-se Khaled Assad.

Pelo que li, tentou tudo para salvar as preciosidades do museu, no que foi tomado por um infiel ao serviço dos cães das Cruzadas. Daí a decapitá-lo e pendurá-lo como uma rês antes de ser tornada em bifes, foi um passo.

Pouca gente soube disto. As pessoas andavam demasiadamente ocupadas a falar num leão chamado Cecil, que tinha um irmão (que felizmente não morreu) e que foi abatido por um pateta qualquer americano.

Nota: Reparei há pouco que a Helena Matos escreveu um post semelhante a este, antes de mim. Ontem. Sinceramente, não reparei, apesar de, consabidamente, eu ler o Blasfémias todos os dias. Assim, este meu post parece um semi-plágio do da Helena. Não é. Mas para a Helena, as minhas desculpas pela infeliz coincidência.

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