quinta-feira, agosto 20, 2015

Quartel general em Abrantes...


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Entramos na fase do delírio. Costa desdobra-se em retórica, no que é secundado, de forma canina, pelo Expresso e pela SICNotícias que vão repetindo à exaustão tudo o que acham que causa impacto na grei. E aqui chegamos ao ponto. O que aterroriza não é o destempero de Costa e dos seus próceres (alinhados, desalinhados, ou nem por isso, mas todos eles focados num resultado que lhes traga as prebendas do costume) quando promete, ou melhor, assume o compromisso, não é bem uma promessa, da criação de 207.000 empregos, onde até o pormenor dos 7.000 pretende demonstrar o novo rigor do novo PS. Ou, ainda, quando afirma, por via do economista e putativo ministro de economia do devir socialista Centeno, que uma das maneiras de aumentar o emprego é eliminar a precariedade, ficando por dizer como é que a emulação da guarida à incompetência e ao garantismo produz investimento, ou que vai dar prioridade às pessoas e aumentar-lhes o rendimento disponível. Uma tirada de belo efeito mas que não se sabe bem o que pretende significar, pelo que se torna, por definição uma rematada tolice.

É a disseminação desta irresponsável série de balelas que se vai instalando no subconsciente das pessoas, com uma valiosa ajuda de alguns órgãos de comunicação social, que verdadeiramente me arrepia. Mais do que ouvir tudo isto, horroriza-me sentir que este tipo de mensagem ainda cola no subconsciente das pessoas que acabam por garantir o voto e democraticamente eleger um partido reconhecidamente venal, incompetente e irresponsável, que não dá qualquer sinal de que alguma coisa possa mudar. Mudar, entenda-se, entre eles, lá no Partido, já que no que respeita ao trilho que estamos a seguir nos últimos 4 anos, parece haver pouco a mudar, salvo melhorar e aligeirar o peso de um Estado inoperante e insaciável que a esquerda insiste em manter e engordar.


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