Quartel general em Abrantes...
Entramos na fase do delírio. Costa desdobra-se em retórica,
no que é secundado, de forma canina, pelo Expresso e pela SICNotícias que vão
repetindo à exaustão tudo o que acham que causa impacto na grei. E aqui
chegamos ao ponto. O que aterroriza não é o destempero de Costa e dos seus
próceres (alinhados, desalinhados, ou nem por isso, mas todos eles focados num
resultado que lhes traga as prebendas do costume) quando promete, ou melhor,
assume o compromisso, não é bem uma promessa, da criação de 207.000 empregos, onde
até o pormenor dos 7.000 pretende demonstrar o novo rigor do novo PS. Ou, ainda,
quando afirma, por via do economista e putativo ministro de economia do devir
socialista Centeno, que uma das maneiras de aumentar o emprego é eliminar a
precariedade, ficando por dizer como é que a emulação da guarida à incompetência
e ao garantismo produz investimento, ou que vai dar prioridade às pessoas e
aumentar-lhes o rendimento disponível. Uma tirada de belo efeito mas que não se sabe bem o que pretende significar, pelo que se torna, por definição uma rematada tolice.
É a disseminação desta irresponsável série de balelas que se
vai instalando no subconsciente das pessoas, com uma valiosa ajuda de alguns
órgãos de comunicação social, que verdadeiramente me arrepia. Mais do que ouvir
tudo isto, horroriza-me sentir que este tipo de mensagem ainda cola no
subconsciente das pessoas que acabam por garantir o voto e democraticamente
eleger um partido reconhecidamente venal, incompetente e irresponsável, que não dá qualquer sinal de que alguma coisa possa mudar. Mudar, entenda-se, entre
eles, lá no Partido, já que no que respeita ao trilho que estamos a seguir nos
últimos 4 anos, parece haver pouco a mudar, salvo melhorar e aligeirar o peso
de um Estado inoperante e insaciável que a esquerda insiste em manter e
engordar.
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Etiquetas: Ai Portugal, socialismos, sufoco socialista
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