O voto mais ou menos secreto
O impulso incontrolável que certas personagens têm em dizer em quem votam. Ou em quem não votam. Como se o facto de as outras pessoas saberem
em que se vota ou não vota pudesse ter outra utilidade se não alimentar o ego
daqueles que aos costumes dizem nada. Porque no nada está implícita e mensagem
de que jamais votarão naqueles em que se esperaria votassem.
E na parte que me diz respeito resta ainda o registo de uma
vaidade estúpida que pode apenas relevar de personalidades mal alinhavadas a
que tem de se dar o devido desconto. E relativizar a importância que julgam
ter.
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Etiquetas: eleições, Manuela Ferreira Leita
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