A gift of nature
[1604]
As coisas estão a mudar. Para melhor.
A verdade é que consegui atingir a meia-noite de ontem sem ouvir, uma vez que fosse, qualquer alusão àquela centena e meia de mulheres trancadas numa fábrica dos Estados Unidos a quem a mão assassina dos patrões lançou fogo. Não foi bem assim, sabemo-lo hoje, mas foi o mote para a institucionalização do 8 de Março como o dia internacional da mulher.
Até a propaganda se vai mostrando cansada…
Houve uns ameaços, regozijo geral, entrevistas com mulheres brasileiras a berrar que se sentiam oprimidas pelo Bush e houve até um grupo de cerca de cem cidadãos (eles e elas, que “eles” também não perdem pitada) que caminharam até à Assembleia a gritar que as políticas têm de mudar. Não explicaram bem que políticas, mas também não era preciso. É uma rapaziada pouco exigente, esta. Se lhe dizem que as políticas têm de mudar eles concordam. Sobretudo no dia internacional da mulher, que é um dia propício à mudança.
Por acaso não li foi nenhuma palavra sobre a excisão genital feminina, o uso da mulher como utensílio sexual e de trabalho, a lapidação de adúlteras, os casamentos forçados, as burkas e outras maravilhas em que alguns países parecem ser peritos. Talvez porque sejam países sujeitos à humilhação que lhes foi imposta pelos “ocidentais”. Têm desculpa, portanto…
As coisas estão a mudar. Para melhor.
A verdade é que consegui atingir a meia-noite de ontem sem ouvir, uma vez que fosse, qualquer alusão àquela centena e meia de mulheres trancadas numa fábrica dos Estados Unidos a quem a mão assassina dos patrões lançou fogo. Não foi bem assim, sabemo-lo hoje, mas foi o mote para a institucionalização do 8 de Março como o dia internacional da mulher.
Até a propaganda se vai mostrando cansada…
Houve uns ameaços, regozijo geral, entrevistas com mulheres brasileiras a berrar que se sentiam oprimidas pelo Bush e houve até um grupo de cerca de cem cidadãos (eles e elas, que “eles” também não perdem pitada) que caminharam até à Assembleia a gritar que as políticas têm de mudar. Não explicaram bem que políticas, mas também não era preciso. É uma rapaziada pouco exigente, esta. Se lhe dizem que as políticas têm de mudar eles concordam. Sobretudo no dia internacional da mulher, que é um dia propício à mudança.
Por acaso não li foi nenhuma palavra sobre a excisão genital feminina, o uso da mulher como utensílio sexual e de trabalho, a lapidação de adúlteras, os casamentos forçados, as burkas e outras maravilhas em que alguns países parecem ser peritos. Talvez porque sejam países sujeitos à humilhação que lhes foi imposta pelos “ocidentais”. Têm desculpa, portanto…
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2 Comments:
Pois, a maior parte das pessoas desconhece que em 1857, morreram queimadas 130 mulheres, por fazerem greve, lutavam por 10 horas de trabalho em vez das 16 a que eram obrigadas, com baixos salários, e que só em 1910 na Dinamarca numa Conf.Int.de Mulheres foi decidido em sua homenagem criar o Dia Int. da Mulher.
maricel
É de lamentar, que isto não seja recordado, e apenas sirva para oferecer bom-bons e distribuir flores.
Já repararam....
Tudo o que é bom, e que é belo
é feminino,é mulher
É mulher a liberdade,
é a justiça e a verdade,
é mulher a poesia.
É mulher toda a beleza,
a água, a faternidade,
é mulher a literatura,
a música e a pintura,
É mulher a fantasia.
Até a Paz é mulher,
a cor, a luz, a riqueza,
a instrução e a flor,
a Terra, a Lua, a semente,
é mulher a Natureza.
Tudo o que existe de belo
é feminino, é mulher.
É mulher até a esperança,
a saúde e a vitória,
a Nação e a glória,
a ciência e a amizade.
É mulher a felicadade!
É mulher a própria vida!
FINA D'ARMADA
(Âncoras e Horisontes)
maricel
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