quinta-feira, março 08, 2007

Os reizinhos



[1601]

quem se mate por se sentir vítima da estúpida burocracia portuguesa. Burocracia que nem sempre o é como tal, mas apenas resultado de gente que já que não consegue ter mais nada, tem um rei (zinho) na barriga e se diverte a complicar a vida à grei. E há quem se mate para conseguir, um dia, reunir as condições para ter o tal reizinho na barriga que há-de fazer com que alguém se mate por, etc., etc..

Feitios, como diria uma avozinha sábia que tive. Mas o Estado vai resolver isto com o mais acabado exemplo de sovietização do aparelho de estado de que tenho memória em vida. Pena que isto acabe em caça às bruxas, promoções de compadres, assassinatos de carreiras de gente decente, aumento de consumo de leitões, cabritos e comissões bancárias de transferências bancárias e tudo fique na mesma. Porque isto não é uma questão de informação cruzada. É uma questão de formação, mesmo. E mentalidade e sentido de cidadania. Coisas em que, afinal, somos muito pobrezinhos. Com a agravante de sermos pobrezinhos e (ia a dizer f… da p… mas contive-me) mauzinhos como as cobras.


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