sábado, julho 01, 2017

Família





Clicar na foto para se perceber que tenho cabelo, a luz artificial mesmo em cima é que causa uma ilusão de óptica...

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My Johannesburgers... :) FILHO (uma espécie de irmão mais novo já que fui pai dele em tenra idade... NORA (nome mais feio que havíamos de arranjar para as mulheres dos nossos filhos, vem-me logo à cabeça coisas, como "cabrestante" e o inevitável burro de olhos vendados a andar à volta - Antoinette, there is no possible decent translation for this, please ask Pedro :); NETO (também horrível, lembra-me logo um jogador de futebol e NETA, pior ainda, por ser um inaceitável momento de machismo e misoginia, entenda-se… arranjam nome para os filhos dos fihos e para as filhas…”invagina-se “ a coisa e fica resolvido. 


Este jantarinho da foto faz hoje exactamente 1 ano e o FB lembrou-mo, num restaurante em Bedfordview, onde comemos baby calamari, uma coisa que os sul-africanos não sabiam que se comia há poucos anos atrás, swear to God, julgavam que o calamari, ou squid, serviam apenas de isco para os pescadores, aqui está um contributo válido dos portugueses para os hábitos alimentares sul-africanos que, hoje, adoram choco, lula, já não passam sem expresso-coffee, salivam só de dizer piripiri-chicken (ask Nando’s), vulgarizaram o "prego", deixando de lhe chamar steak roll e até já acham que o steak and kidney pie é uma infeliz invenção dos "pommiees" ou "souties", que é como os sul-africanos designam carinhosamente os "bifes” ingleses. Pommiees não sei bem porquê... souties, porque dizem que o ingleses vivem com uma perna no UK e outra na RAS e as "balls" no mar - sout for salt... :).

O FB é simpático em trazer estes momentos mas podia escolher melhor as fotos. Estou farto de lhe dizer que fotos que me são tiradas sob luz artificial me fazem parecer careca quando, afinal, eu tenho é cabelo ralo… !!! e como é angustiante olhar para o meu filho e pensar que na idade dele eu também tinha um cabelo daqueles.

A Antoinette é uma nora incrível e o único defeito que tem é de ser enraizada em franceses, coisa com que tenho uma inexplicável embirração. Mas é um amor de miúda, tanto os filhos como o marido são gente de sorte por tê-la.

Os netos… pois, a Monique é a menina mais bonita a sul do Equador e o Nelson o mais inteligente. Uma questão de genes…

E o pai/avô/sogro que, como já se desconfia, sou eu, revê com alegria estes momentos que bem podiam ser mais não fosse tão longe. Mas vai dando de vez em quando. Além de que eles quando cá vêm, comem uma alheira e acham uma delícia, acham uma graça infinita aos eléctricos e aos tuku-tuku, bebem uma bica e depois lá vão eles porque lá é que é bom. Se calhar têm razão…

Isto de ter família longe é chato. O que vale é que tenho mais uma filha aqui bem perto (Helsínquia) e outra aqui à mão, à Graça, mais perto ainda, ainda que com intervalos de “have a visual” mais ou menos semelhantes.

NOTA - E vai  outro post sem falar no... nele!


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