A graça e o tique
Ontem abriu a Feira do Livro em Lisboa. Lá fui cumprir uma
certa peregrinação e confesso que me desiludiu um pouco a ausência de novidades.
Mas fica o sol, fica o enquadramento único daquela parte de Lisboa, ficam as
pessoas percorrendo os stands, fica aquela sensação de paz que releva da
consulta de vários autores expostos e de uma ou outra novidade, sobretudo em
matéria de biografias.
E fica o sol. Aquele sol radioso que filtra e produz a mais
vívida luz que alguma vez encontrei em várias cidades que conheço. Mas faltou
qualquer coisa. Porque este ano, a Feira, por muito bonita que esteja (e
glosando um tal de João Maria Tudela cantando sobre Moçambique), por muito bem
que o sol lhe fique, faltou-lhe a graça e faltou-lhe o tique dum sorriso de
mulher.
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Etiquetas: coisas boas, coisas bonitas, feira do livro
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