sexta-feira, maio 27, 2016

A graça e o tique



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Ontem abriu a Feira do Livro em Lisboa. Lá fui cumprir uma certa peregrinação e confesso que me desiludiu um pouco a ausência de novidades. Mas fica o sol, fica o enquadramento único daquela parte de Lisboa, ficam as pessoas percorrendo os stands, fica aquela sensação de paz que releva da consulta de vários autores expostos e de uma ou outra novidade, sobretudo em matéria de biografias.

E fica o sol. Aquele sol radioso que filtra e produz a mais vívida luz que alguma vez encontrei em várias cidades que conheço. Mas faltou qualquer coisa. Porque este ano, a Feira, por muito bonita que esteja (e glosando um tal de João Maria Tudela cantando sobre Moçambique), por muito bem que o sol lhe fique, faltou-lhe a graça e faltou-lhe o tique dum sorriso de mulher.


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