segunda-feira, maio 23, 2016

Os afectos de Marcelo



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“Já disse várias vezes que o engenheiro António Guterres é a figura mais brilhante da minha geração e considero que ele foi, porventura, o primeiro-ministro mais amado de Portugal”

Marcelo Rebelo e Sousa

Almocei sozinho e fui lendo as gordas do DN, avulso. Tropecei nesta pérola, logo agora que tenho andado retirado das escritas (o que me faz recear que a opinião de Lobo Antunes sobre Pessoa trasponha as barreiras entre os génios e as pobres criaturas que escrevem modestos blogues).

Voltando à pérola, li aquilo e senti que Marcelo tentou fazer de mim um idiota, coisa que, confesso, não me dá jeito por aí além e que particularmente me irrita. Para além de que em matéria de brilho, eu, que até sou, mais coisa menos coisa, da idade de Marcelo, conheço um punhado de políticos cujo brilho faria parecer Guterres um bafo de CO2 numa vidraça fria, numa fria tarde de Inverno. Já o pormenor de ser amado, há gente para tudo

É por estas e por outras que eu acho que isto está tudo ligado.


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