Depois dizem que a culpa é dos angolanos...
Hoje conheci uma ponte que ganhou honras de nome próprio em
Luanda – a Ponte Molhada. E porquê? Porque a ponte foi feita (e refeita) uma
meia dúzia de vezes. Com sol, o rio passa por baixo. Quando chove o rio passa
por cima. E molha a ponte. E o «camundongo», realista, aceita com resignação a
engenharia civil de uma empresa de obras públicas (não, não é portuguesa) que
ainda não conseguiu atinar com «a distância entre um ponto do espaço e o plano horizontal
de projecção», vulgo cota (ou quota, BR), uma coisa que se aprende em geometria
descritiva nos primeiros anos do secundário. E daí a adoptar a designação de Ponte
Molhada com a mesma lógica com que nós chamamos Cabo Raso ao Cabo Raso foi um
passo.
Hoje passei na Ponte Molhada, ou melhor, não passei… porque
a empresa de engenharia está, de novo, a fazer um novo pavimento. Segundo o
motorista que me transportava, com a mesma cota do anterior.
Quando faz sol
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Etiquetas: angola, ciência e técnica
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