Mas o que é que eu tenho a ver com isto?
Quando um cantor sofrível emigra porque diz que não está para ser governado por um bando de incompetentes em quem não votou e faz disso
um facto político, com a benévola complacência e cumplicidade da comunicação
social, está a ofender, literalmente, aqueles que há cerca de trinta e tal anos
emigraram, mas à força. Por estarem a ser manipulados, peças de entretém nas
mãos de um punhado de loucos encartados que acharam que toda a gente devia
achar como eles. E, assim sendo, não tiveram outra alternativa se não pegar nas
bikuatas (FT não deve saber o significado de bikuatas mas não me apetece explicar-lhe),
nos filhos e no papagaio e rumar para um sítio qualquer onde não os roubassem ou
matassem.
Parece que as notícias dos últimos dias giraram à volta do
restaurante de um homem de barbas (parece que se chama Barbas, também), que o
mar danificou, e que aparece imenso na televisão a zangar-se com toda a gente, e
com a emigração de um cantor que não gosta das pessoas em que os outros votam mas
ele não vota. Uma maçada. Sinal dos tempos.
*
*
Etiquetas: angústias do socialismo, comunicação social, Fernando Tordo
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home