É a vida, já dizia o outro
Tenho alguma dificuldade em entender a surpresa e desencantamento
dos franceses perante Hollande. Ao fim e ao cabo, se Hollande não fez mais que
seguir a habitual trilha mentirosa, demagógica e patética dos socialistas até
se ver confrontado com a realidade dos factos, já os eleitores tinham obrigação
de saber o que a casa (socialista) gasta. Por isso, democraticamente, não têm
do que se queixar. Estão a comer da comida que puseram no prato.
Por cá, a coisa também já tem menos impacto. Ou não deveria
ter. Espantam-se as almas com os divórcios socialistas, verifica-se os silêncios
cúmplices dos socialistas do costume, desde os inflamados versos de Alegre aos
orgasmos múltiplos dos idiotas úteis que não se cansaram de emular Hollande, nem
de se vangloriar com a, finalmente, vanguarda socialista que se vislumbrava, de
novo, ao virar das esquinas francesas, cheias de imensos amigos erm cada uma delas. França que, de repente, deveria mudar o seu
moto para Liberté, Égalité, Fraternité ET Austerité. Se possível, sem se
rirem.
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Etiquetas: angústias do socialismo, Hollande
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