quarta-feira, janeiro 05, 2011

Alegre diz querer país limpo e exige explicações a Cavaco


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Eu também acho. Nalguma coisa eu haveria de concordar com Alegre. Ele quer um país limpo e eu também, juro. Sobretudo se começarem pelo líder, com uma vassourada bem dada que o leve para longe. Depois dele, é indiferente. Bem podem vassourar a eito pelos Ruis não sei das quantas… qualquer coisa, aqueles que ganham dois milhões de euros para convidar o Figo para o mata-bicho, os pilha-gravadores, a malta dos Fripóres, das faces ocultas, dos robalos, dos Césares, das tesouradas, das escutas, das pressões sobre magistrados, das casas-pias, das scuts que não iam custar nada ao povo, do inglês técnico, das sondagens, das escrituras desaparecidas, dos cursos domingueiros, das sucatas, das obras faraónicas, da má educação, da perseguição a jornalistas, da pesporrência, da clientela abrantina que rosna, da clientela literária (essa mesmo, da literatura…) que rima, da clientela a quem pagam para ir dizer disparates para a RTP-N. Varrer. Varrer tudo. Mas varrer bem. Que este pessoal devia pagar com língua de palmo o pântano que nos tem legado em nome do povo, das pessoas, da justiça, da solidariedade, do «há vida para além do défice» e contra os interesses instalados, os poderosos, os banqueiros e os sabotadores do estado social. Que esta gente inculta, impreparada, men-ti-ro-sa, venal e sem estofo de fazer ou ter feito seja o que for devia ser varrida, concordo com Alegre. No fim, ele podia varrer-se a ele próprio. Fazia uma última cara de mau, como aqui neste vídeo, esgrimia mais meia dúzia de patetices e vacuidades e talvez a varridela ajudasse a começarmos com outra gente, alguma dela quiçá merecedora de vassoura, também. Mas, logo se via. Para já sempre viria gente com tradição de obra feita, sempre que os socialistas deixam um intervalinho antes de virem e «pantanizarem» tudo outra vez.

Chega. Vão. E já vão tarde. Varridos ou de motu próprio e na paz do Senhor. E não se esqueçam de desligar as ventoinhas, os carros eléctricos e os Magalhães. Já é uma questão de higiene.

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5 Comments:

At 5:02 da tarde, Anonymous Vitor Correia de Azevedo disse...

Gostei da clareza com que ilustrou o que necessita ser varrido em Portugal. No entanto, deixe ficar as ventoinhas, os carros eléctricos e os Magalhães. Podem dar jeito!!

 
At 11:13 da tarde, Blogger Carlos Araujo disse...

Por falar em 'há vida para além do déficit' alguém já perguntou ao Teixeira dos Santos quanto é que é o PIB de Portugal? Com tantos milhões na cabeça, tantas emissões de OT's, tantas idas a Bruxelas, tantas contas no Excel, será que ele acerta à primeira? Se calhar teríamos uma surpresa.

 
At 7:16 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Vítor Correia de Azevedo
Parece que a energia eólica não sai assim tão barata... os carros eléctricos, esforço-me por entender como que «esperas» de 10 minutos para carregadelas de 60 min de autonomia, para não falar das bichas de espera nas áreas de serviço poderão resolver a situação. Quanto aos Magalhães... a situação é por demais evidente para merecer sequer discussão.
Um abraço

 
At 7:17 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Carlos Araujo

Se ele tiver dúvidas é só perguntar ao Guterres... depois «é só fazer as contas»
:)

 
At 7:19 da manhã, Blogger Nelson Reprezas disse...

Carlos Araujo

Afinal há um blogue... e não é que funciona? Pelo menos funcionava a 1 de Maio de 2009... o que falta agora?
:)

 

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