Tá feia a festa, pá
Maria de Lurdes Rodrigues foi ministra de educação e do que
me lembro, zangava-se imenso com aquela estranha criatura comunista que vai
ditando, tragicamente, os cânones da educação em Portugal e que dá pleo nome de Nogueira.
Maria de Lurdes, mais tarde, foi confrontada com críticas
severas sobre os milhões desbaratados num tal “Parque Escolar”, coisa que, se
não estou em erro, derivou ainda da paixão de Guterres pela educação e do tempo
em que ele, ao som de Vangelis, ia dizendo que o país iria ser o paraíso na
terra, sem serpentes nem maçãs. Maria de Lurdes teve a desfaçatez de afirmar,
numa qualquer entrevista, que ao contrário da voz popular, o “Parque Escolar”
foi uma “verdadeira festa”. Aquele tipo de discurso, formatado, em que os
socialistas são exímios para se desculparem daquilo em que acham que não têm
culpa nenhuma e que a mesma é sempre dos outros.
A realidade mostra hoje que não foi festa nenhuma, foi mais
uma nefasta acção dos socialistas em geral e de alguns deles em particular.
Pelo meio, parece que houve uma cadeia de jeitinhos e nepotismo militante que
chegou mesmo a levar Maria de Lurdes a tribunal onde, salvo erro, foi condenada
e, mais tarde, declarada inocente, em fim de festa.
Hoje há notícias como esta que, infelizmente, não é filha
única. E são estas coisas que acabam por criar energúmenos e lixo só para
chatear o Pacheco Pereira, o Miguel Sousa Tavares e o António Vitorino. Mas, um
dia estas almas sábias e impolutas resolvem as “festas” e vamos ter um mundo
melhor. Sem o lixo nem os energúmenos que o lixo e os energúmenos correntes dizem
que enxameiam as redes sociais.
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Etiquetas: Ai Portugal, insuficiências (honrosas) do socialismo, Parque Escolar
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